terça-feira, 17 de abril de 2007

Morte Cel Ubiratan

RETROSPECTIVA 2006: A MORTE DO CORONEL UBIRATAN GUIMARÃES






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Do G1, em São Paulo




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Carla Cepollina foi indiciada pela morte do namorado


Sábado, 9 de setembro, entre 19h05 e 20h27 –


Coronel Ubiratan Guimarães morre em função de um disparo no apartamento dele, nos Jardins. A bala perfura seu abdome e sai por trás, na região lombar. A última pessoa vista deixando o apartamento é a advogada Carla Cepollina, com quem o coronel mantinha um relacionamento.

Sábado, 9 de setembro, às 21h06 -


Câmera do elevador do prédio em que Carla mora registra sua chegada e ela colocando um pacote na bolsa. Antes de chegar em casa, ela passa em uma locadora e aluga dois filmes.

Domingo, 10 de setembro –


Preocupados com a falta de notícias, dois assessores visitam o apartamento e acham os jornais do dia na porta. Os dois seguem para a casa de Carla Cepollina, que lhes entrega a chave, mas prefere não ir até o local com eles.

Domingo, 10 de setembro, às 22h -


Assessores encontram Guimarães morto perto do sofá, com uma toalha enrolada na cintura. A porta de serviço está destrancada.

Segunda-feira, 11 de setembro, às 9h30 -


Carla Cepollina presta depoimento no DHPP e diz ter discutido com o namorado na noite do crime, após um telefonema de uma mulher. Depõe até 12h10 e deixa o prédio em um carro da polícia, assustada com o assédio da imprensa.

Segunda-feira, 11 de setembro, às 17h -


O coronel é enterrado no Cemitério do Horto Florestal, que fica na Rua Luís Nunes, número 111.

Terça-feira, 12 de setembro, às 11h -


Carla chega para prestar depoimento oficial no DHPP. Entra de carro, acompanhada da mãe e da irmã, e burla a imprensa. Ela nega ter matado o coronel.

Terça-feira, 12 de setembro, à noite -


Justiça autoriza a quebra do sigilo telefônico de Ubiratan, de Carla Cepollina e da delegada federal Renata Azevedo dos Santos Madi, com quem o coronel manteria um relacionamento amoroso paralelo.

Quarta-feira, 13 de setembro, às 13h -


Carla volta ao DHPP. O depoimento termina às 17h30 e ela continua negando o crime.

Quarta-feira, 13 de setembro, à tarde -


Diogo, Rodrigo e Fabrício, os três filhos do coronel, prestam depoimento no DHPP sobre os hábitos do pai e o relacionamento dele com a advogada.

Quinta-feira, 14 de setembro, 17h -


Mãe de Carla, Liliana Prinzivalli, concede entrevista à imprensa e nega que a filha tenha atirado no coronel. Ela afirma que a advogada colocou um pacote de balas na bolsa na imagem registrada no circuito interno de TV. A namorada do coronel não vai à coletiva porque recebe uma ameaça de morte pelo telefone.

Sexta-feira, 15 de setembro, de manhã -


Justiça quebra o sigilo telefônico de oito pessoas, incluindo Carla, Renata Madi e o assessor parlamentar de Ubiratan, Eduardo Anastasi. Também é decretado segredo de Justiça nas investigações.

Sexta-feira, 15 de setembro, à tarde -


Liliana vai ao DHPP e entrega um dos passaportes de Carla, assim como a gravação da suposta ameaça de morte.

Sábado, 16 de setembro, à tarde -


Carla divulga uma carta à imprensa na qual nega as acusações, diz que amava o coronel e que o deixou vivo no sábado. Ela também se declara "desrespeitada, injuriada, difamada e perseguida".

Domingo, 17 de setembro -


Filhos concedem entrevista a jornais e dizem que Carla não namorava Ubiratan havia meses. A advogada responde em nota que tinha relacionamento estável com o coronel.

Segunda-feira, 18 de setembro, à tarde -


Fabrício e Diogo prestam depoimento no DHPP, assim como os assessores Eduardo Anastasi e coronel Gérson Vitória.

Segunda-feira, 18 de setembro, à tarde -


Mãe de Carla pede habeas corpus preventivo ao Tribunal de Justiça, mas o desembargador Souza Nery nega liminar.

Terça-feira, 19 de setembro, à tarde -


Carla entrega dossiê à imprensa com notas fiscais e comprovantes que demonstrariam relação estável com Ubiratan Guimarães.

Quinta-feira, 21 de setembro -


Laudos do Instituto Médico-Legal (IML) apontam que um enfarte apressou a morte de Ubiratan. A bala que perfurou o abdome também atingiu uma artéria, provocando hemorragia e o enfarte.

Quinta-feira, 21 de setembro, 17h15 -


Liliana Prinzivalli diz que falou três vezes pelo telefone com a filha Carla na noite da morte de Ubiratan.

Sábado, 23 de setembro -


Polícia simula tiro disparado no apartamento de Ubiratan. Barulho é ouvido até da portaria.

Domingo, 24 de setembro -


Em entrevista ao "Fantástico", Carla afirma que não teria motivos para matar Ubiratan. "Você não mata uma pessoa que gosta.", disse.

Segunda-feira, 25 de setembro -


Carla depõe pela quarta vez e volta a negar a autoria do crime. A polícia faz uma diligência em seu apartamento e encontra três armas - duas delas com irregularidades no registro.

Terça-feira, 26 de setembro, de madrugada -


A advogada Liliana Prinzivalli é presa e autuada por posse ilegal de armas. Ela paga fiança de R$ 800 e é liberada poucas horas depois. Por conta da diligência e do problema com as armas, o quinto depoimento de Carla é adiado para quarta-feira.

Terça-feira, 26 de setembro, 11h -


O delegado Armando de Oliveira Costa Filho afirma que Carla Cepollina "é a autora do crime que vitimou o coronel Ubiratan".

Quarta-feira, 27 de setembro, à tarde -


Polícia colhe impressões digitais, tira foto e interroga novamente Carla, procedimento adotado antes do indiciamento. Promotor Luiz Fernando Vaggione diz que a acusada ocultou provas na investigação do assassinato de Ubiratan.

Quarta-feira, 27 de setembro, às 20h30 -


Domingos Paulo Neto, diretor do DHPP, anuncia o indiciamento de Carla Cepollina pela morte de Ubiratan Guimarães.

Quarta-feira, 8 de novembro –


Promotor Luiz Fernando Vaggione oferece denúncia à Justiça contra Carla Cepollina. O motivo do crime apontado pelo MP é vingança, já que Ubiratan teria decidido encerrar o relacionamento dos dois.

Terça-feira, 21 de novembro –


Juiz Alberto Anderson Filho acata denúncia contra a advogada e anuncia que Carla será ouvida pela primeira vez na condição de ré no dia 5 de fevereiro de 2007

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