terça-feira, 11 de setembro de 2007

Crise Mercados EUA

07/09/2007 - 17h56
Bolsas dos EUA fecham em forte queda com dados de emprego
As Bolsas americanas fecharam em forte queda nesta sexta-feira, afetadas pela primeira contração do mercado de trabalho em quatro anos. O indicador preocupou os investidores quanto à saúde da economia dos Estados Unidos.
O índice Dow Jones caiu 1,87%, encerrando o pregão a 13.113,46 pontos. O Nasdaq recuou 1,86%, para 2.565,70 pontos. O Standard and Poor's 500 perdeu 1,69%, encerrando as operações a 1.453,56 pontos.
O mercado reagiu ao anúncio do Departamento de Trabalho dos EUA de que 4.000 empregos foram extintos em agosto, contra a criação de 68 mil postos de trabalho em julho.
Essa é a primeira vez desde 2003 que o índice mensal de criação de empregos é negativo. O resultado causou espanto principalmente entre os analistas, que estimavam a criação de 110.000 empregos.
O índice de desemprego, no entanto, permaneceu estável, em 4,6% da população ativa, segundo o Departamento de Trabalho. Nos Estados Unidos, o índice de desemprego engloba todas as pessoas que, tendo perdido sua vaga de trabalho, recebem o seguro-desemprego e "procuram ativamente" um novo posto.
Indício de recessão
Em agosto, os empregos diminuíram nos setores industriais, na construção e na educação, enquanto que os setores de saúde e alimentação registraram alta, explicou o Departamento. O valor pago por hora aumentou em 0,3%, indo para 17,50 dólares em agosto, uma alta que corresponde às expectativas dos analistas.
Os dados do emprego em agosto são o indício mais claro até agora de que a recessão iniciada há 18 meses no setor imobiliário (clique e entenda) e as turbulências dos mercados financeiros têm impacto mais amplo na economia real.
A inesperada redução do emprego pode se somar aos argumentos para que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano), que manteve uma política monetária restritiva desde junho de 2006, promova uma redução da taxa básica de juros na próxima reunião, no dia 18.
Abalo generalizado
O dado sobre o emprego causou uma onda de vendas hoje nas Bolsas de Valores, com a generalização da expectativa de uma leva de execuções de hipotecas e despejos em todo o país.
As principais Bolsas européias despencaram nesta sexta-feira, coladas ao mau humor do mercado norte-americano.
A Bolsa de Paris fechou em queda de 2,63%, com o índice CAC 40 a 5.430,10 pontos. Já a Bolsa de Frankfurt encerrou o pregão desta sexta-feira em baixa de 2,43%, com o índice Dax a 7.436,63 pontos.
O índice Footsie-100, da Bolsa de Londres, também fechou em forte queda de 1,93%, perdendo 122,10 pontos até alcançar os 6.191,20 pontos em relação ao fechamento de quinta-feira.
Com informações da France Presse, em Nova York
16/08/2007 - 15h59
Entenda a crise com o mercado imobiliário nos EUA
da Folha Online
Os mercados ao redor do mundo estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um boom nos últimos anos. O medo principal é sobre a oferta de crédito disponível, já que, há algumas semanas, foi detectada uma alta inadimplência do segmento que engloba pessoas com histórico de inadimplência e que, por conseqüência, podem oferecer menos garantia de pagamento --é o chamado crédito "subprime" (de segunda linha).
Justamente por causa do alto volume de dinheiro disponível ultimamente, o "subprime" foi um setor que ganhou força e cresceu muito. A atual crise, assim, é proporcional à sua expansão.
Como os empréstimos "subprime" embutem maior risco, eles têm juros maiores, o que os torna mais atrativos para gestores de fundos e bancos em busca de retornos melhores. Estes gestores, assim, ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago.
Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.
Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).

Anac nega Crise Aérea

07/09/2007 - 18h37
Em meio a renúncias, Anac diz ter superado crise aérea
Após a renúncia de três de seus cinco diretores, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou nesta sexta-feira uma nota na qual afirma que a crise aérea "foi superada".
A declaração de Zuanazzi contradiz o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que admitiu ontem que a crise aérea ainda não tinha sido superada. "Ainda temos problemas, sim", afirmou em entrevista para oito emissoras de rádio, em Brasília.
Na nota, no entanto, a Anac ressalta o recente anúncio do diretor-presidente da agência, Milton Zuanazzi, de que a crise terminou para os usuários.
Na nota, a Anac afirma que, em setembro de 2006, quando houve o acidente com o Boeing da Gol que matou 154 pessoas em Mato Grosso, a média de atrasos de mais de uma hora era de 15% e de cancelamentos, de 12%. De acordo com a Anac, entre os últimos dias 27 de agosto e 2 de setembro, essas médias foram de apenas 9% e 10%, respectivamente.
Os dados apresentados pela Anac não incluem o primeiro trimestre da crise aérea --os meses de outubro, novembro e dezembro. Pelas informações da Anac, o ápice da crise ocorreu em julho passado, quando atrasos superiores a uma hora atingiam 36% dos vôos, em média, e os cancelamentos atingiam 13%.
Na nota, a Anac atribui a crise às reivindicações dos controladores de tráfego aéreo quanto a condições de trabalho; à retirada de seis aviões da TAM para manutenção no Natal passado; e à desativação de grande parte dos vôos operados pela Varig.
De acordo com a narração da Anac, a crise acabou após a transferência de controladores da Defesa Aérea Nacional para a Aviação Civil. "Excetuando as duas semanas subseqüentes ao trágico acidente com o Airbus da TAM, quando os índices aumentaram e o aeroporto de Congonhas foi fechado, houve uma redução significativa nos atrasos dos vôos."
Desde o acidente, o governo federal adotou diversas medidas para desafogar Congonhas. de acordo com a Anac, foi a desativação de diversos horários de transporte de Congonhas que impediu uma queda mais acentuada no número de cancelamentos. "Somente com a nova malha, a partir de 20 de setembro, é que os números relativos aos cancelamentos refletirão de forma inequívoca a realidade."
Diretoria
Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, encaminhou para a Casa Civil a indicação do nome do brigadeiro Allemander Jesus Pereira Filho para ocupar uma das três vagas abertas pela renúncia dos ex-diretores Denise Abreu, Jorge Luiz Veloso e Leur Lomanto. Da antiga diretoria, só restaram dois nomes: Milton Zuanazzi e Josef Barat.
Segundo informações de integrantes do Planalto, Allemander iria para o lugar de Veloso, que pediu demissão na semana passada.

O Pós Kyoto

O Pós Kyoto
09/09/2007 - 18h01
Ex-presidentes propõem plano pós-Kyoto
Custo mínimo do projeto seria de US$ 10 bilhões anuais.
Proposta será apresentada nesta sexta-feira (14) em Berlim.
• Da France Presse
O Clube de Madri e a Fundação Nações Unidas vão propõr esta semana ao G8 e ao G20 em Berlim o rascunho de um plano pós-Protocolo de Kyoto para reduzir as emissões mundiais de CO2 depois de 2012 a um custo mínimo de US$ 10 bilhões anuais.
"Aprovamos um documento completo, um rascunho que pode ser um acordo pós-Kyoto, para ver como podemos avançar depois de 2012", declarou neste domingo o ex-presidente chileno, Ricardo Lagos, que atualmente preside o citado clube e é enviado espacial da ONU para a luta contra o aquecimento global.
O documento será apresentado na terça-feira, na capital alemã, aos ministros do Meio Ambiente dos sete países mais industrializados do mundo ocidental e a Rússia, o G8, e o G20, do qual faz parte o Brasil.
O rascunho do plano foi elaborado por ex-chefes de Estado e de Governo mundiais, como Gro Harlem Brundtland (Noruega), Lionel Jospin (França) e Ernesto Zedillo (México), assim como líderes empresariais e representantes da sociedade civil de mais de 20 países.
O texto será divulgado nesta segunda-feira, numa coletiva de imprensa em Berlim.
10/05/2007 - 15h48

Especialistas: Kyoto precisa ser estendido
Estima-se que levará dois anos para redigir novo acordo e mais dois para ratificá-lo. Encontro inicial em Bonn, Alemanha, avança pouco e deixa delegados desanimados.
Da Reuters
A cúpula sobre o clima que acontece em dezembro na Indonésia precisa lançar negociações formais pela extensão do protocolo de Kyoto, que só vale até 2012, senão pode haver escassez de alternativas, disseram especialistas na quinta-feira (10). O tempo para o fechamento de um novo acordo está se esgotando. Diplomatas prevêem que leve dois anos para negociar um novo pacto, e depois mais dois anos para que ele seja ratificado pelos governos. Muitos enviados de 166 países que participam de um encontro inicial em Bonn nesta semana afirmam que estão mais pessimistas quanto à perspectiva do início concreto de negociações formais a partir da cúpula indonésia. Sem um progresso decisivo, talvez sobrem só opções que representem um retrocesso, disse Artur Runge-Metzger, chefe da Unidade de Mudança Climática da Comissão Européia. "Há um grande número de reuniões programadas. Dizer agora que Bali será um fracasso seria um equívoco muito grande." Para ele, é necessário um plano claro de ação. "Um programa de trabalho, ou seja lá que nome tenha, que defina o que precisa ser feito. Parte desse programa já foi decidida no ano passado em Nairóbi", acrescentou, referindo-se ao acordo para rever o protocolo de Kyoto e para que os países que já adotam teto de emissão de gases-estufa negociem novos limites. Mas os analistas já estão pensando em estratégias para preencher o vazio que provavelmente existirá entre 2012 e a adoção de um novo tratado. "Embora seja preferível ter um novo conjunto de mandatos já a partir de 2012, precisamos preparar alternativas. Podemos ter um acordo que valha a partir de 2015 e no ínterim manter os tetos já existentes", disse Elliot Diringer, diretor de estratégias internacionais do Centro Pew sobre Mudança no Clima Global. Para Diringer, mesmo em 2009 será difícil dar início a negociações formais pela extensão de Kyoto, já que o novo governo dos Estados Unidos vai estar se instalando. Os EUA retiraram-se do atual pacto de Kyoto em 2001. Líderes empresariais do mundo todo dizem precisar de perspectivas claras sobre as políticas futuras relativas ao clima, para fazer investimentos em infra-estruturas que podem durar mais de 40 anos. Uma dessas políticas é o mercado de carbono, que exige que os grandes poluidores comprem licenças para emitir gases-estufa. A União Européia adotou recentemente metas de corte de emissões até 2020, independentemente de Kyoto. "Já tomamos essa decisão", disse Runge-Metzger.
08/09/2007 - 18h43
Apec faz apelo sobre o clima, mas sem compromisso forte
da Folha Online
Os líderes do Fórum da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, na sigla em inglês) emitiram uma declaração com relação ao aquecimento global --o que não significa que eles assinarão compromissos para reverter a situação.
Os funcionários encarregados da redação do documento assinado pelos líderes encontraram um difícil consenso para a declaração final sobre o clima, que não contém objetivos obrigatórios.
O documento de seis páginas se contenta em mencionar uma "vontade" de reduzir, até 2030, 25% da intensidade energética (medida calculada pelo informe do consumo de energia e de produção) das 21 economias. O texto também afirma que a ONU deve ser responsável pela negociação sobre o tema.
Desde o início da semana, ficou claro que havia duas posições com relação ao tema.
Austrália e Estados Unidos defendem uma abordagem que exija dos países em desenvolvimento, como a China, maiores esforços e se mostram dispostos a negociações se elas se derem à margem do que propunha o Protocolo de Kyoto --o principal tratado internacional sobre meio ambiente, que expira em 2012.
Por outro lado, a China lidera um bloco de países que considera que a ONU (Organização das Nações Unidas) é a responsável por liderar as negociações sobre mudança climática. A ONU organiza para dezembro uma grande reunião sobre o tema em Bali, na Indonésia, para elaborar um tratado que substitua o de Kyoto sobre gases contaminantes.
A Austrália tinha incluído a mudança climática como um dos principais temas do encontro de chefes de Estado da Apec. Mas desde a semana passada, o primeiro-ministro John Howard tinha advertido que nenhum compromisso vinculante seria adotado com relação aos gases que produzem o efeito estufa.
"Enfatizamos muito a necessidade de que as mudanças climáticas fossem a chave deste encontro", afirmou neste sábado o chanceler australiano, Alexander Downer, admitindo que as discussões foram difíceis devido à quantidade de matizes e à complexidade do tema.
Entre os pontos mais importantes do documento, está o pedido para que os Estados-membros "trabalhem pela meta desejada de reduzir a intensidade de energia em, pelo menos, 25% até 2030" e reconhece o papel de liderança da ONU neste trabalho. Além disso, o documento autoriza países membros a seguirem suas próprias estratégias.
Lideradas pela China, as nações emergentes apontam para a necessidade de moderar a atividade industrial de forma balanceada para que milhões de pessoas saiam da pobreza.
Por último, o documento indica uma aspiração de que se incremente o reflorestamento na zona da Apec, com o plantio de, pelo menos, 20 milhões de hectares até 2020.
O texto foi qualificado por Howard como "um grande passo."
A ministra de comércio peruana, Mercedes Aráoz, afirmou neste sábado que a questão climática era crucial para seu país devido às deficiências no abastecimento de água. Disse ainda que seu governo apóia firmemente a idéia de que os acordos sobre clima aconteçam na esfera da ONU.
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Terremoto Perú

25/08/2007 - 09h45
Número de vítimas no terremoto no Peru sobe para 519
da Efe, em Lima
O número de vítimas fatais do terremoto que castigou a região do litoral central peruano no dia 15 de agosto subiu neste sábado para 519, segundo relatório oficial do Ministério Público.
Os números, que compreendem os relatórios das localidades de Callao, Mala, Cañete, Ica, Chincha e Pisco, acrescentam mais seis vítimas às já contabilizadas até o momento pela Defesa Civil.
A Procuradora-geral do Peru, Adelaida Bolívar, disse que "a morte de cada pessoa que está na lista foi certificada pelos promotores e médicos legistas enviados à região do desastre."
"Para que uma pessoa seja considerada legalmente morta em situações como esta é necessário a certidão dos fiscais e a ata elaborada pelo médico legista", explicou.
Bolívar destacou que seu escritório continua recebendo os dados dos mortos através do Observatório da Criminalidade do Ministério Público e dos promotores que trabalham na zona devastada pelo terremoto.
O terremoto de 7,9 graus na escala Richter deixou 1.090 pessoas feridas, provocou a destruição de 37.612 casas, 46 escolas e 14 centros de saúde, segundo o Instituto Nacional de Defesa Civil.
As famílias afetadas e desabrigadas pelo tremor superam as 44 mil, a maioria delas no Departamento (Estado) de Ica, no sul do país.
16/08/2007 - 07h27 - Atualizado em 16/08/2007 - 09h19

Terremoto no Peru mata pelo menos 337, confirma Defesa Civil
Número de feridos é de mais 1.000.
Aulas foram suspensas na rede de ensino.
Do G1, com agências
O Instituto Nacional de Defesa Civil do Peru confirmou as mortes de 337 pessoas durante o terremoto de 7,9 graus na escala Richter registrado na noite desta quarta-feira (15). O número de feridos seria de mais de mil.
Os números no site da Defesa Civil superam os anunciados pelo ministro da Saúde, Carlos Vallejo, que falou de 115 mortos e 1.300 feridos. A maioria das vítimas do terremoto é da cidade de Ica, 300 quilômetros ao sul da capital, a mais afetada. As equipes de resgate continuam trabalhando entre os escombros da cidade do litoral peruano.
Aulas canceladas
Em um pronunciamento à nação, o presidente do Peru, Alan García, pediu "serenidade" e anunciou o cancelamento das aulas até que se verifique a segurança dos prédios.
Em declarações a "Radio Programas del Perú" ("RPP"), o prefeito de Ica, Nacimiento Quispe, cuja cidade é a mais afetada pelo terremoto, solicitou ao governo remédios e cobertores.
Ameaça descartada
O Instituto Sismológico de Peru afirmou que o epicentro do terremoto, que aconteceu às 18h41 (20h41, horário de Brasília), foi no mar, 169 km ao sudoeste de Lima, numa profundidade de 47 km. A duração do terremoto foi de cerca de dois minutos.
Hector Vinces/AP
Bombeiros tentam apagar chamas de prédio após terremoto (Foto: Hector Vinces/AP)As autoridades pediram inicialmente que a região de La Punta, no porto de Callao, fosse evacuada por recomendação da Marinha, que havia detectado movimento anormal das ondas do Oceano Pacífico e temia que houvesse tsunamis.
Mas o Centro de Alerta de Tsunami no Pacífico, no Havaí, já descartou essa possibilidade durante a madrugada. O alerta enviado ao Peru, Equador, Chile, Colômbia, Nicarágua, Guatemala, El Salvador, México e Honduras foi cancelado.
Tremor foi sentido no Brasil
Moradores do Amazonas contam que sentiram a vibração de paredes e móveis. Muitos já estavam se preparando para dormir quando foram surpreendidos pelo tremor.
O Corpo de Bombeiros recebeu pelo menos 10 chamadas em várias regiões de Manaus. No primeiro momento, a maior preocupação era com a estrutura dos prédios,mas, apesar do susto, não há registro de feridos.

Educação

Educação
21/08/2007 - 02h30
Serra lança plano para reduzir reprovação
FÁBIO TAKAHASHI
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lançou ontem um plano que pretende diminuir pela metade a reprovação na rede estadual e alfabetizar todas as crianças aos oito anos até 2010. Algumas das ações para atingir os objetivos não foram detalhadas e outras já eram conhecidas.
O anúncio foi feito quatro dias antes da data prevista para uma paralisação organizada por sindicatos da categoria.
Atualmente, a taxa de reprovação na oitava série é de 16,4%; na primeira série do ensino médio, de 22% --números que vêm aumentando nos últimos anos. Já sobre a alfabetização, a estimativa é de que 40% dos estudantes na Grande São Paulo não estejam alfabetizadas aos oito anos.
No total, o governo lançou dez metas, que incluem aumentar em 10% o rendimento da rede em exames de qualidade e melhoria na recuperação dos alunos, entre outras.
Para chegar a esses objetivos, o Executivo apresentou dez ações, algumas delas já anunciadas anteriormente e que estão em andamento, como a colocação de um professor-assistente nas classes de alfabetização e a diminuição dos ciclos, de quatro para dois anos.
Uma das medidas que ainda não está em prática é a premiação por desempenho, antecipada pela Folha no último dia 25.
Serra disse que será considerada a evolução de cada escola anualmente, considerando, entre outros fatores, os resultados de avaliação de qualidade (como Prova Brasil e Saresp).
As unidades que mais evoluírem ganharão mais recursos. O governador disse, porém, que o modelo de avaliação não está pronto. Segundo a Folha apurou, as secretarias de Educação, Gestão, Fazenda e Planejamento chegaram a apresentar um modelo para o governador,
mas ele não concordou. Agora, a previsão é que o programa só seja definido em outubro.
Outro anúncio do governo foi o de dar uma gratificação para diretores de escola, mas não estão definidos os valores.
'O grande mérito desse plano é que São Paulo passa a ser o primeiro Estado com um plano de metas a serem atingidas', disse a secretária da Educação, Maria Helena de Castro.
Lisandre Maria Castello Branco, da Faculdade de Educação da USP, teme que o pacote não saia do papel. 'Se não houver um plano de ação prático, que faça com que as medidas cheguem até a sala de aula, corre-se o risco de, mais uma vez, tudo ficar no papel.'
Já a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Ângela Soligo, elogiou a idéia de lançar um pacote.
"O programa de recuperação é essencial. Mas tem de ser feito ao longo do ano, com poucos alunos."
Veja a lista completa de metas do governo
METAS
 Todos os alunos de oito anos plenamente alfabetizados
 Redução de 50% das taxas de reprovação da 8ª série
 Redução de 50% das taxas de reprovação do ensino médio
 Implantação de programas de recuperação de aprendizagem nas séries finais
 Aumento de 10% em índices de desempenho
 Atendimento de 100% da demanda de jovens e adultos de ensino médio com oferta de currículo profissionalizante
 Implantação do ensino fundamental de nove anos, em colaboração com os municípios
 Utilização da estrutura de tecnologia da informação e da Rede do Saber para programas de formação continuada de professores na própria escola
 Descentralização do programa de alimentação escolar
 Programa de obras e infra-estrutura física das escolas
SITUAÇÃO ATUAL
 Não estão alfabetizados 40% dos alunos na Grande SP e 30% no interior
 Taxa é de 16,4%
 Taxa é de 22% (1º ano do ensino médio)
 Reforço é feito somente no final do ano
Um exemplo: o Saeb (Sistema Nacional de Educação e Avaliação Básica) da 4ª série do ensino fundamental, em língua portuguesa, São Paulo tem média de 177,9. A média do Sudeste é de 181,4
 Atendem de 70% a 75% da demanda, sem currículo profissionalizante
 O ensino fundamental tem oito anos, mas lei federal prevê ampliação para nove
 A maior parte é feita fora da escola
 Faltam 30 municípios
 Ainda há 76 salas de latão e 35% das escolas de ensino fundamental não tem laboratório de informática
MEDIDAS
 Implantação do projeto Ler e Escrever (universitários como professores auxiliares)
 Reorganização da progressão continuada (implantação de ciclos de dois anos) a partir de 2008
 Divulgação dos currículos e expectativas de aprendizagem em setembro de 2007
 Implantação de etapas de recuperação intensiva dos conteúdos no 1º semestre de 2008
 Diversificação curricular do ensino médio (aluno poderá optar por habilitações técnicas)
 Reorganização da educação de jovens e adultos
 Ensino fundamental de nove anos a partir de novembro de 2007
 Melhorar a utilização dos sistemas de avaliação
 Melhorias na gestão dos resultados e política de incentivos
 Plano de obras e investimentos, como laboratórios de informática e materiais de apoio
Fontes: Secretária da Educação de SP e Censo Escolar
Colaborou DANIELA TÓFOLI, da Folha de S.Paulo
29/08/2007 - 17h29 - Atualizado em 29/08/2007 - 21h03

Brasileiro gasta 4% do orçamento com educação
Pesquisa do IBGE revelou que os maiores gastos familiares são com habitação.
Foi constatada desigualdade entre brancos, pretos e pardos.
Do G1, em São Paulo
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Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (29) mostrou que os gastos médios do brasileiro com educação são baixos: apenas 4,08% do orçamento.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002 a 2003 teve por objetivo mostrar para onde vão os recursos domésticos. O que se constatou foi que o setor de habitação respondeu por 35,5% do gasto total das 48,5 milhões de famílias estimadas.

Depois, seguem alimentação, com 20,75% dos recursos, transporte, com 18,44%, e assistência à saúde, com 6,49%. A soma dessas despesas já dá mais de 80% do total dos recursos. O que sobra acaba dividido entre todos os outros custos, como lazer, vestuário e a própria educação.



Desigualdade na cor
As despesas das famílias também varia conforme a cor, como mostrou o estudo. O rendimento médio de quem se declarou branco foi de R$ 2.282,71 por mês. Quase o dobro do que as pessoas de cor preta e parda declararam ter: R$ 1.263,59 e R$ 1.241,80, respectivamente.

Assim, quem se declarou branco, em média, pode gastar mais com educação do que uma pessoa autodeclarada preta. De acordo com o estudo, as famílias em que o responsável era branco gastaram em média, por mês, mais do que o dobro do que pretos e pardos em educação (R$ 83,16, contra R$ 30,17 e R$ 31,13, respectivamente).



A pesquisa mostra ainda que o rendimento de uma pessoa depende do seu nível de escolaridade. Quanto mais tempo o brasileiro passa na sala de aula, melhores empregos ele conquista. Mas em 84% das famílias não há ninguém dentro de casa que tenha o diploma da universidade.

O rendimento de uma família que tem mais de uma pessoa com nível superior é de R$ 6.994,98, por mês. O valor é quase seis vezes maior do que o de uma outra família que não tenha nenhum integrante com faculdade, na qual, em média, o rendimento mensal seria de R$ 1.215,24.

27/10/2006 - 09h49m - Atualizado em 27/10/2006 - 12h55m
BRASIL É O 72º EM EDUCAÇÃO EM RANKING DA UNESCO

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Relatório preparado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) mostra que o Brasil tem de percorrer ainda um bom caminho para atingir as metas do Programa Educação Para Todos. O programa, um compromisso firmado por vários países em Dakar, no ano 2000, é composto por seis metas de educação, que em tese devem ser atingidas até 2015.
Dos 125 países avaliados, 47 já atingiram as propostas. O Brasil está no grupo intermediário, composto por 50 integrantes. E no ranking de desempenho, ocupa a 72ª posição. O Brasil apresenta um índice de 0.905 e está uma posição atrás do Paraguai (0.909) e uma à frente da Síria (0.902). Está atrás, por exemplo, do México, 48ª colocado, e da Argentina, que está no 50º lugar. Também está atrás da Indonésia, Venezuela e Panamá. O relatório mostra ainda estagnação do País na área. Em 2003, o País apresentou o mesmo índice de cumprimento de metas.
No documento, divulgado na quinta-feira (26), a Unesco faz um alerta para todos os países: é preciso ampliar de forma significativa a oferta de uma rede de educação para crianças em idade pré-escolar. O levantamento mostra que metade dos países não dispõe atendimento para estes alunos. Tal constatação torna difícil o cumprimento da primeira meta do programa, considerada pelos especialistas como uma das mais importantes do compromisso.
O relatório mostra que o número de crianças brasileiras na pré-escola aumentou. Entre 1999 até 2004, a porcentagem de crianças de 4 a 6 anos assistidas passou de 58% para 68%. O índice melhorou, mas está atrás de países como Argentina, que têm 100% de suas crianças freqüentando cursos pré-escolares.
Integrantes da Unesco estão convictos de que um sistema integral de acompanhamento na idade pré-escolar é passaporte eficaz para garantir boa qualidade de vida para crianças, e, principalmente, uma política de redução de pobreza. Pesquisadores lembram que todos os dias, em países em desenvolvimento, 10 milhões de crianças morrem em conseqüência de doenças para as quais há prevenção.
Apesar do impacto positivo em todos os indicadores sociais, poucos são os países que investem na educação pré-escolar. Ainda de acordo com o estudo, menos de 10% do orçamento público para educação foi destinado à educação pré-escolar em 65 dos 79 países analisados neste quesito. Quase metade dos países aplicava menos de 5%.
Embora o desempenho dos países no cumprimento da primeira meta seja decepcionante, o relatório indica avanços - mesmo que em velocidade abaixo do desejado - na área da educação. Atualmente, 77 milhões de crianças no mundo estão fora da escola. Mas este índice já foi pior. E pelos cálculos da Unesco, vem sofrendo uma redução de 4% ao ano.

Pan RJ 2007

30/07/2007 - 05h06
No "Pan da vaia", Brasil quebra recorde de medalhas de ouro e de pódios
JOSÉ RICARDO LEITECLARICE SPITZda Folha Online , no Rio
Nos Jogos que serão lembrados como o "Pan da vaia", o Brasil teve no Rio de Janeiro seu melhor desempenho na história da competição, com recorde de medalhas de ouro e de pódios.
Empurrados pelos torcedores --que muitas vezes prejudicaram estrangeiros com vaias em provas em que a concentração é essencial--, os brasileiros foram ao lugar mais alto do pódio 54 vezes e ainda contabilizaram 40 pratas e 67 bronzes, totalizando 161 pódios.
Até hoje, o melhor desempenho havia ocorrido em Santo Domingo 2003, quando o país recebeu 123 premiações (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes).
Com o desempenho, o Brasil ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas, feito que não conseguia desde Winnipeg-1967. O país ficou atrás do EUA, com 97 ouros, e muito perto de Cuba, que teve apenas cinco ouros a mais, com 59. O Canadá, que normalmente ficava à frente dos brasileiros, terminou em quarto, com 39 ouros.
As vaias no Rio de Janeiro começaram já na cerimônia de abertura, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de apupos no estádio do Maracanã e acabou não discursando na abertura oficial do evento.\>A torcida não poupou quase nenhum estrangeiro. Os alvos prediletos foram norte-americanos e argentinos, mas todo atleta que estivesse competindo contra um brasileiro acabava vaiado. >Mesmo em esportes em que pede-se silêncio dos espectadores, como tênis, ginástica, ou hipismo, os competidores de outros países sofreram. Até mesmo para brasileiros, como no caso do futsal, que acabou com a medalha de ouro, houve vaias pela "falta de espetáculo". \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O principal destaque brasileiro nos Jogos foi o nadador \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316019.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>Thiago Pereira\u003c/span\>\u003c/a\>, que conquistou seis medalhas de ouro e foi ao pódio oito vezes no total. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O brasileiro venceu as provas dos 200 m e 400 m medley, 200 m costas, 200 m peito e os revezamentos 4 x 200 m livre e 4 x 100 m livre, em que não competiu na final, apenas nas semifinais. Nos 100 m costas ficou com o bronze. Thiago ainda ajudou a equipe nacional a ganhar a prata no 4 x 100 m medley. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Outro destaque individual foi \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316043.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>Hugo Hoyama\u003c/span\>\u003c/a\>, que conseguiu o ouro por equipes e se tornou o maior vencedor do país em Pans, com nove medalhas douradas, deixando para trás o nadador Gustavo Borges, que tem oito. \u003c/span\>\n\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>No \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316018.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>",1]
);
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A torcida não poupou quase nenhum estrangeiro. Os alvos prediletos foram norte-americanos e argentinos, mas todo atleta que estivesse competindo contra um brasileiro acabava vaiado.
Mesmo em esportes em que pede-se silêncio dos espectadores, como tênis, ginástica, ou hipismo, os competidores de outros países sofreram. Até mesmo para brasileiros, como no caso do futsal, que acabou com a medalha de ouro, houve vaias pela "falta de espetáculo".
O principal destaque brasileiro nos Jogos foi o nadador Thiago Pereira, que conquistou seis medalhas de ouro e foi ao pódio oito vezes no total.
O brasileiro venceu as provas dos 200 m e 400 m medley, 200 m costas, 200 m peito e os revezamentos 4 x 200 m livre e 4 x 100 m livre, em que não competiu na final, apenas nas semifinais. Nos 100 m costas ficou com o bronze. Thiago ainda ajudou a equipe nacional a ganhar a prata no 4 x 100 m medley.
Outro destaque individual foi Hugo Hoyama, que conseguiu o ouro por equipes e se tornou o maior vencedor do país em Pans, com nove medalhas douradas, deixando para trás o nadador Gustavo Borges, que tem oito.
No
atletismo\u003c/span\>\u003c/a\>, o país bateu seu recorde de medalhas, com 23 pódios --nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. Os principais destaques foram Fabiana Murer, ouro no salto com vara, e Jadel Gregório, vencedor no salto triplo. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316012.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>judô\u003c/span\>\u003c/a\>, que tradicionalmente impulsiona o Brasil no quadro de medalhas, conseguiu ir ao pódio em 13 das 14 categorias --somente Flávio Canto, que se machucou, saiu sem medalha. Tiago Camilo, João Derly, Edinanci Silva e Daniele Zangrando levaram ouro, mas o país decaiu em número de primeiros lugares em relação a 2003, quando cinco atletas venceram finais. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Na \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316028.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>ginástica\u003c/span\>\u003c/a\>, Diego Hypólito e Jade Barbosa brilharam. Diego venceu no solo e no salto sobre a mesa, enquanto Jade foi ouro no salto e prata com a equipe. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Outro esporte que rendeu muitos ouros foi a \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316033.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>vela\u003c/span\>\u003c/a\>, em que o Brasil foi campeão na RS:X, na J24 e na Snipe. Robert Scheidt, principal estrela da delegação, no entanto, ficou a prata na laser. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Nos esportes coletivos, além do futsal, o Brasil levou o ouro no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316025.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>",1]
);
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atletismo
, o país bateu seu recorde de medalhas, com 23 pódios --nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. Os principais destaques foram Fabiana Murer, ouro no salto com vara, e Jadel Gregório, vencedor no salto triplo.
O judô, que tradicionalmente impulsiona o Brasil no quadro de medalhas, conseguiu ir ao pódio em 13 das 14 categorias --somente Flávio Canto, que se machucou, saiu sem medalha. Tiago Camilo, João Derly, Edinanci Silva e Daniele Zangrando levaram ouro, mas o país decaiu em número de primeiros lugares em relação a 2003, quando cinco atletas venceram finais.
Na ginástica, Diego Hypólito e Jade Barbosa brilharam. Diego venceu no solo e no salto sobre a mesa, enquanto Jade foi ouro no salto e prata com a equipe.
Outro esporte que rendeu muitos ouros foi a vela, em que o Brasil foi campeão na RS:X, na J24 e na Snipe. Robert Scheidt, principal estrela da delegação, no entanto, ficou a prata na laser.
Nos esportes coletivos, além do futsal, o Brasil levou o ouro no
basquete masculino\u003c/span\>\u003c/a\>, no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316027.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>vôlei masculino\u003c/span\>\u003c/a\>, no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316021.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>futebol feminino\u003c/span\>\u003c/a\> e no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316030.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>handebol\u003c/span\>\u003c/a\> (tanto masculino e feminino). Ricardo e Emanuel também subiram ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O bom desempenho brasileiro serviu, segundo o presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Mario Vasquez Raña, para tornar "barato" o alto investimento na competição. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O governo federal gastou cerca de R$ 1,8 bilhão no Pan. O custo total dos Jogos foi de R$ 3,7 bilhões, quase 800% a mais que o previsto em 2002. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cb\>\u003cspan style\u003d\"font-size:10pt;color:#cc3300;font-family:Verdana\"\>29/07/2007 - 20h14 \u003c/span\>\u003c/b\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cb\>\u003cspan style\u003d\"font-size:20pt;color:black;font-family:Verdana\"\>\nEm evento de R$ 3,7 bi, Brasil tem no Rio seu melhor desempenho na história \u003c/span\>\u003c/b\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cb\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>JOSÉ RICARDO LEITE\u003c/span\>\u003c/b\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>\u003cbr\>\u003cb\>CLARICE SPITZ\u003c/b\>\u003cbr\>da \u003cb\>Folha Online\n\u003c/b\>, no Rio \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Evento que custou R$ 3,7 bilhões, quase 800% a mais que o previsto em 2002, sendo que R$ 1,8 bilhão vieram do governo federal, os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro transcorreram sem grandes percalços --exceção feita aos vários problemas na Cidade do Rock-- e terminaram neste domingo com o Brasil alcançando seu melhor desempenho na história, com recorde de medalhas de ouro e de pódios. \n",1]
);
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basquete masculino
, no vôlei masculino, no futebol feminino e no handebol (tanto masculino e feminino). Ricardo e Emanuel também subiram ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia.
O bom desempenho brasileiro serviu, segundo o presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Mario Vasquez Raña, para tornar "barato" o alto investimento na competição.
O governo federal gastou cerca de R$ 1,8 bilhão no Pan. O custo total dos Jogos foi de R$ 3,7 bilhões, quase 800% a mais que o previsto em 2002.
29/07/2007 - 20h14
Em evento de R$ 3,7 bi, Brasil tem no Rio seu melhor desempenho na história
JOSÉ RICARDO LEITECLARICE SPITZda Folha Online , no Rio
Evento que custou R$ 3,7 bilhões, quase 800% a mais que o previsto em 2002, sendo que R$ 1,8 bilhão vieram do governo federal, os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro transcorreram sem grandes percalços --exceção feita aos vários problemas na Cidade do Rock-- e terminaram neste domingo com o Brasil alcançando seu melhor desempenho na história, com recorde de medalhas de ouro e de pódios.
\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Os brasileiros foram ao lugar mais alto do pódio 54 vezes e ainda contabilizaram 40 pratas e 67 bronzes, totalizando 161 pódios. Até hoje, o melhor desempenho havia ocorrido em Santo Domingo 2003, quando o país recebeu 123 premiações (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes). \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Com o desempenho, o Brasil ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas, feito que não conseguia desde Winnipeg-1967. O país ficou atrás do EUA, com 97 ouros, e muito perto de Cuba, que teve apenas cinco ouros a mais, com 59. O Canadá, que normalmente ficava à frente dos brasileiros, terminou em quarto, com 39 ouros. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O principal destaque brasileiro nos Jogos foi o nadador \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316019.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>Thiago Pereira\u003c/span\>\u003c/a\>, que conquistou seis medalhas de ouro e foi ao pódio oito vezes no total. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O brasileiro venceu as provas dos 200 m e 400 m medley, 200 m costas, 200 m peito e os revezamentos 4 x 200 m livre e 4 x 100 m livre, em que não competiu na final, apenas nas semifinais. Nos 100 m costas ficou com o bronze. Thiago ainda ajudou a equipe nacional a ganhar a prata no 4 x 100 m medley. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Outro destaque individual foi \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316043.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>Hugo Hoyama\u003c/span\>\u003c/a\>, que conseguiu o ouro por equipes e se tornou o maior vencedor do país em Pans, com nove medalhas douradas, deixando para trás o nadador Gustavo Borges, que tem oito. \u003c/span\>",1]
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Os brasileiros foram ao lugar mais alto do pódio 54 vezes e ainda contabilizaram 40 pratas e 67 bronzes, totalizando 161 pódios. Até hoje, o melhor desempenho havia ocorrido em Santo Domingo 2003, quando o país recebeu 123 premiações (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes).
Com o desempenho, o Brasil ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas, feito que não conseguia desde Winnipeg-1967. O país ficou atrás do EUA, com 97 ouros, e muito perto de Cuba, que teve apenas cinco ouros a mais, com 59. O Canadá, que normalmente ficava à frente dos brasileiros, terminou em quarto, com 39 ouros.
O principal destaque brasileiro nos Jogos foi o nadador Thiago Pereira, que conquistou seis medalhas de ouro e foi ao pódio oito vezes no total.
O brasileiro venceu as provas dos 200 m e 400 m medley, 200 m costas, 200 m peito e os revezamentos 4 x 200 m livre e 4 x 100 m livre, em que não competiu na final, apenas nas semifinais. Nos 100 m costas ficou com o bronze. Thiago ainda ajudou a equipe nacional a ganhar a prata no 4 x 100 m medley.
Outro destaque individual foi Hugo Hoyama, que conseguiu o ouro por equipes e se tornou o maior vencedor do país em Pans, com nove medalhas douradas, deixando para trás o nadador Gustavo Borges, que tem oito.
\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>No \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316018.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>atletismo\u003c/span\>\u003c/a\>, o país bateu seu recorde de medalhas, com 23 pódios --nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. Os principais destaques foram Fabiana Murer, ouro no salto com vara, e Jadel Gregório, vencedor no salto triplo. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316012.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>judô\u003c/span\>\u003c/a\>, que tradicionalmente impulsiona o Brasil no quadro de medalhas, conseguiu ir ao pódio em 13 das 14 categorias --somente Flávio Canto, que se machucou, saiu sem medalha. Tiago Camilo, João Derly, Edinanci Silva e Daniele Zangrando levaram ouro, mas o país decaiu em número de primeiros lugares em relação a 2003, quando cinco atletas venceram finais. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Na \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316028.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>ginástica\u003c/span\>\u003c/a\>, Diego Hypólito e Jade Barbosa brilharam. Diego venceu no solo e no salto sobre a mesa, enquanto Jade foi ouro no salto e prata com a equipe. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Outro esporte que rendeu muitos ouros foi a \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316033.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>vela\u003c/span\>\u003c/a\>, em que o Brasil foi campeão na RS:X, na J24 e na Snipe. Robert Scheidt, principal estrela da delegação, no entanto, ficou a prata na laser. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>",1]
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No atletismo, o país bateu seu recorde de medalhas, com 23 pódios --nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. Os principais destaques foram Fabiana Murer, ouro no salto com vara, e Jadel Gregório, vencedor no salto triplo.
O judô, que tradicionalmente impulsiona o Brasil no quadro de medalhas, conseguiu ir ao pódio em 13 das 14 categorias --somente Flávio Canto, que se machucou, saiu sem medalha. Tiago Camilo, João Derly, Edinanci Silva e Daniele Zangrando levaram ouro, mas o país decaiu em número de primeiros lugares em relação a 2003, quando cinco atletas venceram finais.
Na ginástica, Diego Hypólito e Jade Barbosa brilharam. Diego venceu no solo e no salto sobre a mesa, enquanto Jade foi ouro no salto e prata com a equipe.
Outro esporte que rendeu muitos ouros foi a vela, em que o Brasil foi campeão na RS:X, na J24 e na Snipe. Robert Scheidt, principal estrela da delegação, no entanto, ficou a prata na laser.
\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>basquete masculino\u003c/span\>\u003c/a\>, no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316027.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>vôlei masculino\u003c/span\>\u003c/a\>, no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316021.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>futebol feminino\u003c/span\>\u003c/a\> e no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316030.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>handebol\u003c/span\>\u003c/a\> (tanto masculino e feminino). Ricardo e Emanuel também subiram ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O bom desempenho brasileiro serviu, segundo o presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Mario Vasquez Raña, para tornar "barato" o alto investimento na competição. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cfont face\u003d\"Times New Roman\"\> \u003c/font\>\u003c/p\>\n",0]
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Nos esportes coletivos, além do futsal, o Brasil levou o ouro no basquete masculino, no vôlei masculino, no futebol feminino e no handebol (tanto masculino e feminino). Ricardo e Emanuel também subiram ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia.
O bom desempenho brasileiro serviu, segundo o presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Mario Vasquez Raña, para tornar "barato" o alto investimento na competição.