terça-feira, 17 de abril de 2007

Mozart, VW, O.Médio, Oscar, PAC e Líbano

milton fernandes

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atualidades 12/04/2007 01
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milton fernandes 12 de Abril de 2007 17:36
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26/01/2006 - 21h59

Mozart integra Santíssima Trindade da melhor música de todos os tempos
RICARDO FELTRIN
Editor-chefe da Folha Online

Há uma velha máxima cristã, usada geralmente para rebater críticas alheias, que diz : "Nem Jesus Cristo conseguiu agradar a todos". Aparentemente a frase vale não só para Jesus, mas para todos os grandes gênios da humanidade. De Shakespeare a Einstein, de Goethe a Van Gogh, não há ser humano, por mais brilhante que seja, que escape da pena ou da sanha dos invejosos, dos tolos ou dos ignorantes.

No dia em que o mundo --melhor dizer o universo-- comemora os 250 anos do nascimento de Wolfang Amadeus Mozart, não poderia ser diferente. Era previsível que alguém tentaria jogar alguma lama no gênio, já que, sabe-se, uma das táticas reptícias que os medíocres usam para chamar a atenção para si é escolher uma boa efeméride para espirrar seu veneno no próximo, esteja ele vivo ou morto.




Divulgação



Mundo comemora hoje 250 anos do nascimento de Mozart

Para dar nome aos bois, o medíocre em questão é o crítico e jornalista Norman Lebrecht, 54, conhecido no Brasil pelo pretensioso, porém raso "O Mito do Maestro" (Civilização Brasileira, 2002). Em artigo no mínimo arrogante, publicado inicialmente na revista "La Scena Musicale" e reproduzido no último domingo pelo caderno "Mais", da Folha, o senhor Lebrecht acusa Mozart de ter seu valor musical "sobrevalorizado" (pelo mundo todo), afirma que o músico não passava de um "esnobe" e que, "em sua ânsia por glória", só fez "atrair musicalmente as graças dos ricos e poderosos".

Lebrecht não mereceria mais que um "tsk, tsk" e um meneio de cabeça com essas sandices, não fosse "Mozart" o nome citado por sua boca venenosa. Lebrecht finge esquecer que, desde os cinco anos de idade, carregado pelo pai Leopold por toda Europa para apresentar sua genialidade precoce, e sob uma educação feudal, o pequeno Mozart não tinha condições ou discernimento suficientes para tomar nas mãos seu próprio destino. Quando adulto --assim como alguns críticos-- obviamente ele dependia de poderosos para bancar seu sustento. Mas Mozart dava aulas. Fazia recitais. Compunha sob encomenda. Para um esnobe, até que ele se comportava como um operário. Sobre a "sobrevalorização", bem... vamos parar por aqui com o medíocre e festejar o gênio.

Mitos, lendas e verdades

Além da sua música, que pode ser classificada como de caráter sinfônico-celestial, e de uma infinita facilidade para criar quaisquer temas, sejam os mais simples, alegres e doces (como a famosa Sonata em Dó Maior K 545, tão adorada pelos iniciantes de piano), sejam os mais profundos e dolorosos (como o Réquiem), seja sobrepondo cordas a sopros delicados como o oboé --cujo timbre era uma das sua grandes paixões--, a minúscula vida de Mozart (1756-1791) também foi fértil em mitos e lendas. A contribuição para histórias irreais a respeito de Mozart começou apenas 40 anos após sua morte, quando as primeiras biografias começaram a sair.

Em 1897/98, Nikolay Rimsky-Korsakov (1844-1908) contribuía com a solidificação de mais uma lenda ao escrever a ópera "Mozart e Salieri", na qual o compositor italiano era apontado como suposto homicida, acusado de tentar envenenar o jovem austríaco por pura inveja.

A mesma ficção seria retomada quase 90 anos depois pelo diretor Milos Forman no maravilhoso filme "Amadeus" (de 1984, ganhador de 8 Oscar). O resultado é que ainda hoje há pessoas que acreditam que Antonio Salieri (1750-1825) é o grande vilão da vida de Mozart, apesar de não existir uma só remota prova a respeito. Nada mais injusto também para Salieri, que merece figurar na lista de bons músicos do século 18. Não a dos geniais, mas a dos bons.

Há poucas dúvidas de que Mozart era de fato um "crianção", um sujeito temperamental e irreverente na vida social. Desde criança demonstrava ter a saúde frágil. Aparentemente tinha tendência a exagerar nos prazeres, por mais que tenha passado anos e anos escrevendo ao pai insistindo que vivia à beira da privação, apenas para o trabalho. Costumava finalizar suas cartas sempre com um "de seu filho mais obediente". Rá!

Ao mesmo tempo em que tinha uma inesgotável capacidade de criar, escrever e memorizar música, Mozart aparentemente tinha uma dificuldade imensa em lidar com os aspectos corriqueiros da vida. Era, sim, vaidoso ao ponto de desancar alunas que diziam ter como objetivo de vida "tocar tão bem" quanto ele. Aos seus ouvidos isso soava como uma pretensão alheia descabida, embora certamente fosse uma forma enviesada de um aluno elogiar seu idolatrado professor.

Seu temperamento explosivo também lhe causou problemas sociais durante toda sua curta vida. Quando se achava senhor da razão, não hesitava em trocar impropérios com qualquer um, fosse seu colega de profissão ou fosse algum bispo arrogante. E, nesse último exemplo, é claro que ele só tinha a perder naquela sociedade.

O gênio perdulário

Embora jamais tenha sido aquinhoado com um grande montante, aparentemente Mozart passou a vida toda gastando tudo o que ganhava, sem tempo, chance ou capacidade para poupar. Isso o diferenciava --e muito-- de outros gênios como Bach e, especialmente, Beethoven, que passaram sua existência preocupados, se não em enriquecer, ao menos em ter uma velhice sem sobressaltos. Tanto faz, porque afinal Mozart jamais chegaria até lá.

Se por um lado era sintonizado com um mundo mágico quando compunha música, na vida real Mozart era absolutamente identificado com o materialismo e o machismo daquele universo patriarcal. Um exemplo prosaico: ao saber que a irmã, Maria Anna (a Nannerl, 1751-1829), se encontrava adoecida havia mais de um mês, Wolfang nem questiona os sintomas e já sugere a cura em uma carta: "Você precisa se casar".

Difícil imaginar o que Mozart teria feito se tivesse vivido mais dez anos, por exemplo. Haveria espaço para algo além das cerca de 600 obras diferentes que fez em apenas 35 anos de vida? Aí se incluem sinfonias, óperas, concertos, oratórios, serenatas, quartetos e quintetos, sonatas para piano e/ou violino, missas e até um réquiem. Sem contar outras inúmeras composições que se perderam ou ainda estão ocultas para o público.

O gênio sem túmulo

Assim como ocorreu com Bach, cujos restos mortais não estão no túmulo localizado na Thomaskirche, em Leipzig (Alemanha), vizinha ao pequenino museu Bach --por mais que o governo local insista, obviamente por interesse turístico--, também não se sabe onde os restos de Mozart foram depositados.

Tampouco sabemos alguma coisa sobre a causa real de sua morte. Uns falam em pneumonia, outros em tuberculose e, mais recentemente, sugeriu-se até morte por intoxicação alimentar. Tudo não passa de especulação. A verdade talvez nunca venha à tona.

Para saber realmente quem foi Mozart --além da audição de sua música-- uma sugestão é o livro "Cartas Vienenses", lançado em 2004 pela editora Veredas (282 pags.). A obra traz 197 cartas escritas por ele, entre outros destinos, a seu pai, à sua irmã, à sua mulher e grande amor, Constanze Weber --a quem ele chamava amavelmente de "querida e boa mulherzinha".

A última carta foi enviada apenas cerca de três meses antes dele morrer. O livro termina com o emocionante relato, por Sophie, uma de suas cunhadas, dos momentos que precederam sua morte.

Com "Cartas Vienenses" é possível montar um quadro fiel desse gênio que, ao lado de Bach e Beethoven, compõe a Santíssima Trindade da melhor música de todos os tempos. Amém.

Leia mais











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12/12/2006 - 09h41

Obra completa de Mozart é disponibilizada gratuitamente na internet
da Folha Online
com Reuters, em Londres

A comemoração do 250º aniversário do compositor Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) ao longo de todo o ano termina com a disponibilização gratuita na internet de sua obra completa.




Reprodução



Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

A Fundação Internacional Mozart (www.mozartitalia.org), em Salzburgo (Áustria), publicou no site www.mozarteum.at partituras de mais de 600 obras do compositor.

Com cerca de 24 mil páginas de partituras, os visitantes poderão localizar sinfonias, árias ou mesmo linhas específicas de determinada música. "Tivemos 45 mil acessos nas primeiras duas horas. Não esperávamos tanto", disse o diretor do programa, Ulrich Leisinger, à Reuters.

Ao Digitar "Pamina", por exemplo, da ópera "A Flauta Mágica", o internauta encontrará a partitura das cinco árias, assim como textos de crítica com comentários dos trechos.

A versão disponibilizada na internet é a cópia digitalizada de "Mozart Nova Edição" (Die Neuen Mozart-Ausgabe), publicada pelo selo Barenreiter, de Kassel (Alemanha).

A edição é considerada a melhor das edições de Mozart. Segundo Leisinger, a Barenreiter recebeu US$ 400 mil pelos direitos de publicação digital. O projeto é financiado pelo Instituto de Humanidades Packard, de Los Altos (Califórnia).












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21/08/2006 - 18h19

Volks confirma possibilidade de fechamento de fábrica no ABC
da Folha Online

A Volkswagen do Brasil confirmou hoje a possibilidade de fechar a fábrica localizada em São Bernardo do Campo se não chegar a um acordo com sindicatos para implementar seu plano de reestruturação até 2008.

Inaugurada na segunda metade da década de 50, durante o governo Juscelino Kubitschek, a fábrica do ABC produz modelos como Kombi, Polo, Fox e Gol e conta com 12.400 funcionários. Foi nessa fábrica que a Volks produziu seu primeiro veículo no Brasil, uma Kombi, que tinha 50% de suas peças produzidas no país --antes a empresa chegou a montar veículos em um armazém na cidade de São Paulo, mas só com peças importadas.

Hoje a unidade localizada na rodovia Anchieta é a maior das cinco fábricas da montadora alemã no país. A unidade, entretanto, é considerada pela direção da empresa a 'mais problemática' --ou seja, a menos competitiva.

Durante reunião dos dirigentes da Volks com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC nesta manhã, "a empresa alertou que, sem acordo, a fábrica Anchieta não terá condições de concorrer a novos investimentos, o que inviabilizaria o futuro das suas operações em curto prazo", diz nota da empresa.

No total, a Volks já havia informado anteriormente que planejava demitir entre 4.000 e 6.000 funcionários até 2008 nas unidades do ABC, Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR).

Em São Bernardo, a Volks falava em demitir 3.672 pessoas, mas informou hoje que poderão ser cortados até 6.100 funcionários sem o acordo somente nessa unidade.

A montadora alemã afirma que em setembro sua matriz na Alemanha vai decidir sobre locais onde serão realizados novos investimentos, o que aumenta a importância do acordo.

Sem a redução de pessoal, a empresa acredita que a produção diária de 900 veículos na unidade terá uma queda de 300 a 400 unidades nos próximos anos.

"Com um nível de produção bem inferior ao atual provocado pela ausência de investimentos, os já elevados custos fixos da unidade se tornarão ainda maiores. É difícil imaginar que um complexo industrial do porte da Anchieta continue operando com um volume de produção tão reduzido. Portanto, caso não tenhamos novos investimentos, o risco da operação ser encerrada é real", disse Josef-Fidelis Senn, vice presidente de Recursos Humanos da Volkswagen do Brasil.

Além das demissões, que prevêem um incentivo financeiro para os que vierem a ser desligados, Volks quer que o acordo inclua também ajustes na participação da empresa no plano de saúde, no valor da participação nos resultados pago aos trabalhadores e no sistema do banco de horas, entre outras coisas.

A empresa justifica as demissões com o prejuízo dos últimos oito anos e com a pressão da valorização do real ante o dólar, que reduzirá em 40% as exportações até 2008.

As demissões na fábrica da Anchieta apenas poderão ocorrer a partir de 21 de novembro, quando termina o acordo de estabilidade de emprego na unidade.

O sindicato informou que vai fazer amanhã, às 14h30, uma assembléia na fábrica de São Bernardo para decidir quais ações serão tomadas pelos metalúrgicos.






Perdido por um, perdido por mil


por Redação CartaCapital


Hostilizado pelo Ocidente e com pouco a perder, o governo de Teerã escala o confronto com a captura de marinheiros britânicos





Na sexta-feira 23, uma flotilha do Irã capturou uma lancha com 15 marinheiros britânicos, incluindo uma mulher, Faye Turney, nas águas disputadas nas quais se juntam o Tigre e o Eufrates, conhecidas com Chatt el-Arab (Costa Árabe) pelos árabes e como rio Arvand pelos iranianos. Faye apareceu na tevê iraniana usando véu e com um cigarro na mão.





Em 1937, Londres impôs a Teerã um tratado pelo qual a margem iraniana seria a fronteira. Todo o canal pertenceria ao Iraque, à época satélite britânico. Em 1969, porém, o xá Reza Pahlevi denunciou o tratado. Iniciou-se uma série de escaramuças encerradas em 1975 por outro acordo, segundo o qual o canal foi dividido ao meio. Em 1980, encorajado pelos EUA, Saddam Hussein declarou o pacto nulo, invadiu o Irã e iniciou uma guerra de oito anos, ao cabo da qual foi obrigado a recuar e aceitar a divisão das águas.





Segundo Teerã, a captura teria se dado em suas águas territoriais, a 1,5 quilômetro da fronteira. Para Londres, os marinheiros deixavam um cargueiro indiano que acabavam de inspecionar do lado iraquiano, a 3,14 quilômetros da divisa. Já para Craig Murray, ex-embaixador britânico, a fronteira marítima nunca foi definida na embocadura, onde o caso ocorreu. Na prática, não existe.





O Reino Unido suspendeu seu comércio – já praticamente inexistente – com o Irã e pediu apoio ao Conselho de Segurança e à União Européia para novas sanções. Seja qual for a real localização do incidente, o presidente Ahmadinejad o usa tanto para retaliar os anglo-americanos que detiveram cinco funcionários seus no Iraque, quanto para despertar sentimentos patrióticos e calar a oposição. Com o isolamento e as ameaças que já pesam contra seu país, não há muito que os ocidentais possam acrescentar para intimidá-lo.





09/04/2007 - 10h37 - Atualizado em 09/04/2007 - 11h40

Irã diz que não vai ceder à pressão em seu programa nuclear
Plano do país é ter cerca de 3.000 centrífugas de enriquecimento na central de Natanz.
Com isso, seria possível ter bomba em um ano; iranianos reiteram intenções pacíficas.
Parisa Hafezi Da Reuters

ALTERA O
TAMANHO DA LETRA

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O Irã não irá se curvar à pressão de países que tentam impedir Teerã de continuar com seu programa nuclear, disse nesta segunda-feira (9) o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

"O Irã não vai ceder à pressão e continuará com seu programa nuclear", disse Ahmadinejad, acrescentando que as potências mundiais estão usando o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas como uma "ferramenta" para bloquear o progresso do Irã.



O presidente iraniano declarou que seu país "entrou no grupo de países que produzem combustível nuclear em nível industrial", o que significa que já dispõe de pelo menos 3.000 centrífugas para enriquecer urânio.

Ahmadinejad fez suas declarações durante um ato de comemoração do Dia da Energia Nuclear realizado hoje na central de Natanz, a cerca de 300 quilômetros ao sul de Teerã, e transmitido ao vivo pela televisão iraniana.

O anúncio também representa um desafio direto ao Conselho de Segurança da ONU, que havia determinado que Teerã parasse esse projeto.



"Celebramos hoje a entrada do programa nuclear no estágio industrial", declarou Gholamreza Aghazadeh, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, na central de enriquecimento de urânio de Natanz.



Os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, suspeitam que o programa nuclear do Irã tem como objetivo a produção de armas atômicas. O país asiático diz que sua única intenção é gerar eletricidade.



"Agora, ao começar a produção em massa de centrífugas de enriquecimento de urânio, e ao iniciar o enriquecimento em escala industrial, damos outro passo no desenvolvimento do Irã islâmico, vendo os frutos de anos de esforços", afirmou Aghazadeh.



O Irã, que de acordo com diplomatas já instalou quase mil centrífugas de enriquecimento de urânio em Natanz e anunciou o aumento de número de centrífugas para 3.000, teria material para montar uma bomba em um ano, se quisesse, de acordo com especialistas ocidentais.



Festa

Para marcar o feito, a televisão estatal iraniana exibiu uma programação mostrando como se faz o enriquecimento e quantas instalações nucleares países como os Estados Unidos e a França possuem. A TV afirmou que o progresso nas pesquisas atômicas é uma fonte de "orgulho nacional no mais alto grau".



O Irã diz que está aberto a novas negociações com a ONU, mas que não vai parar o enriquecimento como pré-condição para as conversas. "Estamos prontos a negociar e chegar a um acordo com os países ocidentais, de forma a encerrar as preocupações deles com o Irã nuclear sem que, ao mesmo tempo, isso detenha nosso desenvolvimento científico", disse o principal negociador nuclear do país, Ali Larijani.








10 de março, 2007 - 15h37 GMT (12h37 Brasília)

Premiê do Iraque pede ajuda de vizinhos para conter violência
O premiê iraquiano, Nouri Al Maliki, disse, neste sábado, que seu país necessita da ajuda de países vizinhos para combater o que chamou de "terrorismo".

"O Iraque está na linha de frente do combate ao terrorismo mundial, necessitando de muita cooperação, especialmente de países vizinhos", disse Maliki.

Maliki falou na abertura de uma conferência em Bagdá que reúne representantes dos Estados Unidos, outros membros do Conselho de Segurança da ONU e países vizinhos do Iraque.

A conferência de um dia marcou a primeira vez em anos que o Irã e a os Estados Unidos dialogaram.

Primeiro passo

Os EUA vêm acusando o Irã e a Síria de estimular a insurgência e os conflitos sectários no Iraque.

Suspeita-se que o Irã apoie grupos xiitas iraquianos, enquanto outros países árabes, como a Arábia Saudita, apoiem facções sunitas.

Analistas dizem que as expectativas para o encontro deste sábado devem ser limitadas.

Para eles, após este primeiro passo, deve acontecer um encontro ministerial em abril.

Esperança e bombas

Mas o correspondente da BBC em Bagdá, Jim Muir, disse que o Irã e a Arábia Saudita vêm tentando, recentemente, encontrar uma solução pacífica paras conflitos no Líbano e na Autoridade Palestina.

Existe esperança, diz ele, de que o Iraque possa se beneficiar de negociações semelhantes.

Também em Bagdá, neste sábado, um carro-bomba matou 20 e feriu 40 pessoas na região xiita de Cidade de Sadr.

Dois morteiros foram ainda lançados nas proximidades de onde a conferência está sendo realizada, mas ninguém ficou ferido.



ENTREVISTA


José Mindlin

Cinema
Vencedores do Oscar 2007
Confira os ganhadores da 79ª cerimônia do Oscar, que aconteceu domingo, 25 de fevereiro/07, em Hollywood

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O cineasta Martin Scorsese, sete vezes indicado (cinco como diretor e duas como roteirista), finalmente levou sua estatueta de melhor diretor, por Os Infiltrados. A produção venceu ainda o prêmio máximo da academia, o Oscar de melhor filme.

MELHOR FILME

Os Infiltrados

Disputou com:

· Babel

· Cartas de Iwo Jima

· Pequena Miss Sunshine

· A Rainha

MELHOR DIRETOR

Martin Scorsese, Os Infiltrados

Disputou com:

Alejandro González Iñárritu, Babel
Clint Eastwood, Cartas de Iwo Jima
Paul Greengrass, Vôo United 93
Stephen Frears, A Rainha
MELHOR ATOR

Forest Whitaker, O Último Rei da Escócia

Disputou com:

Leonardo DiCaprio, Os Infiltrados
Peter O'Toole, Venus
Ryan Gosling, Half Nelson
Will Smith, À Procura da Felicidade
MELHOR ATRIZ

Helen Mirren, A Rainha

Disputou com:

Judi Dench, Notas de um Escândalo
Kate Winslet, Pecados Íntimos
Meryl Streep, O Diabo Veste Prada
Penelope Cruz, Volver
ATOR COADJUVANTE

Alan Arkin, Pequena Miss Sunshine

Disputou com:

Djimon Hounsou, Diamante de Sangue
Eddie Murphy, Dreamgirls — Em Busca do Sonho
Jackie Earle Haley, Pecados Íntimos
Mark Wahlberg, Os Infiltrados
ATRIZ COADJUVANTE

Jennifer Hudson, Dreamgirls — Em Busca do Sonho

Disputou com:

Abigail Breslin, Pequena Miss Sunshine
Adriana Barraza, Babel
Cate Blanchett, Judi Dench, Notas de um Escândalo
Rinko Kikuchi, Babel
ROTEIRO ORIGINAL

Pequena Miss Sunshine, Michael Arndt

Disputou com:

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ROTEIRO ADAPTADO

Os Infiltrados, William Monahan

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Borat: o Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Casaquistão Viaja à América
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Deliver us from Evil
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The Lives of Others , Florian Henckel von Donnersmarck (Alemanha)

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Dias de Glória (Argélia)
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Water (Canadá)
LONGA DE ANIMAÇÃO

Happy Feet , George Miller

Disputou com:

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TRILHA SONORA

Babel, de Gustavo Santaolalla

Disputou com:

O Segredo de Berlim
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A Rainha
CANÇÃO ORIGINAL

I Need to Wake up (Melissa Etheridge), de Uma Verdade Inconveniente

Disputou com:

Listen (Henry Krieger/Scott Cutler/Anne Preven), de Dreamgirls — Em Busca do Sonho
Love You Do (Henry Krieger/Siedah Garrett), de Dreamgirls — Em Busca do Sonho
Our Town (Randy Newman), de Carros
Patience (Henry Krieger/Willie Reale), de Dreamgirls — Em Busca do Sonho
CURTA DE ANIMAÇÃO

The Danish Poet, Torill Kove

Disputou com:

Lifted
The Little Matchgirl
Maestro
No Time for Nuts
DIREÇÃO DE ARTE

O Labirinto do Fauno, Eugenio Caballero

Disputou com:

O Bom Pastor
Dreamgirls — Em Busca do Sonho
O Grande Truque
Piratas do Caribe — O Baú da Morte
FOTOGRAFIA

O Labirinto do Fauno, Guillermo Navarro

Disputou com:

Dália Negra
Filhos da Esperança
O Grande Truque
O Ilusionista
FIGURINOS

Maria Antonieta, Milena Canonero

Disputou com:

Curse of the Golden Flower
O Diabo Veste Prada
Dreamgirls — Em Busca do Sonho
A Rainha
DOCUMENTÁRIO - CURTA-METRAGEM

The Blood of Yingzhou District , Ruby Yang, Thomas Lennon

Disputou com:

Recycled Life
Rehearsing a Dream
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MONTAGEM

Os Infiltrados, Thelma Schoonmaker

Disputou com:

Babel
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Vôo United 93
CURTA-METRAGEM

West Bank Story , Ari Sandel

Disputou com:

Binta and the Great Idea
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O Labirinto do Fauno, David Marti e Montse Ribe

Disputou com:

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EDIÇÃO DE SOM

Cartas de Iwo Jima , Alan Robert Murray e Bub Asman

Disputou com:

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Piratas do Caribe — O Baú da Morte
MIXAGEM DE SOM

Dreamgirls — Em Busca do Sonho, Michael Minkler, Bob Beemer e Willie Burton

Disputou com:

Apocalypto
A Conquista da Honra
Diamante de Sangue
Piratas do Caribe — O Baú da Morte
EFEITOS VISUAIS

Piratas do Caribe — O Baú da Morte , John Knoll, Hal Hickel, Charles Gibson, Allen Hall

Disputou com:

Poseidon
Superman — O Retorno
COMENTÁRIOS

1 carlos fernírah, tag.df 09/03/07 12:04
AI AI...a questão é: o quão relevante é mesmo este 'oscar'...tem tanto filme maravilhoso no circuito alternativo(até mesmo o circ. americano...)... uns aparecem lá só p/ disfarçar... o q eles querem mesmo é auto promover seu cinema comercial q é, NO GERAL( tento ser eufêmico...), um lixo. will we ever learn?! what about u mr. BRAVO?!




LISTA DO EDITOR

15 livos que se destacaram em 2006:
• Amor, Pobreza e Guerra
• A Casa do Girassol Vermelho
• A Cegueira e o Saber
• Contos Fantásticos do Século XIX
• Dentro da Floresta
• Os Detetives Selvagens
• Histórias Fantásticas
• Hitler
• Lenin: A Biografia Definitiva
• Mao: A História Desconhecida
• Os Melhores Contos Fantásticos
• Uma Ponte para Terebin
• A Síndrome de Ulisses
• Stálin: A Corte do Czar Vermelho
• Travessuras da Menina Má

UM CD

Opera Arias

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UM LIVRO

Dicionário Houaiss Ilustrado da Música Popular Brasileira

ARQUIVO

Holofote
O Pensador
Clássico





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Programa de Aceleração de Crescimento
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A informação pode mudar rapidamente.
Segunda-feira, 9 de Abril de 2007


O Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), lançado em 28 de janeiro de 2007 [1], é um programa do Governo Federal brasileiro que engloba um conjunto de políticas econômicas , planejadas para os próximos quatro anos, e que tem como objetivo acelerar o crescimento econômico do Brasil, [2] prevendo investimentos totais de 503 bilhões de reais até 2010, sendo uma de suas prioridades a infra-estrutura, como portos e rodovias. [3]



Guido Mantega apresentou o Programa.

O PAC se compõe de cinco blocos. O principal bloco engloba as medidas de infra-estrutura, incluindo a infra-estrutura social, como habitação, saneamento e transportes de massa. Os demais blocos incluem: medidas para estimular crédito e financiamento, melhoria do marco regulatório na área ambiental, desoneração tributária e medidas fiscais de longo prazo. Essas ações deverão ser implementadas, gradativamente, ao longo do quatriênio 2007-2010. [4] A meta é obter um crescimento do PIB de 5% ao ano. Isso deverá ser alcançado contornando-se os entraves para o desenvolvimento e com o resultado do papel "indutor" do setor público, já que cada R$ 1,00 investido pelo setor público gera R$ 1,50 em investimentos privados. Os investimentos de 503 bilhões de reais, até 2010, se constituem na espinha dorsal do programa de aceleração do crescimento econômico. Esse conjunto de projetos de infra-estrutura pública deverá ajudar a acelerar os investimentos privados.

Entre os investimentos anunciados estão incluídos: a soma dos investimentos públicos diretos (67,8 bilhões de reais em quatro anos), investimentos das estatais, financiamentos dos bancos oficiais e investimentos privados, para atingir o total previsto de 503,9 bilhões de reais no período do programa, entre 2007 e 2010. Foram selecionados mais de cem projetos de investimento prioritários em rodovias, hidrovias, ferrovias , portos, aeroportos, saneamento , recursos hídricos.

Segundo o governo federal, haverá desoneração dos setores de bens de capital (máquinas e equipamentos), matérias-primas para a construção civil, equipamentos de transmissão digital, semi-condutores e computadores. Nos casos de investimentos em infra-estrutura (energia, portos, saneamento etc), haverá isenção do recolhimento do PIS/Cofins . Estima-se uma perda de arrecadação de 6,6 bilhões de reais em 2007. A mudança de data para recolhimento das contribuições ao INSS, que passará do dia 2 para o dia 10 de cada mês e do PIS/Cofins, do dia 15 para o dia 20, aumentarão o capital de giro das empresas.

Índice
[esconder ]

1 O orçamento
1.1 Origem do dinheiro
1.2 Destino do dinheiro
2 Referências:
3 Comentários e análises sobre o PAC
4 Ligações externas


[ editar] O orçamento
O PAC prevê um orçamento de 503,9 bilhões de reais, que serão investidos ao longo do quatriênio 2007-2010. [5]

[ editar] Origem do dinheiro
219,20 bilhões de reais deverão ser investimentos feitos por empresas estatais , sendo que, destes, 148,7 bilhões de reais serão investidos pela Petrobrás , uma empresa de economia mista [5] ;
67,80 bilhões de reais deverão ser investidos com recursos do orçamento fiscal da União e da seguridade;
216,9 bilhões de reais deverão ser investidos pela iniciativa privada, induzidos pelos investimentos públicos já anunciados.
[ editar] Destino do dinheiro
274,8 bilhões deverão ser investidos em Energia (inclui petróleo), assim divididos [5] :
65,9 bilhões de reais para geração de energia elétrica
12,5 bilhões de reais para transmissão de energia elétrica
179,0 bilhões de reais para petróleo e gás natural
17,4 bilhões de reais para combustíveis renováveis.
170,8 bilhões de reais serão investidos em Infra-Estrutura Social e Urbana, assim dividos:
8,7 bilhões de reais para o projeto Luz Para Todos
40,0 bilhões de reais para projetos de saneamento básico
106,3 bilhões de reais para projetos de habitação
3,1 bilhões de reais para Metrôs
12,7 bilhões de reais para recursos hídricos.
58,3 bilhões de reais serão investidos em Logística, assim distribuídos:
33,4 bilhões de reais para rodovias
7,9 bilhões de reais para ferrovias
2,7 bilhões de reais para portos
3,0 bilhões de reais para aeroportos
0,7 bilhões de reais para hidrovias
10,6 bilhões de reais para marinha mercante.
[ editar] Referências:
↑ Saiba o que muda na sua vida com o lançamento do PAC
↑ Veja alguns pontos do PAC divulgados pelos ministros. Economia: pacote econômico. Globo.com, 22 de janeiro de 2007, 11h24m, atualizado em 22 de janeiro de 2007, 12h57m
↑ Confira as principais medidas do Programa de Aceleração do Crescimento. Economia. São Paulo: da Redação, UOL Economia, 22 de janeiro de 2007, 13h57
↑ FREIRE, Gustavo e MARQUES, Gerusa. Com PAC, governo quer investir 503,9 bilhões de reais em cinco blocos. Economia. Estadao.com.br, 22 de janeiro de 2007 às13:47
↑ 5,0 5,1 5,2 Em Busca do Crescimento. Economia e Negócios. O Estado de S. Paulo, pp. B1 - B10, 24 de janeiro de 2007
[ editar] Comentários e análises sobre o PAC
(( en) ) Stirred, but not shaken up. Brazil's Economy. São Paulo: The Economist, 25/1/2007.
PAC "mexe, mas não chacoalha" a economia do Brasil, diz "The Economist" . Folha de S. Paulo, Folha Online, 25/01/2007 às 16h26.
[ editar] Ligações externas
Site Oficial sobre o PAC
Lula lança PAC e diz que desafio é crescer corretamente . Economia. Estadao.com.br, 22/1/2007 às 11:03
PARIZ, Tiago e MARTELLO, Alexandro. Do G1, em Brasília: Lula pede apoio do Congresso e de governadores ao programa . Globo.com, 22/01/2007 às 11h54m, atualizado em 22 de janeiro 2007 às 12h23m.
Leia a íntegra do Projeto de Crescimento Econômico - PAC

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Retirado de " http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_de_Acelera%C3%A7%C3%A3o_de_Crescimento"

[Guerra Líbano 2006
O Conflito Israelo-libanês de 2006 ou em Israel chamada a segunda guerra do Líbano, iniciou-se no dia 12 de julho e foi travado entre forças israelenses e a milícia xiita Hezbollah.

O estopim da guerra foi a "Operação Promessa Leal", durante a qual milicianos do Hezbollah dispararam foguetes katyusha sobre localidades e posições militares israelenses próximas ao território libanês. Simultaneamente houve uma incursão por parte dos militantes xiitas ao território de Israel que culminaram com o sequestro de dois soldados israelenses. Ao fim deste dia haviam 8 soldados israelenses mortos e dois capturados pela guerrilha islamica. Israel respondeu com a maior ação militar no Líbano desde a invasão de 1982, num conflito que deixou aproximadamente 1.500 mortos e destruiu parte importante da infraestrutura libanesa, além de deixar desabrigados perto de 900.000 libaneses (dos quais cerca de 250.000 não haviam retornado após quase um mês de terminado o conflito) e 500.000 israelenses.

O cessar-fogo foi declarado no dia 11 de agosto do mesmo ano, após intensas negociações. A resolução 1701 foi aceita por ambas as partes e determinava, entre outros pontos, a cessação das hostilidades, a retirada das tropas israelenses do território libanês, o desarmamento do Hezbollah, e a atuação de forças armadas libanesas e de uma força armada internacional (UNIFIL) no sul do Líbano. A movimentação de tropas libanesas começou no dia 17 de agosto, e o bloqueio marítimo que Israel impôs foi levantado no dia 8 de setembro.

[ editar] O conflito
O conflito israelo-libanês de 2006 é um confronto, em curso, no norte de Israel e sul do Líbano envolvendo o braço armado do Hizbollah e as Forças de Defesa de Israel (FDI). Entre civis, militares oficiais e guerrilheiros, foram confirmadas mais de mil mortes [1]. Os envolvidos aprovaram resolução com vistas a terminar o conflito até 14 de agosto.



Israel, Líbano, Síria e Jordânia, além dos territórios palestinos.

O conflito teve início no dia 12 de julho de 2006, às 9:05 (hora local), com lançamentos de foguetes Katyusha pelo Hezbollah sobre posições militares e vilas israelenses. Os foguetes acertaram as cidades de Shlomi e entrepostos na região das Fazendas de Sheeba, nas Colinas de Golã. Neste mesmo dia, o braço militar do Hizbollah atacou dois HMMWV israelenses. Três soldados israelenses foram mortos e dois capturados com diversos civis feridos. Quatro soldados israelenses, que tentaram recuperar os dois soldados seqüestrados, foram mortos dentro de um tanque. Um outro soldado foi assassinado ao se aproximar do tanque para retirar os corpos para o enterro, como é comum no exército israelense [2].

O secretário geral do Hizbollah, Hassan Nasrallah, denominou sua ação como Operação Promessa Leal [3] .

A resposta defensiva israelense veio no dia seguinte com vistas a desabastecer o grupo terrorista. O principal aeroporto, uma base aérea, um pequeno aeroporto militar e uma estação de força do Líbano foram bombardeados. A razão dos bombardeios, segundo Israel, foi impedir a chegada de arsenal bélico da Síria e do Irã, apontados como principais fomentadores do Hizbollah. Em resposta, a milícia islâmica lançou mísseis contra Nahariya e Safed , causando a morte de três civis.

No dia 14 foram anunciados indícios da participação passiva do Irã no conflito: dois mísseis C-802 iranianos foram atirados pelo Hizbollah, atingindo uma embarcação israelense e matando quatro oficiais. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ameaçou Israel, caso este atacasse a Síria.

A operação israelense foi nomeada de Operação Recompensa Justa, renomeada depois para Operação Mudança de Direção (hebraico שִׁנּוּי כִּווּן, Shinui kivún). Até o momento calcula-se a morte de mais de 600 [4] libaneses, na sua grande maioria civis, e está sendo criticada por vários países. Os mísseis do Hizbollah mataram 41 civis e 84 soldados israelenses [5].

Os ataques têm sido perpetrados contra os redutos das milícias do Hizbollah instaladas em zonas predominantemente povoadas por civis (maioria xiita) no sul do Líbano. Este é um motivo pelo qual civis são atingidos, embora Israel comunique por meio de panfletos os locais e a hora dos ataques.



IDF: Panfleto israelense alertando aos cidadãos que evacuem as vilas.

O panfleto lançado sobre o Líbano em 25 de julho tinha o seguinte texto:

"A todos os cidadãos ao sul do Rio Litani: Devido às atividades executadas contra o Estado de Israel de dentro das suas vilas e casas, as Forças de Defesa de Israel são forçadas a responder imediatamente contra tais atividades, mesmo que dentro das suas vilas. Para as suas seguranças! Nós solicitamos que vocês evacuem suas vilas e rumem ao norte do Rio Litani". [6]

O bombardeio foi executado em sincronia por baterias terrestres e navais. Segundo o exército israelense, o ataque visa o desmantelamento da ala armada do Hizbollah, que controla o sul do Líbano - à revelia do direito internacional e do próprio estado Libanês — constituindo assim uma forte ameaça à segurança ao norte de Israel e figurando como um Estado dentro do Estado libanês.

Tzipora Rimon, embaixadora de Israel no Brasil, alerta que "o Hizbollah tem milhares de mísseis dotados de extrema potência e alcance com capacidade para atingir Tel-Aviv. Assim, a intensidade da reação de Israel é paralela ao nível da ameaça".

No dia 11 de Agosto, após 30 dias de conflitos entre as partes o Conselho de Segurança da ONU oficializa -após alguns dias de discussão- a resolução que visa pôr um término no conflito. Os 15 membros do CS aprovaram por unanimidade o projeto de resolução apresentado. A resolução 1701 elaborado pelos EUA e pela França visa ao fim de todos os ataques do Hizbollah ,atribuindo igualmente indicações para que Israel retire os seus 10 mil soldados que estão em território libanês. Prevê igualmente o reforço - pela distribuição ao longo da fontreira do Sul do Libano - da missão da ONU ,a FINUL, auxiliada por tropas do exército reconhecido do Líbano. Este reforço do contigente dos capacetes azuis,será efectuado com o envio de 15000 soldados para a zona de fronteira no sul no Líbano. A resolução apela, igualmente, ao libertamento incondicional dos dois soldados israelitas raptados pelo Hezbollah apontado como o "casus beli" deste conflito.

[ editar] Histórico entre os dois países
A história do conflito entre Israel e Líbano começou em 1947, quando o Primeiro Ministro libanês Riad as-Solh respondeu hesitante à decisão da Liga Árabe de entrar na Guerra Árabe-Israelense de 1948 e enviou seu exército para a Palestina. O exército foi derrotado e retornou ao Líbano. Posteriormente os Paises assinaram um armistício que durou até a guerra de 1967, a Guerra dos Seis Dias . Após a guerra, e do seguido Setembro Negro na Jordânia, mais de cento e dez mil refugiados palestinos migraram para o Líbano, contabilizando mais de quatrocentos mil refugiados hoje em dia. Em 1975, eles eram mais de trezentos mil, criando um estado informal dentro do estado no sul do Líbano. A OLP tornou-se poderosa força e figurou importante na guerra civil libanesa. Em resposta aos numerosos ataques lançados do sul do Líbano, Israel invadiu o Líbano em 1978, com vistas a combater os ataques palestinos. Como um resultado, as Nações Unidas passaram as resoluções 425 e 426, que pediram uma retirada imediata das forças israelenses e o fim das atividades militares no sul do Líbano. Ao final da operação, as forças israelenses retiraram-se do Líbano, deixando a UNIFIL. Quatro anos mais tarde, Israel novamente invadiu o Líbano ( 1982), expulsando as forças da OLP para fora do Líbano (a maioria para a Tunísia), e Israel ocupou a porção sul do país. Um tratado de paz intermediado pelos Estados Unidos foi ratificado pelo parlamento libanês em 1979, mas o presidente Amine Gemayel opôs-se a sua assinatura em 1984 . Em 1985, Israel retirou suas forças de partes do Líbano e permaneceu em uma área de 4–6 quilômetros (2,5–3,75 mi) no sul do Líbano, chamada de Zona de Segurança por Israel como medida de de proteção aos foguetes Katyusha lançados às suas cidades. Em 24 de maio de 2000, o exército israelense desocupou a porção sul do Líbano, finalmente respeitando as resoluções 425 e 426 das Nações Unidas ( 1978), que estabeleciam a retirada imediata das forças estrangeiras e o fim das ações militares na região.

[ editar] Cronologia do Conflito israelo-libanês de 2006
Ver artigo principal: Cronologia do Conflito israelo-libanês de 2006.

Julho

12 de Julho - o Hizbollah seqüestra dois militares israelenses para serem trocados por prisioneiros, em uma ação que matou oitos soldados israelenses e dois membros da milícia islâmica.
13 de Julho - Israel promove cerca de quarenta ataques aéreos contra o Líbano, atingindo, entre alvos, o aeroporto internacional de Beirute e 21 posições do Hizbollah e do exército libanês, causando 46 mortes. O Hizbollah dispara vários mísseis contra Israel e mata 3 civis.
14 de Julho - ataques aéreos israelenses atingem o subúrbio sul de Beirute. O Hizbollah dispara mais de 100 foguetes Katyusha contra Israel, que matam 2 civis. O Hizbollah atinge com um míssel uma fragata israelense na costa do Líbano, em que quatro marinheiros israelenses morrem. O premiê israelense Ehud Olmert impõe como condições para um cessar-fogo a libertação dos soldados, o fim dos disparos de foguetes e a aplicação da resolução 1559/2004 da ONU, que prevê o desarmamento da milícia e a restauração da soberania do governo libanês. O líder do Hizbollah, Hassan Nasrallah, declara guerra a Israel.
29 de Julho - ataques aéreos israelenses atingem o subúrbio sul de Beirute, ceifando a vida de 33 crianças e 4 adultos Libaneses, a Comunidade Internacional condenou prevemente o ataque Israelita, que informou desconhecer quem esteve na origem destas ordens e iria ser alvo de um inquérito interno.
[ editar] Evacuação de estrangeiros
Apesar da história de conflitos no Líbano, o acontecimento foi inesperado para muitos governos. A estratégia de bloqueio dos israeleses, incluindo portos marítimos, o aeroporto de Beirute e as principais estradas e pontes, fazem com que as rotas de escape fiquem praticamente indisponíveis. O Líbano tem apenas fronteiras territoriais com a Síria e Israel. Os governos da Alemanha, Armênia, Austrália , Brasil, Canada, Eslováquia, Estados Unidos da América, Finlândia , França, Grécia, Países Baixos , Irlanda, Itália, México , Noruega, República Tcheca, Reino Unido , Romênia, Suécia, Venezuela e Portugal esforçam-se para evacuar seus cidadãos de barco para Chipre e de ônibus para a Síria.

[ editar] Povoamentos atingidos
[ editar] Em Israel


Porção norte de Israel.

Haifa, Nazaré, Tiberíades, Afula , Qiriat-Chemoná, Maalot, Nahariya , Safed, Hatzor na Galiléia, Rosh Pina, e Carmiel , algumas vilas de agricultores (kibutzim e moshavim) e vilas drusas e árabes foram atingidas pelos Katyushas libaneses[7].



[ editar] No Líbano
Os bombardeios em Beirute, a batalha de Bint Jbeil e os ataques a Qana figuram entre os mais relevantes no conflito.

[ editar] Ligações externas
Entrevista com Ron Ben-Yishai, assessor militar do presidente de Israel.
Entrevista com Hussein al-Hajj Hassan, deputado do Hezbollah.
Embaixada de Israel no Brasil Esclarecimentos do Governo israelense sobre o conflito.
Página do Hezbollah, em inglês.
Exército libanês, em inglês.
[ editar] Referências
↑ http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u98601.shtml
↑ http://en.wikipedia.org/wiki/Operation_True_Promise
↑ http://www.thenation.com/doc/20060731/nasrallah_game
↑ http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/middle_east/5228224.stm
↑ http://www.newsru.co.il/israel/11aug2006/shem.html
↑ http://www.mfa.gov.il/MFA/Government/Communiques/2006/Incident+in+Qana+-+IDF+Spokesman+30-Jul-2006.htm
↑ http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3275609,00.html

O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Conflito israelo-libanês de 2006

Retirado de " http://pt.wikipedia.org/wiki/Conflito_israelo-liban%C3%AAs_de_2006"




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