terça-feira, 17 de abril de 2007

Haiti,Irak,Carnaval,Mostra SP,UE,Japão,HSobel,Papa

Suicidio Gal Urano no Haiti 12/01/2006



20/03/2007 - 07h07

Veja a cronologia do conflito no Iraque

Índice Matérias :



Suicidio Gal Urano no Haiti 12/01/2006



20/03/2007 - 07h07

Veja a cronologia do conflito no Iraque

20/03/2007 - 07h01

Iraque é país que desmorona aos poucos, diz especialista

19/03/2007 - 19h01

Ano de 2006 é recordista em mortes de civis no Iraque, diz ONG

13/01/2007 - 11h37

Saddam morreu enquanto orava, diz testemunha

12/02/2007 - 18h29

Ex-vice de Saddam Hussein é condenado à forca

21/02/2007 - 17h08

Beija-Flor é campeã das escolas do Rio; Estácio e Império são rebaixadas

Cinema Nacional – Mostra Cinema São Paulo (Vários)





Bulgária e Romênia comemoram ingresso na UE



16/02/2007 - 12h44

Economia européia deve ultrapassar a dos EUA neste ano, diz UE

PFL opta pela sigla DEM para Partido Democrata

Morre aos 70 anos o empresário Guilherme Araújo





Massacre em escola amish: assassino planejava abusar das meninas



Premiê japonês pede desculpas por escravas sexuais na 2ª Guerra

Conservadorismo marca nova geração de políticos do Japão

Com alterações de comportamento, Sobel permanece internado em SP

VISITA AO BRASIL

Evangelização preocupa o papa Bento XVI





12/01/2006 - 20h01

ONU confirma suicídio de general brasileiro no Haiti

da Efe



A ONU (Organização das Nações Unidas) confirmou nesta quinta-feira que, segundo sua investigação, a causa da morte do general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, 58, chefe da Missão de Estabilização da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti (Minustah), foi suicídio.



O porta-voz da ONU, Stephan Dujarric, não deu ainda versões sobre o motivo do suicídio.



Urano Bacellar, comandante da Minustah desde o final de agosto de 2005, foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, no último sábado no quarto que ocupava em um hotel de Porto Príncipe.



A investigação realizada pela ONU confirmou que o general brasileiro cometeu suicídio. Urano Bacellar estava à frente do comando de paz da ONU formado por 9 mil oficiais, a maioria procedentes de países da América Latina, entre eles o Brasil.



Violência



A morte do general ocorreu em um momento difícil no Haiti, onde estão previstas para 7 de fevereiro as primeiras eleições presidenciais desde que o presidente Jean Bertrand Aristide deixou o território por uma revolta armada em fevereiro de 2004.



O país sofre com a violência política e com uma onda de seqüestros na capital Porto Príncipe, apesar da presença das forças de paz e da Guarda nacional.



O comando da força de paz foi assumido provisoriamente pelo general chileno Eduardo Aldunate, mas a ONU está negociando com o governo brasileiro a indicação de um sucessor para general morto.



Leia mais



Após cerimônia em Brasília, corpo de general morto no Haiti segue para o Rio



Alencar diz que não é hora de recuar em missão no Haiti



Brasil indicará dois nomes para assumir missão no Haiti



Corpo de general morto no Haiti chega à Base Aérea de Brasília

20/03/2007 - 07h07

Veja a cronologia do conflito no Iraque

da Folha Online
da Reuters

A invasão americana no Iraque completa nesta terça-feira seu quarto aniversário. Veja a seguir a cronologia do conflito que se iniciou no dia 20 de março de 2003:

20 de março de 2003

Forças de uma coalizão formada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido invadem o Iraque a partir do Kuait.

9 de abril de 2003

As forças da coalizão chegam a Bagdá e tomam o controle da capital; o ditador Saddam Hussein desaparece.

13 de julho de 2003

O Conselho de Governo Iraquiano --formado por 25 iraquianos escolhidos sob supervisão dos EUA-- faz seu encontro inaugural em Bagdá.

19 de agosto de 2003

Um caminhão-bomba explode sob a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Bagdá. O atentado suicida deixa 22 mortos, inclusive o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, enviado da ONU ao Iraque.

13 de dezembro de 2003

Tropas dos EUA capturam Saddam Hussein em um esconderijo subterrâneo próximo a Tikrit.

8 de março de 2004

O Conselho de Governo Iraquiano assina a Constituição interina do país pós-Saddam

17 de maio de 2004

Um ataque suicida com carro-bomba mata o líder do Conselho de Governo Iraquiano Izzedim Salim.




18.jan.2007/Reuters



Policiais checam local da explosão de um carro-bomba em Bagdá

1º de junho de 2004

O Conselho de Governo é dissolvido para dar lugar ao governo interino liderado por Iyad Allawi. Ghazi al Yawar é nomeado presidente.

28 de junho de 2004

Os EUA formalmente restituem a soberania do Iraque. A Autoridade Provisional da Coalizão é dissolvida.

30 de janeiro de 2005

A Aliança Unida, liderada pelos xiitas, domina as eleições para o Parlamento interino do Iraque. A maioria dos sunitas não vota nas eleições.

16 de março de 2005

A Assembléia Nacional do Iraque, eleita em janeiro, tem sua primeira reunião. No dia 6 de abril, Jalal Talabani, um iraquiano de origem curda, é eleito presidente.

15 de outubro de 2005

Um referendo ratifica a Constituição iraquiana com 78% de votos favoráveis. A oposição sunita quase consegue vetar o texto --mas falha.

19 de outubro de 2005

Saddam Hussein vai a julgamento por acusações de crimes contra a humanidade pela morte de 148 xiitas em Dujail após uma tentativa de assassinato contra o ditador em 1982. Ele se declara inocente.

15 de dezembro de 2005

O Iraque vota em eleições parlamentares.

10 de fevereiro de 2006

Os resultados finais das eleições dão à aliança xiita a maioria dos assentos no Parlamento, com 128 cadeiras. Os sunitas conseguem 58 e os curdos, 53.




22.dez.2006/Efe




"Um regime muito brutal foi removido, e muitos iraquianos estão muito agradecidos por isso. Mas a criação de um vácuo político, administrativo e especialmente de segurança em 2003 deu poder a grupos armados, seja de milícias ou de insurgentes", resume Hiltermann.

"[Estes grupos] engajaram-se em batalhas que possuem caráter sectário em áreas de população mista e caráter político em outras áreas", afirma. Como exemplo, o especialista cita as tensões entre sunitas em Ramadi (oeste) e entre xiitas em Basra (sul).




12.jan.2007/Reuters



Mercado Al Arabi pega fogo após ser atingido por dois carros-bomba

Segundo ele, como resultado, a reconstrução do Iraque "parou". "A classe trabalhadora mudou-se para países vizinhos. O país está ingovernável e desmoronando aos poucos", diz.

Diante de um quadro sem governo, sem um líder nacional respeitado e sem forças americanas capazes de preencher esse vácuo, o ex-diretor executivo da Divisão de Armas do Human Rights Watch diz que o cenário futuro do Iraque é o de um "Estado em colapso".

Hiltermann encontra-se no momento em Kirkuk, no Iraque, para a atualização de um relatório sobre como solucionar os problemas na região. "O cenário estava calmo nas últimas duas semanas. Mas a situação em Kirkuk é tensa", definiu ele.

Localizada 250 km ao norte de Bagdá, a cidade foi atingida ontem por três carros-bomba que mataram 18 pessoas e feriram 37. A região vive um cenário de violência crescente atribuída a insurgentes que deixaram Bagdá após o início da operação de segurança na capital.

Cidade rica em petróleo, Kirkuk é um dos lugares de maior conflito no Iraque. Sunitas, apoiados pelos turcomanos, e curdos disputam o comando da cidade.

Guerra civil

Na quinta-feira (15), o Departamento de Defesa dos EUA admitiu em um relatório que o Iraque enfrenta uma guerra civil.

O documento descreve que o período entre outubro e dezembro de 2006 como o mais violento do conflito desde a invasão americana há quatro anos, e aponta que "alguns elementos [do conflito] no Iraque podem ser considerados parte de uma guerra civil".




22.dez.2006/Efe



Cúpula de mesquita atacada em Samarra; ataque gerou violência

"De acordo com o Pentágono, o Iraque é alvo de uma média de mil ataques por semana, contra cerca de 800 por semana no período de maio a agosto de 2006.

Para Hiltermann, a situação é "claramente" de guerra civil desde muito antes da divulgação do relatório americano, "em termos de intensidade e do número de mortos".

Hiltermann alerta que é preciso que haja um plano político para resolver a situação no Iraque.

"Mas não vejo a administração [do presidente americano, George W.] Bush lançando uma iniciativa política", afirmou. "Eles estão cegos para os problemas e fracos demais em casa para fazer qualquer coisa efetiva no Iraque agora".

Nesta segunda-feira, na véspera do quarto aniversário da Guerra do Iraque, Bush afirmou que a vitória no país ainda "é possível", mas levará meses, e não dias ou semanas.

O presidente americano deu as declarações ao falar ao Congresso americano liderado pelo Partido Democrata, que pressiona pelo final do conflito.

"Tarefa árdua"

Para outro especialista em Iraque, porém, a resolução da guerra levará muitos anos.




18.jan.2007/Reuters



Policiais checam local da explosão de um carro-bomba em Bagdá

"Os americanos ainda não conseguiram reconstruir o Estado [iraquiano] ou restabelecer a segurança no país", afirma Toby Dodge, especialista em Iraque do International Institute for Strategic Studies, no Reino Unido.

Para Dodge, os EUA precisam enviar mais soldados e controlar Bagdá. Ao mesmo tempo, é necessário reconstruir o Estado iraquiano. "Será uma tarefa árdua e longa", diz.

Dodge também concorda que há, sim, uma guerra civil em curso no Iraque. Mas, para ele, a situação iraquiana é muito mais complexa que uma guerra civil "direta", porque em vez de grandes grupos em luta, há muitos grupos menores combatendo um ao outro.

"Basicamente todos estão lutando uns contra os outros no Iraque", afirma.

Na opinião de Dodge, a estabilização do Iraque ainda levará "uns dez anos", mas a retirada das tropas americanas deve ocorrer "em três ou quatro anos".

19/03/2007 - 19h01

Ano de 2006 é recordista em mortes de civis no Iraque, diz ONG

da BBC

O último ano da guerra no Iraque bateu recordes de violência em mortes de civis e ataques suicidas, entre outros critérios, de acordo com o levantamento da organização não-governamental britânica Iraq Body Count (IBC).

Segundo a IBC, entre 20 de março de 2006 e 16 de março deste ano, foram mortos 26.540 civis no país, o equivalente a 73 por dia --contra os 14.910 (41 por dia) do ano anterior.

A contagem, baseada em relatos da imprensa e informações de necrotérios, desconsidera, porém, a fase da invasão (março e abril de 2003), quando, em apenas seis semanas, foram mortos mortos cerca de 7,4 mil civis.

"Quase metade (44%) de todas as mortes violentas de civis depois da invasão inicial ocorreu no recém-terminado quarto ano do conflito", diz o relatório da ONG.

Mesmo incluindo os mortos na invasão, 2003-2004 registrou menos mortes de civis (13.732) do que 2006-2007 --o que, segundo o porta-voz do IBC, John Sloboda, apenas mostra o "contínuo fracasso" das forças de coalizão em criar uma situação de segurança no Iraque.

Somados os quatro anos de guerra, mais de 59 mil civis morreram no Iraque (66,5 mil com as mortes durante a invasão), segundo o IBC.

Carros-bomba

O número de ataques com carros-bomba, morteiros ou militantes suicidas também teria pulado de 3402 (2005-2006) para 5797 (2006-2007) no último ano, diz a ONG.

Segundo a Iraq Body Count, houve um aumento particularmente significativo em incidentes que matam mais de 50 pessoas, como ataques suicidas, explosões causadas por morteiros e carros-bomba ou por explosivos deixados nas estradas.

"No último ano houve 17 incidentes grandes desse tipo --oito dos quais ocorreram em 2007, e os dois mais letais (matando 137 e 120 civis, respectivamente) ocorreram nos últimos dois meses", diz o relatório.

A ONG também destaca que o principal alvo da violência são homens adultos, que, embora componham 30% da população iraquiana, representam 90% das vítimas de morte violenta.

Números "distorcidos"

Os números da Iraq Body Count não são reconhecidos oficialmente.

A própria ONG diz que os dados podem ter sido distorcidos pelo risco de a organização ter contado mais de uma vez as mesmas mortes --por exemplo, somando corpos encontrados empilhados e informações de necrotérios.

Segundo o governo iraquiano, o número de civis mortos no país em 2006 foi 12.320. Também por essa contagem oficial, esse ano foi o mais violento da guerra.

A ONU divulgou em janeiro um cálculo segundo o qual o número de civis mortos no Iraque havia chegado em 2006 a 34 mil, número também não reconhecido pelo governo iraquiano.

13/01/2007 - 11h37

Saddam morreu enquanto orava, diz testemunha

da BBC Brasil

Um documentário da BBC revelou que o ex-líder iraquiano Saddam Hussein foi executado quando ainda pronunciava as últimas palavras de uma oração.

O programa de 30 minutos escutou um membro da equipe de promotores, Munqith al-Faroun, que assistiu à execução junto com outras 13 testemunhas.

Ele disse à BBC que viu o ex-líder iraquiano pela primeira vez quando este foi trazido a uma sala adjacente àquela onde ficava o alçapão.

"Saddam Hussein veio e seu movimento era estranho – descontrolado. Olhava em volta todo o tempo e movia suas mãos freqüentemente", disse Al-Faroun.

Segundo a testemunha, Saddam apenas começou a prestar atenção às palavras do juiz da execução quando o magistrado iniciou a leitura da sentença.

De acordo com o promotor, o comportamento do ex-líder então se modificou, e ele passou a gritar os mesmos motes que repetia durante o julgamento: "Vida longa ao povo, vida longa à nação, abaixo os traidores".

Al-Faroun contou que Saddam Hussein lhe entregou um exemplar do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, pedindo-lhe que o repassasse a um membro de sua família.

Gravações

Em uma narração detalhada da execução, o promotor descreveu como Saddam Hussein rejeitou a venda para o rosto, mas concordou em usar um pedaço de pano ao redor do pescoço como proteção.

Dois vídeos não-oficiais vazaram na Internet depois que o ex-líder foi executado, gerando revolta em todo o mundo.

As cenas de testemunhas gritando lemas religiosos xiitas enquanto Saddam, de etnia sunita, subia ao alçapão onde foi executado reforçaram a posição dos que consideraram seu enforcamento mais um linchamento público que o processo ordeiro descrito pelo governo.

O promotor que testemunhou a cena disse à BBC que pelo menos duas pessoas estavam filmando a execução em um celular, mas ele não impediu as filmagens porque "a execução não é secreta, mas pública. Além do mais, havia uma câmera filmando".

Al-Faroun disse que muitas das testemunhas permaneceram em silêncio enquanto o corpo de Saddam Hussein era colocado em uma sacola.

"Foi um momento horrível. A maioria de nós nunca havia visto uma execução antes."

Saddam Hussein foi executado no dia 30 de dezembro de 2006. Ele foi condenado por um tribunal iraquiano no dia 5 de novembro pelo assassinato de 148 pessoas, a maioria xiitas, na cidade de Dujail, em 1982.



12/02/2007 - 18h29

Ex-vice de Saddam Hussein é condenado à forca

da BBC Brasil

A Suprema Corte do Iraque condenou nesta segunda-feira Taha Yassin Ramadan, ex-vice-presidente de Saddam Hussein, à execução por enforcamento.

Ramadan foi julgado junto com o ex-líder iraquiano devido à morte de 148 xiitas no vilarejo de Dujail durante a década de 1980.

A sentença inicial havia determinado a prisão perpétua, mas um tribunal de apelações recomendou a pena de morte.



Beija-Flor é a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro

A Beija-Flor foi a grande campeã do Carnaval do Rio. A agremiação apresentou

o enredo "Áfricas: do berço real à corte brasiliana". A escola teve 399,3 pontos dos 400 possíveis

-- só não levou cinco notas 10, em um total de 40 notas.



Confira o samba-enredo da campeã do Carnaval do Rio

Mangueira acusa Beth Carvalho de ausência

Moda agora na Sapucaí é colocar roupa nas musas

Mocidade Alegre é campeã do Carnaval de SP; Gaviões vence no Acesso



SP

O desfile das campeãs, marcado para as 22h, contou com apresentações da Gaviões da Fiel (campeã do Grupo de Acesso), Mancha Verde (campeã do Grupo Esportivo), Império de Casa Verde (quinto lugar do Grupo Especial), Águia de Ouro (quarto lugar), Vai-Vai (terceiro lugar), Vila Maria (segundo lugar) e Mocidade Alegre (campeã).



21/02/2007 - 17h08

Beija-Flor é campeã das escolas do Rio; Estácio e Império são rebaixadas

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Milton Fernandes Filho 5 de Abril de 2007 19:10
Para: milton.fernandes@gmail.com


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Suicidio Gal Urano no Haiti 12/01/2006



20/03/2007 - 07h07

Veja a cronologia do conflito no Iraque

20/03/2007 - 07h01

Iraque é país que desmorona aos poucos, diz especialista

19/03/2007 - 19h01

Ano de 2006 é recordista em mortes de civis no Iraque, diz ONG

13/01/2007 - 11h37

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12/01/2006 - 20h01

ONU confirma suicídio de general brasileiro no Haiti

da Efe



A ONU (Organização das Nações Unidas) confirmou nesta quinta-feira que, segundo sua investigação, a causa da morte do general brasileiro Urano Teixeira da Matta Bacellar, 58, chefe da Missão de Estabilização da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti (Minustah), foi suicídio.



O porta-voz da ONU, Stephan Dujarric, não deu ainda versões sobre o motivo do suicídio.



Urano Bacellar, comandante da Minustah desde o final de agosto de 2005, foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, no último sábado no quarto que ocupava em um hotel de Porto Príncipe.



A investigação realizada pela ONU confirmou que o general brasileiro cometeu suicídio. Urano Bacellar estava à frente do comando de paz da ONU formado por 9 mil oficiais, a maioria procedentes de países da América Latina, entre eles o Brasil.



Violência



A morte do general ocorreu em um momento difícil no Haiti, onde estão previstas para 7 de fevereiro as primeiras eleições presidenciais desde que o presidente Jean Bertrand Aristide deixou o território por uma revolta armada em fevereiro de 2004.



O país sofre com a violência política e com uma onda de seqüestros na capital Porto Príncipe, apesar da presença das forças de paz e da Guarda nacional.



O comando da força de paz foi assumido provisoriamente pelo general chileno Eduardo Aldunate, mas a ONU está negociando com o governo brasileiro a indicação de um sucessor para general morto.



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20/03/2007 - 07h07

Veja a cronologia do conflito no Iraque

da Folha Online
da Reuters

A invasão americana no Iraque completa nesta terça-feira seu quarto aniversário. Veja a seguir a cronologia do conflito que se iniciou no dia 20 de março de 2003:

20 de março de 2003

Forças de uma coalizão formada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido invadem o Iraque a partir do Kuait.

9 de abril de 2003

As forças da coalizão chegam a Bagdá e tomam o controle da capital; o ditador Saddam Hussein desaparece.

13 de julho de 2003

O Conselho de Governo Iraquiano --formado por 25 iraquianos escolhidos sob supervisão dos EUA-- faz seu encontro inaugural em Bagdá.

19 de agosto de 2003

Um caminhão-bomba explode sob a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Bagdá. O atentado suicida deixa 22 mortos, inclusive o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, enviado da ONU ao Iraque.

13 de dezembro de 2003

Tropas dos EUA capturam Saddam Hussein em um esconderijo subterrâneo próximo a Tikrit.

8 de março de 2004

O Conselho de Governo Iraquiano assina a Constituição interina do país pós-Saddam

17 de maio de 2004

Um ataque suicida com carro-bomba mata o líder do Conselho de Governo Iraquiano Izzedim Salim.




18.jan.2007/Reuters



Policiais checam local da explosão de um carro-bomba em Bagdá

1º de junho de 2004

O Conselho de Governo é dissolvido para dar lugar ao governo interino liderado por Iyad Allawi. Ghazi al Yawar é nomeado presidente.

28 de junho de 2004

Os EUA formalmente restituem a soberania do Iraque. A Autoridade Provisional da Coalizão é dissolvida.

30 de janeiro de 2005

A Aliança Unida, liderada pelos xiitas, domina as eleições para o Parlamento interino do Iraque. A maioria dos sunitas não vota nas eleições.

16 de março de 2005

A Assembléia Nacional do Iraque, eleita em janeiro, tem sua primeira reunião. No dia 6 de abril, Jalal Talabani, um iraquiano de origem curda, é eleito presidente.

15 de outubro de 2005

Um referendo ratifica a Constituição iraquiana com 78% de votos favoráveis. A oposição sunita quase consegue vetar o texto --mas falha.

19 de outubro de 2005

Saddam Hussein vai a julgamento por acusações de crimes contra a humanidade pela morte de 148 xiitas em Dujail após uma tentativa de assassinato contra o ditador em 1982. Ele se declara inocente.

15 de dezembro de 2005

O Iraque vota em eleições parlamentares.

10 de fevereiro de 2006

Os resultados finais das eleições dão à aliança xiita a maioria dos assentos no Parlamento, com 128 cadeiras. Os sunitas conseguem 58 e os curdos, 53.




22.dez.2006/Efe



Cúpula de mesquita atacada em Samarra; ataque gerou violência

22 de fevereiro de 2006

Um atentado a bomba destrói uma mesquita xiita em Samarra. O ataque dá início a uma onda de violência sectária sem precedentes no país.

7 de abril de 2006

Jalal Talabani é reeleito presidente pelo Parlamento.

22 de abril de 2006

Talabani pede Nouri al Maliki para formar o novo gabinete de governo após a saída de Ibrahim al Jaafari.

21 de maio de 2006

Um ataque aéreo dos EUA matam o líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi.

5 de novembro de 2006

Um corte em Bagdá considera Saddam Hussein culpado de crimes contra a humanidade e o sentencia a morrer pela forca pelos assassinatos em Dujail.

23 de novembro de 2006

Seis carros-bomba em diferentes partes do bairro de Sadr City, bastião xiita em Bagdá, explodem e causam a morte de mais de 200 pessoas.

30 de dezembro de 2006

Saddam Hussein morre executado na forca em Bagdá.

3 de fevereiro de 2007

Um caminhão-bomba explode em um mercado em Bagdá e mata 135 pessoas. Outras 305 ficam feridas. É o pior saldo em um único ataque desde o início do conflito no Iraque.

14 de fevereiro

O premiê Nouri al Maliki lança a nova ofensiva de segurança proposta pelos EUA em Bagdá. Em janeiro, o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou um novo plano de segurança que inclui o envio de 21.500 soldados americanos extras para o país árabe. O plano pretende tomar e manter o controle de regiões de Bagdá em operações bairro a bairro.

20/03/2007 - 07h01

Iraque é país que desmorona aos poucos, diz especialista

CHIAKI KAREN TADA
da Folha Online

Quatro anos após o início da Guerra do Iraque, "muito pouco" foi realizado e o país está "desmoronando aos poucos", na opinião de Joost Hiltermann, vice-diretor do Programa para o Oriente Médio e Norte da África da ONG International Crisis Group [especializada em análises de conflitos]. Hiltermann foi entrevistado por telefone do Iraque com exclusividade pela Folha Online.

"Um regime muito brutal foi removido, e muitos iraquianos estão muito agradecidos por isso. Mas a criação de um vácuo político, administrativo e especialmente de segurança em 2003 deu poder a grupos armados, seja de milícias ou de insurgentes", resume Hiltermann.

"[Estes grupos] engajaram-se em batalhas que possuem caráter sectário em áreas de população mista e caráter político em outras áreas", afirma. Como exemplo, o especialista cita as tensões entre sunitas em Ramadi (oeste) e entre xiitas em Basra (sul).




12.jan.2007/Reuters



Mercado Al Arabi pega fogo após ser atingido por dois carros-bomba

Segundo ele, como resultado, a reconstrução do Iraque "parou". "A classe trabalhadora mudou-se para países vizinhos. O país está ingovernável e desmoronando aos poucos", diz.

Diante de um quadro sem governo, sem um líder nacional respeitado e sem forças americanas capazes de preencher esse vácuo, o ex-diretor executivo da Divisão de Armas do Human Rights Watch diz que o cenário futuro do Iraque é o de um "Estado em colapso".

Hiltermann encontra-se no momento em Kirkuk, no Iraque, para a atualização de um relatório sobre como solucionar os problemas na região. "O cenário estava calmo nas últimas duas semanas. Mas a situação em Kirkuk é tensa", definiu ele.

Localizada 250 km ao norte de Bagdá, a cidade foi atingida ontem por três carros-bomba que mataram 18 pessoas e feriram 37. A região vive um cenário de violência crescente atribuída a insurgentes que deixaram Bagdá após o início da operação de segurança na capital.

Cidade rica em petróleo, Kirkuk é um dos lugares de maior conflito no Iraque. Sunitas, apoiados pelos turcomanos, e curdos disputam o comando da cidade.

Guerra civil

Na quinta-feira (15), o Departamento de Defesa dos EUA admitiu em um relatório que o Iraque enfrenta uma guerra civil.

O documento descreve que o período entre outubro e dezembro de 2006 como o mais violento do conflito desde a invasão americana há quatro anos, e aponta que "alguns elementos [do conflito] no Iraque podem ser considerados parte de uma guerra civil".




22.dez.2006/Efe



Cúpula de mesquita atacada em Samarra; ataque gerou violência

"De acordo com o Pentágono, o Iraque é alvo de uma média de mil ataques por semana, contra cerca de 800 por semana no período de maio a agosto de 2006.

Para Hiltermann, a situação é "claramente" de guerra civil desde muito antes da divulgação do relatório americano, "em termos de intensidade e do número de mortos".

Hiltermann alerta que é preciso que haja um plano político para resolver a situação no Iraque.

"Mas não vejo a administração [do presidente americano, George W.] Bush lançando uma iniciativa política", afirmou. "Eles estão cegos para os problemas e fracos demais em casa para fazer qualquer coisa efetiva no Iraque agora".

Nesta segunda-feira, na véspera do quarto aniversário da Guerra do Iraque, Bush afirmou que a vitória no país ainda "é possível", mas levará meses, e não dias ou semanas.

O presidente americano deu as declarações ao falar ao Congresso americano liderado pelo Partido Democrata, que pressiona pelo final do conflito.

"Tarefa árdua"

Para outro especialista em Iraque, porém, a resolução da guerra levará muitos anos.




18.jan.2007/Reuters



Policiais checam local da explosão de um carro-bomba em Bagdá

"Os americanos ainda não conseguiram reconstruir o Estado [iraquiano] ou restabelecer a segurança no país", afirma Toby Dodge, especialista em Iraque do International Institute for Strategic Studies, no Reino Unido.

Para Dodge, os EUA precisam enviar mais soldados e controlar Bagdá. Ao mesmo tempo, é necessário reconstruir o Estado iraquiano. "Será uma tarefa árdua e longa", diz.

Dodge também concorda que há, sim, uma guerra civil em curso no Iraque. Mas, para ele, a situação iraquiana é muito mais complexa que uma guerra civil "direta", porque em vez de grandes grupos em luta, há muitos grupos menores combatendo um ao outro.

"Basicamente todos estão lutando uns contra os outros no Iraque", afirma.

Na opinião de Dodge, a estabilização do Iraque ainda levará "uns dez anos", mas a retirada das tropas americanas deve ocorrer "em três ou quatro anos".

19/03/2007 - 19h01

Ano de 2006 é recordista em mortes de civis no Iraque, diz ONG

da BBC

O último ano da guerra no Iraque bateu recordes de violência em mortes de civis e ataques suicidas, entre outros critérios, de acordo com o levantamento da organização não-governamental britânica Iraq Body Count (IBC).

Segundo a IBC, entre 20 de março de 2006 e 16 de março deste ano, foram mortos 26.540 civis no país, o equivalente a 73 por dia --contra os 14.910 (41 por dia) do ano anterior.

A contagem, baseada em relatos da imprensa e informações de necrotérios, desconsidera, porém, a fase da invasão (março e abril de 2003), quando, em apenas seis semanas, foram mortos mortos cerca de 7,4 mil civis.

"Quase metade (44%) de todas as mortes violentas de civis depois da invasão inicial ocorreu no recém-terminado quarto ano do conflito", diz o relatório da ONG.

Mesmo incluindo os mortos na invasão, 2003-2004 registrou menos mortes de civis (13.732) do que 2006-2007 --o que, segundo o porta-voz do IBC, John Sloboda, apenas mostra o "contínuo fracasso" das forças de coalizão em criar uma situação de segurança no Iraque.

Somados os quatro anos de guerra, mais de 59 mil civis morreram no Iraque (66,5 mil com as mortes durante a invasão), segundo o IBC.

Carros-bomba

O número de ataques com carros-bomba, morteiros ou militantes suicidas também teria pulado de 3402 (2005-2006) para 5797 (2006-2007) no último ano, diz a ONG.

Segundo a Iraq Body Count, houve um aumento particularmente significativo em incidentes que matam mais de 50 pessoas, como ataques suicidas, explosões causadas por morteiros e carros-bomba ou por explosivos deixados nas estradas.

"No último ano houve 17 incidentes grandes desse tipo --oito dos quais ocorreram em 2007, e os dois mais letais (matando 137 e 120 civis, respectivamente) ocorreram nos últimos dois meses", diz o relatório.

A ONG também destaca que o principal alvo da violência são homens adultos, que, embora componham 30% da população iraquiana, representam 90% das vítimas de morte violenta.

Números "distorcidos"

Os números da Iraq Body Count não são reconhecidos oficialmente.

A própria ONG diz que os dados podem ter sido distorcidos pelo risco de a organização ter contado mais de uma vez as mesmas mortes --por exemplo, somando corpos encontrados empilhados e informações de necrotérios.

Segundo o governo iraquiano, o número de civis mortos no país em 2006 foi 12.320. Também por essa contagem oficial, esse ano foi o mais violento da guerra.

A ONU divulgou em janeiro um cálculo segundo o qual o número de civis mortos no Iraque havia chegado em 2006 a 34 mil, número também não reconhecido pelo governo iraquiano.

13/01/2007 - 11h37

Saddam morreu enquanto orava, diz testemunha

da BBC Brasil

Um documentário da BBC revelou que o ex-líder iraquiano Saddam Hussein foi executado quando ainda pronunciava as últimas palavras de uma oração.

O programa de 30 minutos escutou um membro da equipe de promotores, Munqith al-Faroun, que assistiu à execução junto com outras 13 testemunhas.

Ele disse à BBC que viu o ex-líder iraquiano pela primeira vez quando este foi trazido a uma sala adjacente àquela onde ficava o alçapão.

"Saddam Hussein veio e seu movimento era estranho – descontrolado. Olhava em volta todo o tempo e movia suas mãos freqüentemente", disse Al-Faroun.

Segundo a testemunha, Saddam apenas começou a prestar atenção às palavras do juiz da execução quando o magistrado iniciou a leitura da sentença.

De acordo com o promotor, o comportamento do ex-líder então se modificou, e ele passou a gritar os mesmos motes que repetia durante o julgamento: "Vida longa ao povo, vida longa à nação, abaixo os traidores".

Al-Faroun contou que Saddam Hussein lhe entregou um exemplar do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, pedindo-lhe que o repassasse a um membro de sua família.

Gravações

Em uma narração detalhada da execução, o promotor descreveu como Saddam Hussein rejeitou a venda para o rosto, mas concordou em usar um pedaço de pano ao redor do pescoço como proteção.

Dois vídeos não-oficiais vazaram na Internet depois que o ex-líder foi executado, gerando revolta em todo o mundo.

As cenas de testemunhas gritando lemas religiosos xiitas enquanto Saddam, de etnia sunita, subia ao alçapão onde foi executado reforçaram a posição dos que consideraram seu enforcamento mais um linchamento público que o processo ordeiro descrito pelo governo.

O promotor que testemunhou a cena disse à BBC que pelo menos duas pessoas estavam filmando a execução em um celular, mas ele não impediu as filmagens porque "a execução não é secreta, mas pública. Além do mais, havia uma câmera filmando".

Al-Faroun disse que muitas das testemunhas permaneceram em silêncio enquanto o corpo de Saddam Hussein era colocado em uma sacola.

"Foi um momento horrível. A maioria de nós nunca havia visto uma execução antes."

Saddam Hussein foi executado no dia 30 de dezembro de 2006. Ele foi condenado por um tribunal iraquiano no dia 5 de novembro pelo assassinato de 148 pessoas, a maioria xiitas, na cidade de Dujail, em 1982.



12/02/2007 - 18h29

Ex-vice de Saddam Hussein é condenado à forca

da BBC Brasil

A Suprema Corte do Iraque condenou nesta segunda-feira Taha Yassin Ramadan, ex-vice-presidente de Saddam Hussein, à execução por enforcamento.

Ramadan foi julgado junto com o ex-líder iraquiano devido à morte de 148 xiitas no vilarejo de Dujail durante a década de 1980.

A sentença inicial havia determinado a prisão perpétua, mas um tribunal de apelações recomendou a pena de morte.



Beija-Flor é a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro

A Beija-Flor foi a grande campeã do Carnaval do Rio. A agremiação apresentou

o enredo "Áfricas: do berço real à corte brasiliana". A escola teve 399,3 pontos dos 400 possíveis

-- só não levou cinco notas 10, em um total de 40 notas.



Confira o samba-enredo da campeã do Carnaval do Rio

Mangueira acusa Beth Carvalho de ausência

Moda agora na Sapucaí é colocar roupa nas musas

Mocidade Alegre é campeã do Carnaval de SP; Gaviões vence no Acesso



SP

O desfile das campeãs, marcado para as 22h, contou com apresentações da Gaviões da Fiel (campeã do Grupo de Acesso), Mancha Verde (campeã do Grupo Esportivo), Império de Casa Verde (quinto lugar do Grupo Especial), Águia de Ouro (quarto lugar), Vai-Vai (terceiro lugar), Vila Maria (segundo lugar) e Mocidade Alegre (campeã).



21/02/2007 - 17h08

Beija-Flor é campeã das escolas do Rio; Estácio e Império são rebaixadas

da Folha Online

A Beija-Flor de Nilópolis foi a grande campeã do Carnaval do Rio de Janeiro. A agremiação apresentou o enredo "Áfricas: do berço real à corte brasiliana".

Tricampeã entre 2003 e 2005, a Beija-Flor teve 399,3 pontos dos 400 possíveis -- só não levou cinco notas 10, em um total de 40 notas (clique aqui para conferir o resultado da apuração).




Marco Terranova/Efe



Escola apresentou enredo "Áfricas: do berço real à corte brasiliana"

A escola abusou da plumagem de faisão em suas fantasias, que foi usado em seu acinzentado natural e com diversas colorações. Bambu, veludo, marfim e búzios também serviram de matéria prima para a Beija-Flor, uma das mais requintadas a passar pela Sapucaí. Predominaram o azul e o branco na avenida --cores oficiais da agremiação. A esses tons acrescentou-se muito dourado.

O enredo da escola de Nilópolis exaltou os traços africanos do Brasil. A exuberância do continente, com seus animais e florestas, foram retratados no primeiro setor da escola. A África "baiana" também teve seu espaço, na homenagem aos terreiros de candomblé.

No fim do desfile, a Beija-Flor fez uma referência ao Rio de Janeiro, principalmente aos bairros da Gamboa e Saúde, que já receberam a denominação de "pequena África".

No quesito celebridade, o destaque foi o ator Edson Celulari, que tocou repique. A escola contou com Neguinho interpretando seu samba-enredo. Ele está na Beija-Flor há 32 anos.

Rebaixadas




Jorge Saenz/AP



Beija Flor de Nilópolis foi campeã das escolas do Grupo Especial do Rio com 399,3 pontos

A apuração começou às 15h45 na Marquês de Sapucaí (centro do Rio). Estácio de Sá e Império Serrano foram rebaixadas para o Grupo de Acesso, cuja campeã deste ano, a ser conhecida ainda hoje, irá para o Especial.

Conforme o regulamento da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), neste ano, as duas últimas classificadas do Grupo Especial serão rebaixadas para o Grupo de Acesso, e a campeã do Grupo de Acesso desfilará pelo Grupo Especial no ano que vem. Portanto, em 2008, o número de escolas no Grupo Especial cairá para 12.

No ano passado, Unidos de Vila Isabel foi a campeã. O enredo foi uma homenagem à América Latina: "Soy loco por ti América - A Vila canta a latinidade". A Grande Rio ficou em segundo lugar com "Amazonas, o Eldorado é aqui" após muita polêmica durante a apuração, já que a escola de Caxias seria a campeã se não tivesse estourado o tempo permitido no regulamento em um minuto. A Beija-Flor ficou em quinto lugar.

São Paulo

Com um enredo sobre o sorriso, a Mocidade Alegre tornou-se a campeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo deste ano. A escola conquistou 298,5 pontos dos 300 possíveis e obteve apenas quatro notas diferentes de dez. Esta é a sexta vez que a Mocidade Alegre vence o Carnaval de São Paulo. A última vez foi em 2004.

No Grupo de Acesso, a campeã foi a Gaviões da Fiel que, em 2008, entra para o Grupo Especial Esportivo, ao lado da Mancha Verde.

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Cinema Nacional – Mostra Cinema São Paulo


"Acho que a Mostra acertou ao colocar vários filmes nacionais em horários mais nobres, de maior público", comentou. Segundo Cruz, "os filmes nacionais em cartaz são muito bons, como 'O Céu de Suely' e 'O Cheiro do Ralo'". Outro filme que, segundo ele, merece ser visto é "O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger. "É um grande filme. Um dos melhores brasileiros do ano."

3 de novembro
- "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger
- "O Grande Truque", de Christopher Nolan
- "O Guardião", de Rodrigo Moreno
- "A Última Noite", de Robert Altman
- "Uma Verdade Inconveniente", de Davis Guggenheim

10 de novembro
- "Os Infiltrados", de Martin Scorsese
- "Volver", de Pedro Almodóvar

17 de novembro
- "O Céu de Suely", de Karim Aïnouz

24 de novembro
- "1972", de José Emílio Rondeau
- "Fonte da Vida", de Darren Arenofsky

novembro (sem data)
- "Caminho para Guantánamo", de Michael Winterbottom e Mat Whitecross
- "Amigas com Dinheiro", de Nicole Holofcener
- "C.R.A.Z.Y - Loucos de Amor", de Jean-Marc Vallée
- "O Tigre e a Neve", de Roberto Benigni
- "A Vida Secreta das Palavras", de Isabel Coixet

8 de dezembro
- "Um Bom Ano", de Ridley Scott
- "O Crocodilo", de Nanni Moretti

dezembro (sem data)
- "Candy", de Neil Armfield
- "Sonhos com Shanghai", de Wang Xiaoshuai
- "The Wind that Shakes the Barley", de Ken Loach

19 de janeiro
- "Babel", de Alejandro González Iñárritu
- "A Grande Final", de Gerardo Olivares

26 de janeiro
- "Hollywoodland, Bastidores da Fama", de Allen Coulter

janeiro (sem data)
- "En Soap", de Pernille Fischer Christensen
- "Red Road", de Andrea Arnold

9 de fevereiro
- "Antonia", de Tata Amaral

fevereiro (sem data)
- "Fora do Jogo", de Jafar Panahi

março (sem data)
- "O Cheiro do Ralo", de Heitor Dhalia
- "Como Eu Festejei o Fim do Mundo", de Catalin Mitulescu
- "Luzes na Escuridão", de Aki Kaurismäki

abril (sem data)
- "À Leste de Bucareste", de Corneliu Porumboiu
- "Half Moon", de Bahman Ghobadi
- "It's Winter", de Rafi Pitts
- "Time", de Kim Ki-duk

maio (sem data)
- "Climates", de Nuri Bilge Ceylan
- "Emma's Bliss", de Sven Taddicken



21/03/2007 - 12h24

"O Ano em que Meus Pais..." sai grande vencedor do prêmio Cinema Paulista

da Folha Online

O filme "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburguer, foi o grande vencedor do 3º Prêmio Fiesp/Sesi-SP do Cinema Paulista, entregue na noite desta terça-feira. O longa recebeu cinco premiações: melhor filme, melhor direção, melhor atriz coadjuvante (Daniela Piepszyk), melhor ator coadjuvante (Germano Haiut) e melhor direção de arte (Cássio Amarante).

O longa-metragem "A Concepção" foi premiado nas categorias melhor montagem (Paulo Sacramento/José Eduardo Belmonte), melhor fotografia (André Luis da Cunha) e melhor trilha-sonora (Zé Pedro Gollo).




Divulgação



Filme "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" já foi premiado na Mostra de SP

Na categoria de melhor ator, Matheus Nachtergaele, que concorreu pelos filmes "A Concepção" e "Tapete Vermelho", venceu pelos dois longas-metragens, enquanto Gorete Milagres conquistou o prêmio de melhor atriz por sua atuação em "Tapete Vermelho".

O prêmio de melhor roteiro (Beto Brant/Luis Carvalho Filho/Marçal Aquino/Marco Ricca/Maurício Paroni de Castro) ficou para "Crime Delicado".

A seleção dos finalistas (confira abaixo) foi realizada por um júri popular, que conferiu os 21 concorrentes em mostra gratuita, realizada entre 5 e 16 de março.

Os vencedores foram definidos por um júri oficial, composto por três personalidades do meio cinematográfico: Abrahao Sochaczewski, diretor do Sicesp e da Bureau Cinema e Vídeo, Ary Pini e Isa Castro, produtores de cinema.

Veja quem foram os vencedores:

Melhor Filme
- "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias"
- "Tapete Vermelho"
- "Crime Delicado"

Melhor direção
- Beto Brant ("Crime Delicado")
- Cao Hamburguer ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")
- Toni Venturi / Pablo Georgieff ("Dia de Festa")

Melhor roteiro
- Ana Muylaert / Cao Hamburguer / Claudio Galperin / Bravo Montovani ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")
- Luiz Alberto Pereira / Rosa Napomuceno ("Tapete Vermelho")
- Beto Brant / Luis Carvalho Filho / Marçal Aquino / Marco Ricca / Mauricio Paroni de Castro ("Crime Delicado")

Melhor Atriz
- Denise Fraga ("Boleiros 2")
- Gorete Milagres ("Tapete Vermelho")
- Lílian Taublib ("Crime Delicado")

Melhor Ator
- Marco Ricca ("Crime Delicado")
- Matheus Nachtergaele ("Tapete Vermelho")
- Matheus Nachtergaele ("A Concepção")
- Michel Joelsas ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")

Melhor Atriz Coadjuvante
- Daniela Piepszyk ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")
- Eva Wilma ("Veias e Vinhos")
- Rosi Campos ("Tapete Vermelho")

Melhor Ator Coadjuvante
- Germano Haiut ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")
- Milhem Cortaz ("A Concepção")
- Caio Blat ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")

Melhor Fotografia
- Adriano Goldman ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")
- André Luis da Cunha ("A Concepção")
- Rodolfo Sanches / Pedro Paulo Lazarini ("Boleiros 2")
- Phillipe Lafaix / Flávio Murilo / Toni Venturi ("Dia de Festa")

Melhor Montagem
- Paulo Sacramento / José Eduardo Belmonte ("A Concepção")
- Rodrigo Menecucci / Morgan Lê Piver ("Dia de Festa")
- Daniel Rezende ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")

Melhor Direção de Arte
- Cassio Amarante ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")
- Chico de Andrade ("Tapete Vermelho")
- Marcos Pedroso ("Crime Delicado")

Melhor Trilha Sonora
- Zé Pedro Gollo ("A Concepção")
- VU Studio ("Crime Delicado")
- Beto Villares ("O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias")

Melhor Curta
- "Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba"
- "Tori"
- "Espeto"



crítica ::.



O Céu de Suely



(Céu de Suely, O, 2006)

Por Lucas Murari

13/03/2007





Quando todos pensavam que o cinema nacional havia encerrado o ano de 2006 com chave de ouro com o belo O Ano em Que Meus País Saíram de Férias de Cao Hamburguer, surge Karim Ainouz com seu mais novo filme, O Céu de Suely. O diretor cearense já havia mostrado toda sua habilidade com o perturbado Madame Satã (2001) e já no seu segundo longa-metragem consagra-se de vez como um dos grandes nomes da retomada.



O Céu de Suely inicia com a atriz principal Hermila e seu namorado dançando, contentes da vida com as novidades. Esta cena filmada em super-8 e narrada em off se opõe completamente à verdadeira realidade do filme. Hermila está grávida e o casal habita em São Paulo. A situação por lá está cada vez mais complicada, possuem uma boa vida porém difícil, o custo da cidade é muito alto. Hermila retorna à sua cidade natal, Iguatu, juntamente com seu filho Mateuzinho, temporariamente mora com sua avó (Zezita) e sua tia (Maria). Aguarda ansiosamente a chegada de seu companheiro que ficou em São Paulo resolvendo assuntos pendentes.



Iguatu não é bem visto aos olhos da atriz, seu filho estranha o calor nordestino e a vó da atriz não aprova o seu retorno. Seus planos são de que, quando seu amado se juntar a ela, abrirem uma barraquinha no centro da pequena cidade e vender produtos piratas (CDs, DVDs). Enquanto isso não acontece, Hermila faz bicos pela cidade, vendendo rifas e com isso consegue um pouco de dinheiro. Com o decorrer do tempo a paciência com a cidade e com a volta de seu namorado atormentam a atriz. Ela não suporta mais a pequena cidade do interior cearense e quer ir embora dali, no entanto a profissão de mãe tem um preço e o deslocamento que ela necessitará custa caro.



Seu namorado não chega e ela fica impaciente, resolve tomar uma atitude, vai se mudar da cidade e ir para o mais longe possível. Para resolver o problema do dinheiro fará algo totalmente original. Ela rifará a si mesma, isto é promete ao ganhador uma noite no paraíso aos deleites amorosos com a bela atriz. Seu nome de guerra se torna Suely e aos poucos o céu vai mudando. A cidade desaba, sua família é completamente oposta a decisão de Hermila, a vizinhança comenta, ela é expulsa de casa e vai morar com sua amiga prostituta.



O belo filme mostra algumas realidades brasileiras, a atual falsa esperança com o êxodo rural, trabalhos ilegais como formas de vida (pirataria, prostituição), gravidez precoce. Um olhar feminista, de uma sonhadora que sofre com as conseqüências do machismo exacerbado da sociedade contemporânea. Segundo Suely ela não se tornará uma garota de programa, pois estas “trepam com todo mundo enquanto ela apenas com um cara”, uma frase que ajuda muito a entender o pensamento da personagem. Hermila, vinte e um anos, com um filho e muita vontade de viver, essa é nossa atriz que ao final com o ganhador da rifa não consegue aderir ao personagem de Suely, a prostituta.



Uma forte característica dada desde o nome do filme é a utilização do céu como elemento crucial para o entendimento da obra. Um recurso muito bem utilizado que com o decorrer do filme adapta-se ao psicológico da atriz. Outro fator importante é o nome dos atores, que na ficção possuem o mesmo da vida real.



Filme ganhador de diversos prêmios, um dos melhores brasileiros de 2006, excelente direção Karim Ainouz e com uma fotografia marcante de Walter Carvalho. Ótima atuação de Hermila Guedes em sua estréia como protagonista, a atriz já havia deixado sua marca em 2005 com Cinema, Aspirinas e Urubus e dessa vez conquistou definitivamente seu espaço. Infelizmente o Céu de Suely foi mal divulgado e distribuído pelo Brasil, porém vem sendo muito bem visto e elogiado mundo afora.







Por Lucas Murari

13/03/2007

O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
(Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, O, 2006)


» Direção: Cao Hamburger
» Roteiro: Cao Hamburger, Cláudio Galperin, Bráulio Mantovani
» Gênero: Drama
» Origem: Brasil
» Duração: 110 minutos
» Tipo: Longa
» Trailer: clique aqui
» Site: clique aqui


» Sinopse: Em 1970, o Brasil e o mundo parecem estar de cabeça para baixo, mas a maior preocupação na vida de Mauro, um garoto de 12 anos, tem pouco a ver com a ditadura militar que impera no País, seu maior sonho é ver o Brasil tricampeão mundial de futebol. De repente, ele é separado dos pais e obrigado a se adaptar a uma "estranha" e divertida comunidade - o Bom Retiro, bairro de São Paulo, que abriga judeus, italianos, entre outras culturas. Uma história emocionante de superação e solidariedade.

» Elenco ::.

-
Ator/Atriz
Personagem




-
Michel Joelsas
Mauro




-
Germano Haiut
Shlomo




-
Paulo Autran
Mótel




-
Daniela Piepszyk
Hanna




-
Simone Spoladore
Miriam




-
Caio Blat
Ítalo




-
Liliana Castro
Irene

Amarelo Manga



Um universo de armadilhas e vinganças de pessoas que giram em torno de outras pessoas. Com Matheus Nachtergaele, Jonas Bloch, Dira Paes e Chico Diaz.

Ficha Técnica
Elenco

Sinopse
Críticas

Pôsters
Imagens

Premiações
Curiosidades








Ficha Técnica
Título Original: Amarelo Manga
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2003
Estúdio: Olhos de Cão Produções
Distribuição: Riofilme
Direção: Cláudio Assis
Roteiro: Hilton Lacerda
Produção: Cláudio Assis e Paulo Sacramento
Música: Lúcio Maia e Jorge Du Peixe
Fotografia: Walter Carvalho
Desenho de Produção: Renata Pinheiro
Direção de Arte: Renata Pinheiro
Edição: Paulo Sacramento


Elenco
Matheus Nachtergaele (Dunga)
Jonas Bloch (Isaac)
Dira Paes (Kika)
Chico Diaz (Wellington)
Leona Cavalli (Lígia)
Taveira Junior (Taxista)
Conceição Camarotti
Cosme Prezado Soares
Everaldo Pontes
Magdale Alves
Jonas Melo


Sinopse
No subúrbio de Recife, Lígia (Leona Cavalli) acorda já mal humorada, pois terá de suportar mais um dia servindo fregueses, que às vezes a bolinam no bar onde trabalha. Quando o dia terminar, só lhe restará voltar ao seu pequeno quarto, em um anexo do bar, e dormir para suportar a mesma coisa no dia seguinte. Paralelamente Kika (Dira Paes), que é muito religiosa, está freqüentando um culto enquanto seu marido, Wellington (Chico Diaz), um cortador de carne, decanta as virtudes da sua mulher enquanto usa uma machadinha para fazer seu serviço. Neste instante no Hotel Texas, que também fica na periferia da cidade, Dunga (Matheus Nachtergaele), um gay que é apaixonado por Wellington, varre o chão antes de começar a fazer a comida. Na verdade ele é a pessoa mais polivalente no Texas, pois faz de tudo um pouco. Um hóspede do Hotel Texas, Isaac (Jonas Bloch), sente um grande prazer em atirar em cadáveres, que lhe são fornecidos por Rabecão, um funcionário do I.M.L. Apesar de decantar Kika, isto não impede de Wellington ter uma amante, que está cansada da situação e quer que ele tome logo uma decisão. Já Dunga pretende conseguir Wellington de outra forma, ou seja, fazendo um trabalho em um terreiro, assim de uma vez só ele "dá uma rasteira" na mulher e na amante. Isaac vai se encontrar no bar com Rabecão para lhe avisar que pode levar o cadáver. Lá ele conhece Lígia e sente vontade de ir com ela para a cama, mesmo com Rabecão lhe avisando que ninguém ali transou com ela.



O Cheiro do Ralo

O dono de uma loja que vende objetos usados se vê em apuros após ter que se relacionar com uma de suas clientes, que julgava estar sob seu controle. Dirigido por Heitor Dhalia (Nina) e com Selton Mello no elenco.





Ficha Técnica Elenco

Sinopse Críticas

Pôsters Imagens / Trailers

Premiações Curiosidades









Ficha Técnica

Título Original: O Cheiro do Ralo

Gênero: Comédia

Tempo de Duração: 112 minutos

Ano de Lançamento (Brasil): 2007

Site Oficial: www.ocheirodoralo.com.br

Estúdio: Geração Conteúdo / Primo Filmes / RT Features / Branca Filmes / Tristero Filmes / Sentimental Filmes

Distribuição: Filmes do Estação

Direção: Heitor Dhalia

Roteiro: Marçal Aquino e Heitor Dhalia, baseado em livro de Lourenço Mutarelli

Produção: Heitor Dhalia, Joana Mariani, Marcelo Doria, Matias Mariani e Rodrigo Teixeira

Música: Apollo Nove

Fotografia: José Roberto Eliezer

Direção de Arte: Guta Carvalho

Figurino: Patrícia Zuffa

Edição: Jair Peres e Pedro Becker





Elenco

Selton Mello (Lourenço)

Paula Braun (Garçonete)

Lourenço Mutarelli (Segurança)

Flávio Bauraqui (Homem da caixa de música)

Fabiana Guglielmetti (Noiva)

Sílvia Lourenço (Viciada)

Martha Meola (Secretária)

Suzana Alves (Apresentadora de vídeo de ginástica)

Paulo Alves (PM)

Negro Rico (PM)

Gustavo Trestini (Tenente)

Roberto Audio (Homem da flauta)

Boi (Mendigo)

Alice Braga (Garçonete)

Tobias Vai Vai (Caixa da lanchonete)

Mário Shoemberger (Homem do relógio)

Calico (Homem da perna)

Jorge Cerruti (Homem do olho de vidro)

Milhem Cortaz (Encanador)

Hossein Minussi (Encanador)

Álvaro Muniz (Encanador)

Wolney de Assis (Homem da caneta)

Pedro Vicente (Homem dos livros)

Hugo Villavicenzio (Homem do gramofone)

Estevan (Homem do autógrafo)

Abrahão Farc (Homem dos soldadinhos)

André Frateschi (Homem do vodu)

Luciano Gatti (Homem do livro)

Waldir Grillo (Homem do ancinho)

Xico Sá (Homem do gênio da garrafa)

Morelli (Homem do violino)

Dionísio Neto (Homem dos discos)

Nivaldo (Homem da gaiola)

Zé Pineiro (Homem do revólver)

Augusto Pompeo (Homem do faqueiro)

Ariel Moshe (Homem das cédulas)

Morgani (Homem abertura)

Lorena Lobato (Mulher casada)

Fernando Macario (Entregador de pizza)

Leonardo Medeiros (Jesus Kid)

Paulo César Pereio (Pai da noiva - voz)





Sinopse

Lourenço (Selton Mello) é o dono de uma loja que compra objetos usados. Aos poucos ele desenvolve um jogo com seus clientes, trocando a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los, já que sempre estão em sérias dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo Lourenço passa a ver as pessoas como se estivessem à venda, identificando-as através de uma característica ou um objeto que lhe é oferecido. Incomodado com o permanente e fedorento cheiro do ralo que existe em sua loja, Lourenço vê seu mundo ruir quando é obrigado a se relacionar com uma das pessoas que julgava controlar.

O Maior Amor do Mundo

Após saber que sofre de uma doença fatal, um famoso astrofísico toma conhecimento da história de amor de seus pais biológicos. Dirigido por Cacá Diegues (Deus é Brasileiro) e com José Wilker, Taís Araújo, Marco Ricca, Sérgio Britto, Léa Garcia e Deborah Evelyn.

Ficha Técnica
Elenco

Sinopse
Críticas

Pôsters
Imagens

Premiações
Curiosidades







Ficha Técnica
Título Original: O Maior Amor do Mundo
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 106 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 2006
Estúdio: Luz Mágica Produções Audiovisuais / Globo Filmes / Columbia TriStar Filmes do Brasil / Lereby Produções
Distribuição: Columbia TriStar Filmes do Brasil
Direção: Cacá Diegues
Roteiro: Cacá Diegues
Produção: Renata Almeida Magalhães
Música: Guto Graça Mello
Fotografia: Lauro Escorel
Direção de Arte: Tulé Peake
Figurino: Marcelo Pires e Bettine Silveira
Edição: Quito Ribeiro


Elenco
José Wilker (Antônio)
Taís Araújo (Luciano)
Sérgio Britto (Maestro)
Léa Garcia (Zezé)
Sérgio Malheiros (Mosca)
Marco Ricca (Maestro - jovem)
Deborah Evelyn (Carolina)
Max Fercondini (Antônio - jovem)
Clara Carvalho (Sônia)
Guida Vianna (Irene)
Stepan Nercessian (Diretor do asilo)
Hugo Carvana (Salvador)
Sílvio Guindane (Dabé)
Anna Sophia Folch (Menina)



Sinopse
Antônio (José Wilker) é um famoso astrofísico brasileiro, que trabalha também como professor em uma universidade americana. Pouco antes de retornar ao Brasil, onde receberá uma homenagem do governo, Antônio recebe a notícia de sofre de um tumor fatal no cérebro. Já no Rio de Janeiro, ele descobre a verdadeira identidade de seus pais biológicos e a surpreendente história de amor entre eles, o que faz com que entre em uma jornada pessoal pela cidade.



Bulgária e Romênia comemoram ingresso na UE






Autoridades romenas e da UE acompanharam festa em Bucareste

Shows de rock, danças típicas e fogos de artifício marcaram as comemorações da entrada da Bulgária e da Romênia na União Européia à meia-noite no horário local, na virada do ano.

Nas duas capitais, Sofia e Bucareste, os preparativos começaram cedo e grandes palcos foram armados para as apresentações, acompanhadas por milhares de pessoas.

Em Sofia, o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, fará um discurso. Em Bucareste, diversos líderes europeus são esperados para participar de danças folclóricas.

Com a entrada da Bulgária e da Romênia, passa para 27 o número de países-membros da União Européia. Em 2003, eram apenas 15.

A população do bloco chega a meio bilhão de pessoas com o ingresso dos dois novos países.

O primeiro-ministro da Romênia, Calin Tariceanu, disse que este é um momento pelo qual os romenos esperavam desde a queda do ditador comunista Nicolae Ceausescu, há 17 anos.

O presidente Traian Basescu agradeceu ao povo romeno pelo seu esforço e à Europa pelo apoio.

Regras rígidas

Ambos os países estão sendo submetidos a um monitoramento sem precedentes para garantir que cumpram metas em temas como reforma judicial e eliminação da corrupção. Caso não cumpram essas metas, correm o risco de perder ajuda da União Européia.

Búlgaros e romenos também são proibidos de trabalhar na maioria dos países do bloco pelos próximos anos. Alguns dos países-membros temem uma onda de novos imigrantes.

Os dois países serão submetidos a barreiras de exportação para certos alimentos.

Há também temores de que as economias da Bulgária e da Romênia não consigam competir com o resto da União Eurooéia quando as barreiras de comércio forem retiradas.

Tanto a Bulgária como a Romênia são bem mais pobres que os demais países da União Européia.

Eslovênia

Esta deverá ser a última ampliação do bloco. A União Européia já disse que outros candidatos devem esperar até o fim da década, para que o bloco possa consolidar a atual expansão.

Uma pesquisa recente mostra que apenas 41% dos moradores dos 15 países que pertenciam à União Européia até 2004 apóiam uma maior ampliação do bloco.

Também em 1º de janeiro de 2007, a Eslovênia se torna o primeiro dos 10 países que aderiram à União Européia em 2004 a adotar o euro.

A atual moeda eslovena, o tolar, vai permanecer em uso ao lado do euro por 14 dias.

Também nesta data, a Alemanha assume a presidência da União Européia pelos próximos seis meses, substituindo a Finlândia.






16/02/2007 - 12h44

Economia européia deve ultrapassar a dos EUA neste ano, diz UE

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da Folha Online

A economia da União Européia (UE) deve ultrapassar a dos EUA neste ano e o ritmo de crescimento deve se tornar "durável", impulsionado pela demanda doméstica, informou nesta sexta-feira a Comissão Européia --o órgão Executivo da UE.

"Segundo nossas estimativas, os EUA devem crescer neste ano abaixo da taxa prevista para a UE e ligeiramente acima da esperada para a zona do euro", disse o comissário para Assuntos Econômicos e Monetários da UE, Joaquín Almunia.

Para a UE, a previsão de crescimento agora é de 2,7% (contra uma estimativa anterior de 2,4%) e para a zona do euro, de 2,4% (contra 2,1% da previsão anterior).

Para os EUA, a previsão da UE é de um crescimento de 2,5%.

Para a comissão, "2006 foi um ano notável, com o crescimento impulsionado pela situação positiva do mercado de trabalho --três milhões de empregos criados, dos quais dois milhões surgiram na zona do euro". O desemprego na UE ficou em 7,5% em dezembro --menor nível em quase dez anos, mas ainda assim muito acima dos níveis registrados nos EUA e no Japão.

A inflação neste ano na zona do euro deve ficar em 1,8%, com a moderação nos preços do petróleo. No ano passado, a inflação na região foi de 2,2%, principalmente devido ao efeito das altas do petróleo entre o segundo e o terceiro trimestres.

A zona do euro é formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. A União Européia inclui, além destes, Bulgária, Dinamarca, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Polônia, Eslováquia, Hungria, Romênia, Estônia, Lituânia, Letônia, Malta e Chipre.




PFL opta pela sigla DEM para Partido Democrata


Quinta, 15 de março de 2007, 08h06



Daniel Bramatti


Redação Terra


Rodrigo Maia, futuro presidente do DEM




















O futuro Partido Democrata - novo nome do PFL - não quer ser reconhecido pela sigla PD. Já que a lei permite abreviar o nome do partido, os neodemocratas vão usar a marca "DEM" para se identificar a partir do dia 28 deste mês, quando a mudança de sigla será oficializada.

A iniciativa é mais um passo no sentido de reforçar o vínculo simbólico entre o partido e a defesa da democracia - pesquisas internas mostraram que isso pega bem junto ao eleitorado. As mesmas pesquisas mostraram que o nome Partido da Frente Liberal provocava resistências, já que o termo "liberal" tem alta carga negativa. Não foi por outro motivo que, no segundo turno da eleição presidencial, o PT adotou a bem-sucedida estratégia de reforçar os ataques ao "neoliberalismo" e às privatizações.

No dia 28, Jorge Bornhausen passará o comando do partido para Rodrigo Maia (DEM-RJ), filho do prefeito do Rio, Cesar Maia. Gilberto Kassab - que herdou a Prefeitura de São Paulo e um Orçamento de mais de R$ 20 bilhões com a renúncia do tucano José Serra, atual governador do Estado - vai galgar vários degraus na escala partidária: deve presidir o Conselho Político do DEM.

Bornhausen não vai se afastar de todo. Como presidente da Fundação Liberdade e Cidadania - novo nome do Instituto Tancredo Neves, "think tank" pefelista -, ele manterá influência nos rumos do partido, que ganhará um novo estatuto e uma nova carta de princípios.

A proposta do alterar a sigla surgiu após o resultado eleitoral do ano passado, o pior da história para os pefelistas.

Criado em 1985 como dissidência do governista PDS (sucessor da Arena) para apoiar Tancredo, o PFL embarcou no governo José Sarney e ajudou o então presidente a conquistar um quinto ano de mandato - na época, o pefelista Antonio Carlos Magalhães, então ministro das Comunicações, foi acusado de distribuir concessões de rádio e TV em troca de votos no Congresso.

Fernando Collor se elegeu em 1990 após eleger Sarney como alvo principal, o que não impediu os pefelistas de aderirem a seu governo. Após o impeachment de Collor, o partido ganhou cargos no governo Itamar Franco. A seguir, integrou a aliança que elegeu o tucano Fernando Henrique Cardoso em 1994 e em 1998. Só a partir de 2003, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o partido experimentou a ida para a oposição e a perda de controle sobre verbas federais.

Em 1998, o PFL elegeu seis governadores. Em 2002, o número diminuiu para quatro. Em 2006, o único pefelista eleito foi José Roberto Arruda (um ex-tucano), no Distrito Federal - as derrotas em tradicionais redutos como Bahia e Maranhão provocaram uma crise no partido, que também viu encolher sua bancada na Câmara dos Deputados.


Morre aos 70 anos o empresário Guilherme Araújo

21/03/2007



Marco Antonio Barbosa



Morreu na manhã desta quarta-feira (21/03) no Rio de Janeiro, aos 70 anos, o produtor e empresário musical Guilherme Araújo, o responsável pela decolagem das carreiras de gigantes da MPB como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Gal Costa. Segundo informações prestadas pela irmã de Guilherme, Marilze, seu corpo será velado durante a tarde de hoje no Cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio; a pedido do próprio produtor, o corpo será cremado. Araújo estava internado na CTI de uma clínica em Ipanema (Zona Sul do Rio) desde o dia 6 de março, com uma infecção na perna esquerda, que foi amputada. O boletim oficial com a causa da morte não foi divulgado, mas sua irmã afirmou que Guilherme "enfrentava problemas de saúde há vários anos".



Nascido em 1936 no Rio de Janeiro, Guilherme inscreveu seu nome na história da música brasileira em associação aos baianos que vieram no arrastão tropicalista do fim dos anos 60. Depois de trabalhar na TV Tupi e na gravadora Elenco, em 1966 lançou-se como produtor ao co-escrever o roteiro e dirigir o show Recital, um dos primeiros espetáculos solo de Maria Bethânia, no Rio. Logo viraria empresário da baiana e, por tabela, passaria a cuidar também das carreiras de Caetano, Gil e Gal.



"Guilherme Araújo, que se apaixonara pela força expressiva de Bethânia desde a primeira noite no Teatro Opinião, quis passar da condição de mero produtor de espetáculos à de verdadeiro empresário, e viu no grupo de amigos de Bethânia um possível elenco de contratados à altura de suas pretensões", escreveu Caetano Veloso sobre o empresário no livro Verdade tropical. "Ele terminava por cativar quem quer que transpusesse a barreira do primeiro impacto e realmente dele se aproximasse. Havia uma espécie de nobreza no seu jeito franco de emitir opiniões originais sobre o mundo dos espetáculos. Seu desejo de deixar uma marca indelével na história do entretenimento no Brasil realizou-se plenamente".



Foi Araújo quem cunhou o apelido artístico dessa última (que, entre os amigos, também era conhecida como Gracinha). Também incentivou Gil, à época indeciso sobre a carreira artística, a mergulhar de cabeça na profissão de cantor e compositor. Ajudou a reunir os Mutantes, então uma jovem banda de rock de São Paulo, com a turma da Tropicália. E acompanhou Gil e Caetano no exílio londrino, em 1968. Por essas e outras, foi apontado pelo próprio Caetano como "um co-idealizador do tropicalismo". Ele aplicava ao mundo do marketing e do mercado musical as avançadas idéias dos baianos. Na ascensão de Caetano, Gil, Gal e Bethânia para o olimpo da então nascente MPB, do fim dos anos 60 e através dos 70, Araújo esteve intimamente ligado a eles, produzindo discos e shows não apenas deles mas também de nomes como Luiz Melodia, Zezé Motta, Tom Zé e Jards Macalé. E ampliou sua influência fundando a editora musical GAPA.



Daí em diante, sua ascendência sobre os baianos iria diminuir, e, por tabela, também seu destaque no cenário artístico; até os anos 80, apenas Gal permaneceria sob sua tutela. Com Gil, Guilherme chegaria a entrar em disputas relativas a direitos autorais. Enquanto isso, Araújo investia forte na noite carioca, promovendo bailes e festas. Em 2001, quando completou 65 anos, receberia a comenda de Cidadão de Salvador, pelos serviços prestados na divulgação da cultura baiana.



03/10/2006 - 19h48

Massacre em escola amish: assassino planejava abusar das meninas



NICKEL MINES, EUA, 3 out (AFP) - O número de vítimas do massacre de segunda-feira em uma escola amish de Pensilvânia subiu para cinco meninas mortas por um homem que pretendia abusar sexualmente delas, como já o fizera com outras crianças quando tinha apenas 12 anos de idade.



Segundo revelações feita pela polícia, o caminhoneiro Charles Roberts declarou, numa ligação telefônica para sua esposa feita no momento em que mantinha as crianças reféns na escola de Nickel Mines, que havia abusado sexualmente de crianças há 20 anos e afirmou, em uma carta, que sonhava fazer isso de novo.



"Ele disse: 'Não vou voltar para casa' e acrescentou que havia abusado sexualmente de crianças de sua família, que tinham entre 3 e 4 anos, 20 anos atrás", declarou o porta-voz policial Jeffrey Miller



O assassino também estava traumatizado com a perda, há nove anos, de um bebê prematuro. "Ele queria se vingar de Deus, e disse que se odiava", contou Miller em entrevista coletiva.



"É possível que ele tenha pensado em molestar suas vítimas antes de matá-las", acrescentou o porta-voz, destacando que o assassino carregava com ele objetos de natureza sexual quando invadiu a escola.



O policial disse não dispor de nenhum elemento permitindo especificar que abusos - carícias ou estupros - o homem teria cometido há 20 anos. Também indicou que não havia evidências de que Roberts tenha abusado das alunas amish antes de executá-las. Charles Roberts era conhecido até então como um pai de família tranqüilo, que havia passado um fim de semana normal, segundo a polícia. Os membros de sua família não sabiam das agressões sexuais evocadas na conversa com sua esposa, segundo Miller.



Roberts, que entregava leite na comunidade amish, trabalhou normalmente até a noite anterior ao ataque e, pela manhã, levou os três filhos ao ponto de ônibus escolar, antes de se encaminhar para Nickel Mines.



Seu ataque foi meticulosamente planejado. Ele levou madeiras e pregos para pregar portas e janelas, além de algemas, lubrificante e outros itens de ordem sexual, que planejava usar com as meninas antes de executá-las.



Na escola amish, construída no meio de um campo e constituída de uma única sala, ele separou as crianças, libertando os meninos e os adultos, e alinhou e amarrou 11 meninas no quadro negro.



"Sua mulher e sua filha não perceberam nada. Parece agora evidente que ele tinha planejado tudo", disse o porta-voz da polícia. Ele pretendia permanecer na escola, e tinha equipamentos, munições e armas suficientes para agüentar lá por um bom tempo.



A polícia achou uma pistola 9mm, um revólver, um rifle, uma arma de tonteio, duas facas e muita munição junto ao corpo de Roberts.



A família Roberts emitiu um comunicado que afirma: "Nossas vidas estão arrasadas, e oramos pelas vidas inocentes que foram perdidas hoje".



As vítimas do massacre são Naomi Rose Eversole, de 7 anos, Anna Mae Stoltzfus, de 12, Marian Fisher, de 13, Mary Liz Miller, de 8, e sua irmã Lina Miller, de 7.



Outras três meninas, de 8, 10 e 12 anos, foram operadas e se encontram em condição crítica. Mais duas sobreviventes, de 6 e 13 anos, também apresentam estado grave.



A identificação das meninas foi complicada pela ausência de fotos - em uma comunidade que considera isso tecnologia - e pelo fato de seus pais não terem documentos.



O presidente americano George W. Bush, em visita na Califórnia, declarou que ele e sua esposa Laura estavam "desolados e muito preocupados" com a recente onda de ataques em escolas.



"Choramos com os pais e também nos preocupamos com a segurança nas escolas", disse Bush, acrescentando que seu governo planeja reuniões sobre segurança nos estabelecimentos escolares na próxima semana.



A comunidade amish tem 50.000 membros em Pensilvânia. Eles rejeitam a modernidade, só se deslocam de carroça puxada por cavalos e não possuem telefone ou eletricidade. Os amish são pacíficos e são descendentes de cristãos suíço-alemães.



Seus hábitos e costumes ficaram mundialmente conhecidos com o filme "A testemunha", de 1985, em que Harrison Ford é um policial que se esconde numa comunidade amish para proteger um menino que presenciou um crime.



Nos Estados Unidos, onde três ataques mortíferos foram registrados em menos de uma semana em escolas de Wisconsin, Colorado e Pensilvânia, o debate sobre a posse de armas de fogo voltou à tona.



Os jornais New York Times e Washington Post criticaram a liberdade de porte de armas nos Estados Unidos.



"Esperamos que a catástrofe que atinge a comunidade amish de Nickel Mines acorde a nação e a leve a fazer algo sobre uma folia que ela pode controlar", escreveu o Post



26/03/2007 - 05h08

Premiê japonês pede desculpas por escravas sexuais na 2ª Guerra

da Reuters
da Folha Online

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, voltou atrás e pediu desculpas nesta segunda-feira pelo recrutamento de mulheres estrangeiras como escravas sexuais durante a Segunda Guerra Mundial.

"Peço desculpas aqui e agora como primeiro-ministro", afirmou Abe diante de um comitê parlamentar, em resposta ao questionamento de um deputado da oposição.

Ainda neste mês, Abe disse que não existiam provas de que o governo ou o Exército japonês tivesse seqüestrado mulheres estrangeiras para forçá-las a atuarem como escravas sexuais.

A declaração de Abe gerou revolta na Coréia do Sul, onde várias mulheres foram forçadas a atuarem como "mulheres de conforto", nome dado às prostitutas dos bordéis japoneses no período de guerra.

Nos EUA, o parlamentar Michael Honda propôs uma resolução exigindo que o Japão apresentasse um pedido direto e claro de desculpas pelo sofrimento imposto às estrangeiras.

O premiê disse apoiar uma resolução de 1993, em que o governo japonês reconheceu oficialmente seu envolvimento no recrutamento de escravas sexuais.

Ele afirmou, contudo, que não haveria novos pedidos de perdão, mesmo que a resolução norte-americana fosse aprovada. Abe viajará em maio para os EUA, onde se encontrará com o presidente George W. Bush.

Com agências internacionais

01/10/2006 - 09h19

Conservadorismo marca nova geração de políticos do Japão

DANIELA LORETO
da Folha Online

O novo premiê japonês, Shinzo Abe, 52 --o mais jovem líder japonês desde 1945 e o primeiro a nascer depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945)--deve imprimir um estilo ainda mais conservador ao governo do Japão que seu antecessor, Junichiro Koizumi, segundo Richard J. Samuels, 54, diretor do Centro de Estudos Internacionais do MIT (Massachusetts Institute of Technology).

"O governo de Abe deve ser ainda mais conservador porque ele vem de uma família política que sempre foi da direita do PLD (Partido Liberal Democrata)", disse Samuels à Folha Online, por telefone.

Divulgação



"Novo governo do Japão será mais conservador", diz Samuels

De acordo com o especialista, o conservadorismo é uma marca da nova geração de políticos do Japão. "É muito interessante observar como os políticos mais jovens são conservadores, muito mais do que em qualquer período da política japonesa do qual me lembro", diz.

Entre as razões para essa tendência, ele cita o fato de que grande parte dos políticos que hoje chegam ao poder no Japão não viveram o período da guerra. "Muitos estão cansados de ver o país pedindo desculpas pela guerra, e acreditam que ela faz parte do passado, foi algo vivido pela geração de seus avós. Eles não se sentem responsáveis pelo conflito", afirma.

Por isso, de acordo com Samuels, a nova geração política defende a mudança de certas restrições ao Japão presentes na Constituição do país, imposta pelos EUA após a Segunda Guerra.

"Muitos acham que o prazo de validade destas limitações expirou", diz Samuels. "Eles estão cansados do pacifismo e das constantes desculpas", explica.

Constituição

As restrições presentes na Constituição japonesa imposta pelos EUA se referem, principalmente, ao âmbito militar.

"Hoje o Japão não pode socorrer um navio americano se este estiver sendo atacado em alto-mar. Ou seja, um aliado estará sendo atacado, e eles não têm o direito de defendê-lo. No entanto, os EUA são obrigados a defender o Japão em qualquer lugar do mundo", diz Samuels.

As primeiras tentativas de empreender mudanças na lei foram feitas pelo ex-premiê Nobusuke Kishi (1957-1960), que é avô de Abe. "Ele era muito conservador, fazia parte do governo durante a guerra e, mesmo antes do conflito, era uma das autoridades que administravam a Manchúria (China) para o Exército japonês".

O Japão invadiu a Manchúria em 1931, e ocupou várias partes da China até 1945.

Desde a década de 60, segundo Samuels, a questão ficou esquecida, e só voltou à tona agora, com a volta dos conservadores ao governo.

No entanto, ele diz que as mudanças na lei japonesa devem levar certo tempo. "O Japão ainda está se habituando com a idéia. Abe e os conservadores que agora estão no poder estão mais próximos de mudar a interpretação da Constituição do que propriamente mudar a lei."

China

Em relação à China, Samuels diz que a tendência é que haja um "esforço" da nova liderança para melhorar as relação entre os dois países. Como exemplo, ele cita a primeira visita oficial de Abe, que será a Pequim, e não aos Estados Unidos.

"No entanto, Abe nem mesmo concordou com o pedido de desculpas do Japão à China devido à Segunda Guerra. Ou seja, ele é considerado mais 'linha-dura' ideologicamente que Koizumi".

No ano passado, no 60º aniversário da rendição japonesa, Koizumi voltou a pedir desculpas pelas agressões aos países vizinhos durante a Segunda Guerra e evitou comparecer ao templo Yasukuni, em Tóquio, em que os 2,5 milhões de militares japoneses mortos são homenageados ao lado de criminosos de guerra condenados.

Samuels traça uma comparação entre a postura de Abe em relação à China à do ex-presidente americano Richard Nixon (1969-1974). "Por ser um conservador, ele tem confiança de que a sua base de suporte se manterá, mesmo indo à China. Isso é o mesmo que Nixon fez. Ele era tão anticomunista que, quando ia à China, não perdia o apoio que tinha da direita americana", diz.

Jiu-jítsu

Samuels elogia os cinco anos que Koizumi passou à frente do governo japonês. "Eu costumo chamá-lo de presidente do jiu-jítsu, porque tomou a força de seus oponentes e a usou a seu favor, ele foi brilhante no âmbito doméstico. Hoje o PLD é mais forte do que nunca graças a ele".

O especialista enumera ainda o empenho de Koizumi em levantar a questão de uma reforma econômica. "Esse tema é algo com que Abe não se familiariza muito. Vamos ver como ele agirá neste sentido", diz.

Segundo ele, os graves problemas fiscais e o elevado déficit enfrentados pelo Japão devem obrigar Abe a aumentar os impostos, o que "nunca é algo fácil."

Sobre as relações entre Japão e EUA, Samuels diz acreditar que o novo premiê não terá dificuldades. "Koizumi é amigo próximo de George W. Bush, e Abe também possui amigos no governo americano. Ele é bastante popular em Washington, não vejo problemas nessa relação".

Leia mais

· Novo premiê japonês viaja a China e Coréia do Sul para diminuir tensão

01/04/2007 - 18h11

Com alterações de comportamento, Sobel permanece internado em SP

da Folha Online

O rabino Henry Sobel permanece internado no Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, sem previsão de alta. Ele chegou ao hospital na madrugada da última sexta (30), apresentando "episódio de transtorno de humor, representado por descontrole emocional e alterações de comportamento", de acordo com boletim médico.

A internação ocorreu um dia depois de a prisão de Sobel nos Estados Unidos ser divulgada no Brasil. Ele foi detido no último dia 23 sob acusação de ter furtado quatro gravatas de lojas de grifes luxuosas em Palm Beach, na Flórida. No sábado (31), o rabino afirmou, ainda no hospital, que "o Henry Sobel que cometeu aquele ato não é o Henry Sobel que vocês conhecem".

Divulgação



O rabino Henry Sobel acusado de roubar gravatas em Palm Beach



"É muito difícil para mim explicar o inexplicável", disse. Ele também disse que havia tomado medicamentos sem recomendação médica e pediu desculpas pelos "transtornos" que causou.

Acusação

De acordo com a polícia americana, imagens do circuito interno de segurança mostram o cliente dobrando a gravata e, em seguida, deixando o local com as mãos vazias. Mais tarde, o policial reconheceu o rabino na rua como o cliente que havia furtado a gravata. Questionado, ainda de acordo com o boletim de ocorrência, Sobel negou ter pego a peça, mas, depois, chegou a se oferecer para pagar pela gravata antes de admitir o furto.

Após ser flagrado com a gravata, o rabino --ainda segundo a polícia de Palm Beach-- levou o policial ao seu carro, que estava em um estacionamento, e devolveu uma gravata da loja Louis Vuitton. Em seguida, ele disse que havia mais quatro gravatas no carro.

"Embora Sobel tenha afirmado que pagou por elas [as quatro gravatas], ele não tinha recibos, sacolas nem embalagens das lojas. Sobel, então, admitiu ter pego as gravatas sem pagar", afirma o documento.

De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia entrou com contato com a Louis Vuitton e confirmou que nenhuma das duas gravatas apreendidas --uma vermelha de US$ 170 e uma rosa de US$ 180-- haviam sido compradas. O mesmo ocorreu na Gucci --uma gravata rosa de US$ 155-- e na Giorgio's --uma laranja de US$ 175.

Sobel chegou a ser encaminhado para a cadeia local, mas foi solto no dia seguinte, mediante pagamento de US$ 3.680.

Afastamento

Na noite de quinta (29), a Congregação Israelita Paulista anunciou que Sobel pediu afastamento da presidência do rabinato da instituição. "Jamais tive a intenção de furtar qualquer objeto em toda a minha vida. Pessoalmente, estou habituado a enfrentar crises e acusações de que posso me defender. Só não posso admitir que tentem desqualificar os valores morais que sempre defendi", disse Sobel na ocasião, por meio da assessoria da congregação.

O rabino trabalha há 35 anos na congregação. O pedido de afastamento partiu do próprio rabino, de acordo com a instituição.

Leia mais

· Rabino Henry Sobel é detido nos EUA suspeito de furtar gravatas

· Henry Sobel é convidado do papa Bento 16 para encontro ecumênico

· Sobel diz que não quis furtar e pede afastamento de congregação
Assunto: Mundo

Título: 1f Evangelização preocupa o papa Bento XVI

Data: 23/03/2007

Crédito: Rodrigo Craveiro/Da equipe do Correio



VISITA AO BRASIL

Evangelização preocupa o papa Bento XVI

Rodrigo Craveiro/Da equipe do Correio

A visita do papa Bento XVI ao Brasil, entre os dias 9 e 13 de maio, deve ter um foco em especial: a preocupação do chefe da Igreja Católica com a evangelização na América Latina. Apesar de a agenda oficial da viagem ser divulgada pela Santa Sé apenas um mês antes da chegada do pontífice, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou que Bento XVI provavelmente incluirá em seus sermões temas como subjetivismo, o relativismo e o consumismo. Em coletiva de imprensa, o secretário geral, d. Odilo Scherer, admitiu o incômodo do Vaticano com a disseminação de falsas denominações religiosas no Brasil. “As pessoas que crêem em Jesus Cristo não vão mudar de convicções, mas lhes falta o conhecimento das razões de sua fé e da esperança”, afirmou. “Muitas vezes a religião é feita na base do consumismo. Alguns pensam que Deus é um quebra-galhos”, criticou. “A Igreja se preocupa com a banalização do religioso, colocado como mercadoria, isso fere o sentido mais profundo da fé”, acrescentou o cardeal Geraldo Majella Agnelo, presidente da CNBB.

O cronograma não-oficial da visita de Bento XVI prevê para a manhã do dia 10 um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo. Às 18h, o papa se reunirá com representantes da juventude de dioceses de todo o país. Na manhã do dia 11, o pontífice celebrará a missa de canonização de Frei Galvão, no Campo de Marte, também na capital paulista. À tarde, ele receberá bispos na Catedral de São Paulo, antes de partir para Aparecida (SP). No dia 12 pela manhã, Bento XVI visita a Fazenda Esperança, um centro de recuperação de toxicômanos localizado em Guaratinguetá (SP). No período vespertino, ele participará de um rosário na Basílica de Aparecida, com a participação de peregrinos. O pontífice celebrará a missa da Páscoa, também na basílica, na manhã do dia 13. Às 16h, fará o discurso de abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe. O esquema de segurança deve envolver pelo menos 5 mil civis.



Etanol

Os dirigentes da CNBB manifestaram preocupação com o incentivo do governo brasileiro à produção de etanol. “Levar o etanol para a Amazônia nos transformará numa região canavieira para que o resto do mundo tenha energia limpa”, alertou d. Antônio Celso de Queirós, vice-presidente da CNBB. “Onde surge a cana começam a aparecer os latifúndios e os êxodo rural. Cidades ao redor dos canaviais vão desaparecer. Com o domínio da tecnologia, teremos nova onda de inchaço nas grandes metrópoles”, previu d. Odilo Scherer.







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Milton Fernandes Filho 5 de Abril de 2007 19:09
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Localizada 250 km ao norte de Bagdá, a cidade foi atingida ontem por três carros-bomba que mataram 18 pessoas e feriram _________________________________________________________________ Descubra como mandar Torpedos do Messenger para o celular! http://mobile.msn.com/



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Milton Fernandes Filho 5 de Abril de 2007 19:09
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Localizada 250 km ao norte de Bagdá, a cidade foi atingida ontem por três carros-bomba que mataram 18 pessoas e feriram 37. A região vive um cenário de violência crescente atribuída a insurgentes que deixaram Bagdá após o início da operação de segurança na capital.

Cidade rica em petróleo, Kirkuk é um dos lugares de maior conflito no Iraque. Sunitas, apoiados pelos turcomanos, e curdos disputam o comando da cidade.

Guerra civil

Na quinta-feira (15), o Departamento de Defesa dos EUA admitiu em um relatório que o Iraque enfrenta uma guerra civil.

O documento descreve que o período entre outubro e dezembro de 2006 como o mais violento do conflito desde a invasão americana há quatro anos, e aponta que "alguns elementos [do conflito] no Iraque podem ser considerados parte de uma guerra civil".




22.dez.2006/Efe



Cúpula de mesquita atacada em Samarra; ataque gerou violência

"De acordo com o Pentágono, o Iraque é alvo de uma média de mil ataques por semana, contra cerca de 800 por semana no período de maio a agosto de 2006.

Para Hiltermann, a situação é "claramente" de guerra civil desde muito antes da divulgação do relatório americano, "em termos de intensidade e do número de mortos".

Hiltermann alerta que é preciso que haja um plano político para resolver a situação no Iraque.

"Mas não vejo a administração [do presidente americano, George W.] Bush lançando uma iniciativa política", afirmou. "Eles estão cegos para os problemas e fracos demais em casa para fazer qualquer coisa efetiva no Iraque agora".

Nesta segunda-feira, na véspera do quarto aniversário da Guerra do Iraque, Bush afirmou que a vitória no país ainda "é possível", mas levará meses, e não dias ou semanas.

O presidente americano deu as declarações ao falar ao Congresso americano liderado pelo Partido Democrata, que pressiona pelo final do conflito.

"Tarefa árdua"

Para outro especialista em Iraque, porém, a resolução da guerra levará muitos anos.




18.jan.2007/Reuters



Policiais checam local da explosão de um carro-bomba em Bagdá

"Os americanos ainda não conseguiram reconstruir o Estado [iraquiano] ou restabelecer a segurança no país", afirma Toby Dodge, especialista em Iraque do International Institute for Strategic Studies, no Reino Unido.

Para Dodge, os EUA precisam enviar mais soldados e controlar Bagdá. Ao mesmo tempo, é necessário reconstruir o Estado iraquiano. "Será uma tarefa árdua e longa", diz.

Dodge também concorda que há, sim, uma guerra civil em curso no Iraque. Mas, para ele, a situação iraquiana é muito mais complexa que uma guerra civil "direta", porque em vez de grandes grupos em luta, há muitos grupos menores combatendo um ao outro.

"Basicamente todos estão lutando uns contra os outros no Iraque", afirma.

Na opinião de Dodge, a estabilização do Iraque ainda levará "uns dez anos", mas a retirada das tropas americanas deve ocorrer "em três ou quatro anos".

19/03/2007 - 19h01

Ano de 2006 é recordista em mortes de civis no Iraque, diz ONG

da BBC

O último ano da guerra no Iraque bateu recordes de violência em mortes de civis e ataques suicidas, entre outros critérios, de acordo com o levantamento da organização não-governamental britânica Iraq Body Count (IBC).

Segundo a IBC, entre 20 de março de 2006 e 16 de março deste ano, foram mortos 26.540 civis no país, o equivalente a 73 por dia --contra os 14.910 (41 por dia) do ano anterior.

A contagem, baseada em relatos da imprensa e informações de necrotérios, desconsidera, porém, a fase da invasão (março e abril de 2003), quando, em apenas seis semanas, foram mortos mortos cerca de 7,4 mil civis.

"Quase metade (44%) de todas as mortes violentas de civis depois da invasão inicial ocorreu no recém-terminado quarto ano do conflito", diz o relatório da ONG.

Mesmo incluindo os mortos na invasão, 2003-2004 registrou menos mortes de civis (13.732) do que 2006-2007 --o que, segundo o porta-voz do IBC, John Sloboda, apenas mostra o "contínuo fracasso" das forças de coalizão em criar uma situação de segurança no Iraque.

Somados os quatro anos de guerra, mais de 59 mil civis morreram no Iraque (66,5 mil com as mortes durante a invasão), segundo o IBC.

Carros-bomba

O número de ataques com carros-bomba, morteiros ou militantes suicidas também teria pulado de 3402 (2005-2006) para 5797 (2006-2007) no último ano, diz a ONG.

Segundo a Iraq Body Count, houve um aumento particularmente significativo em incidentes que matam mais de 50 pessoas, como ataques suicidas, explosões causadas por morteiros e carros-bomba ou por explosivos deixados nas estradas.

"No último ano houve 17 incidentes grandes desse tipo --oito dos quais ocorreram em 2007, e os dois mais letais (matando 137 e 120 civis, respectivamente) ocorreram nos últimos dois meses", diz o relatório.

A ONG também destaca que o principal alvo da violência são homens adultos, que, embora componham 30% da população iraquiana, representam 90% das vítimas de morte violenta.

Números "distorcidos"

Os números da Iraq Body Count não são reconhecidos oficialmente.

A própria ONG diz que os dados podem ter sido distorcidos pelo risco de a organização ter contado mais de uma vez as mesmas mortes --por exemplo, somando corpos encontrados empilhados e informações de necrotérios.

Segundo o governo iraquiano, o número de civis mortos no país em 2006 foi 12.320. Também por essa contagem oficial, esse ano foi o mais violento da guerra.

A ONU divulgou em janeiro um cálculo segundo o qual o número de civis mortos no Iraque havia chegado em 2006 a 34 mil, número também não reconhecido pelo governo iraquiano.

13/01/2007 - 11h37

Saddam morreu enquanto orava, diz testemunha

da BBC Brasil

Um documentário da BBC revelou que o ex-líder iraquiano Saddam Hussein foi executado quando ainda pronunciava as últimas palavras de uma oração.

O programa de 30 minutos escutou um membro da equipe de promotores, Munqith al-Faroun, que assistiu à execução junto com outras 13 testemunhas.

Ele disse à BBC que viu o ex-líder iraquiano pela primeira vez quando este foi trazido a uma sala adjacente àquela onde ficava o alçapão.

"Saddam Hussein veio e seu movimento era estranho – descontrolado. Olhava em volta todo o tempo e movia suas mãos freqüentemente", disse Al-Faroun.

Segundo a testemunha, Saddam apenas começou a prestar atenção às palavras do juiz da execução quando o magistrado iniciou a leitura da sentença.

De acordo com o promotor, o comportamento do ex-líder então se modificou, e ele passou a gritar os mesmos motes que repetia durante o julgamento: "Vida longa ao povo, vida longa à nação, abaixo os traidores".

Al-Faroun contou que Saddam Hussein lhe entregou um exemplar do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, pedindo-lhe que o repassasse a um membro de sua família.

Gravações

Em uma narração detalhada da execução, o promotor descreveu como Saddam Hussein rejeitou a venda para o rosto, mas concordou em usar um pedaço de pano ao redor do pescoço como proteção.

Dois vídeos não-oficiais vazaram na Internet depois que o ex-líder foi executado, gerando revolta em todo o mundo.

As cenas de testemunhas gritando lemas religiosos xiitas enquanto Saddam, de etnia sunita, subia ao alçapão onde foi executado reforçaram a posição dos que consideraram seu enforcamento mais um linchamento público que o processo ordeiro descrito pelo governo.

O promotor que testemunhou a cena disse à BBC que pelo menos duas pessoas estavam filmando a execução em um celular, mas ele não impediu as filmagens porque "a execução não é secreta, mas pública. Além do mais, havia uma câmera filmando".

Al-Faroun disse que muitas das testemunhas permaneceram em silêncio enquanto o corpo de Saddam Hussein era colocado em uma sacola.

"Foi um momento horrível. A maioria de nós nunca havia visto uma execução antes."

Saddam Hussein foi executado no dia 30 de dezembro de 2006. Ele foi condenado por um tribunal iraquiano no dia 5 de novembro pelo assassinato de 148 pessoas, a maioria xiitas, na cidade de Dujail, em 1982.



12/02/2007 - 18h29

Ex-vice de Saddam Hussein é condenado à forca

da BBC Brasil

A Suprema Corte do Iraque condenou nesta segunda-feira Taha Yassin Ramadan, ex-vice-presidente de Saddam Hussein, à execução por enforcamento.

Ramadan foi julgado junto com o ex-líder iraquiano devido à morte de 148 xiitas no vilarejo de Dujail durante a década de 1980.

A sentença inicial havia determinado a prisão perpétua, mas um tribunal de apelações recomendou a pena de morte.



Beija-Flor é a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro

A Beija-Flor foi a grande campeã do Carnaval do Rio. A agremiação apresentou

o enredo "Áfricas: do berço real à corte brasiliana". A escola teve 399,3 pontos dos 400 possíveis

-- só não levou cinco notas 10, em um total de 40 notas.



Confira o samba-enredo da campeã do Carnaval do Rio

Mangueira acusa Beth Carvalho de ausência

Moda agora na Sapucaí é colocar roupa nas musas

Mocidade Alegre é campeã do Carnaval de SP; Gaviões vence no Acesso



SP

O desfile das campeãs, marcado para as 22h, contou com apresentações da Gaviões da Fiel (campeã do Grupo de Acesso), Mancha Verde (campeã do Grupo Esportivo), Império de Casa Verde (quinto lugar do Grupo Especial), Águia de Ouro (quarto lugar), Vai-Vai (terceiro lugar), Vila Maria (segundo lugar) e Mocidade Alegre (campeã).



21/02/2007 - 17h08

Beija-Flor é campeã das escolas do Rio; Estácio e Império são rebaixadas

da Folha Online

A Beija-Flor de Nilópolis foi a grande campeã do Carnaval do Rio de Janeiro. A agremiação apresentou o enredo "Áfricas: do berço real à corte brasiliana".

Tricampeã entre 2003 e 2005, a Beija-Flor teve 399,3 pontos dos 400 possíveis -- só não levou cinco notas 10, em um total de 40 notas (clique aqui para conferir o resultado da apuração).




Marco Terranova/Efe



Escola apresentou enredo "Áfricas: do berço real à corte brasiliana"

A escola abusou da plumagem de faisão em suas fantasias, que foi usado em seu acinzentado natural e com diversas colorações. Bambu, veludo, marfim e búzios também serviram de matéria prima para a Beija-Flor, uma das mais requintadas a passar pela Sapucaí. Predominaram o azul e o branco na avenida --cores oficiais da agremiação. A esses tons acrescentou-se muito dourado.

O enredo da escola de Nilópolis exaltou os traços africanos do Brasil. A exuberância do continente, com seus animais e florestas, foram retratados no primeiro setor da escola. A África "baiana" também teve seu espaço, na homenagem aos terreiros de candomblé.

No fim do desfile, a Beija-Flor fez uma referência ao Rio de Janeiro, principalmente aos bairros da Gamboa e Saúde, que já receberam a denominação de "pequena África".

No quesito celebridade, o destaque foi o ator Edson Celulari, que tocou repique. A escola contou com Neguinho interpretando seu samba-enredo. Ele está na Beija-Flor há 32 anos.

Rebaixadas



São Paulo

Com um enredo sobre o sorriso, a Mocidade Alegre tornou-se a campeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo deste ano. A escola conquistou 298,5 pontos dos 300 possíveis e obteve apenas quatro notas diferentes de dez. Esta é a sexta vez que a Mocidade Alegre vence o Carnaval de São Paulo. A última vez foi em 2004.

No Grupo de Acesso, a campeã foi a Gaviões da Fiel que, em 2008, entra para o Grupo Especial Esportivo, ao lado da Mancha Verde.

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Cinema Nacional – Mostra Cinema São Paulo


"Acho que a Mostra acertou ao colocar vários filmes nacionais em horários mais nobres, de maior público", comentou. Segundo Cruz, "os filmes nacionais em cartaz são muito bons, como 'O Céu de Suely' e 'O Cheiro do Ralo'". Outro filme que, segundo ele, merece ser visto é "O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger. "É um grande filme. Um dos melhores brasileiros do ano."

3 de novembro
- "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger
- "O Grande Truque", de Christopher Nolan
- "O Guardião", de Rodrigo Moreno
- "A Última Noite", de Robert Altman
- "Uma Verdade Inconveniente", de Davis Guggenheim

10 de novembro
- "Os Infiltrados", de Martin Scorsese
- "Volver", de Pedro Almodóvar


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