terça-feira, 11 de setembro de 2007

Crise Mercados EUA

07/09/2007 - 17h56
Bolsas dos EUA fecham em forte queda com dados de emprego
As Bolsas americanas fecharam em forte queda nesta sexta-feira, afetadas pela primeira contração do mercado de trabalho em quatro anos. O indicador preocupou os investidores quanto à saúde da economia dos Estados Unidos.
O índice Dow Jones caiu 1,87%, encerrando o pregão a 13.113,46 pontos. O Nasdaq recuou 1,86%, para 2.565,70 pontos. O Standard and Poor's 500 perdeu 1,69%, encerrando as operações a 1.453,56 pontos.
O mercado reagiu ao anúncio do Departamento de Trabalho dos EUA de que 4.000 empregos foram extintos em agosto, contra a criação de 68 mil postos de trabalho em julho.
Essa é a primeira vez desde 2003 que o índice mensal de criação de empregos é negativo. O resultado causou espanto principalmente entre os analistas, que estimavam a criação de 110.000 empregos.
O índice de desemprego, no entanto, permaneceu estável, em 4,6% da população ativa, segundo o Departamento de Trabalho. Nos Estados Unidos, o índice de desemprego engloba todas as pessoas que, tendo perdido sua vaga de trabalho, recebem o seguro-desemprego e "procuram ativamente" um novo posto.
Indício de recessão
Em agosto, os empregos diminuíram nos setores industriais, na construção e na educação, enquanto que os setores de saúde e alimentação registraram alta, explicou o Departamento. O valor pago por hora aumentou em 0,3%, indo para 17,50 dólares em agosto, uma alta que corresponde às expectativas dos analistas.
Os dados do emprego em agosto são o indício mais claro até agora de que a recessão iniciada há 18 meses no setor imobiliário (clique e entenda) e as turbulências dos mercados financeiros têm impacto mais amplo na economia real.
A inesperada redução do emprego pode se somar aos argumentos para que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano), que manteve uma política monetária restritiva desde junho de 2006, promova uma redução da taxa básica de juros na próxima reunião, no dia 18.
Abalo generalizado
O dado sobre o emprego causou uma onda de vendas hoje nas Bolsas de Valores, com a generalização da expectativa de uma leva de execuções de hipotecas e despejos em todo o país.
As principais Bolsas européias despencaram nesta sexta-feira, coladas ao mau humor do mercado norte-americano.
A Bolsa de Paris fechou em queda de 2,63%, com o índice CAC 40 a 5.430,10 pontos. Já a Bolsa de Frankfurt encerrou o pregão desta sexta-feira em baixa de 2,43%, com o índice Dax a 7.436,63 pontos.
O índice Footsie-100, da Bolsa de Londres, também fechou em forte queda de 1,93%, perdendo 122,10 pontos até alcançar os 6.191,20 pontos em relação ao fechamento de quinta-feira.
Com informações da France Presse, em Nova York
16/08/2007 - 15h59
Entenda a crise com o mercado imobiliário nos EUA
da Folha Online
Os mercados ao redor do mundo estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um boom nos últimos anos. O medo principal é sobre a oferta de crédito disponível, já que, há algumas semanas, foi detectada uma alta inadimplência do segmento que engloba pessoas com histórico de inadimplência e que, por conseqüência, podem oferecer menos garantia de pagamento --é o chamado crédito "subprime" (de segunda linha).
Justamente por causa do alto volume de dinheiro disponível ultimamente, o "subprime" foi um setor que ganhou força e cresceu muito. A atual crise, assim, é proporcional à sua expansão.
Como os empréstimos "subprime" embutem maior risco, eles têm juros maiores, o que os torna mais atrativos para gestores de fundos e bancos em busca de retornos melhores. Estes gestores, assim, ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago.
Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.
Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).

Anac nega Crise Aérea

07/09/2007 - 18h37
Em meio a renúncias, Anac diz ter superado crise aérea
Após a renúncia de três de seus cinco diretores, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou nesta sexta-feira uma nota na qual afirma que a crise aérea "foi superada".
A declaração de Zuanazzi contradiz o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que admitiu ontem que a crise aérea ainda não tinha sido superada. "Ainda temos problemas, sim", afirmou em entrevista para oito emissoras de rádio, em Brasília.
Na nota, no entanto, a Anac ressalta o recente anúncio do diretor-presidente da agência, Milton Zuanazzi, de que a crise terminou para os usuários.
Na nota, a Anac afirma que, em setembro de 2006, quando houve o acidente com o Boeing da Gol que matou 154 pessoas em Mato Grosso, a média de atrasos de mais de uma hora era de 15% e de cancelamentos, de 12%. De acordo com a Anac, entre os últimos dias 27 de agosto e 2 de setembro, essas médias foram de apenas 9% e 10%, respectivamente.
Os dados apresentados pela Anac não incluem o primeiro trimestre da crise aérea --os meses de outubro, novembro e dezembro. Pelas informações da Anac, o ápice da crise ocorreu em julho passado, quando atrasos superiores a uma hora atingiam 36% dos vôos, em média, e os cancelamentos atingiam 13%.
Na nota, a Anac atribui a crise às reivindicações dos controladores de tráfego aéreo quanto a condições de trabalho; à retirada de seis aviões da TAM para manutenção no Natal passado; e à desativação de grande parte dos vôos operados pela Varig.
De acordo com a narração da Anac, a crise acabou após a transferência de controladores da Defesa Aérea Nacional para a Aviação Civil. "Excetuando as duas semanas subseqüentes ao trágico acidente com o Airbus da TAM, quando os índices aumentaram e o aeroporto de Congonhas foi fechado, houve uma redução significativa nos atrasos dos vôos."
Desde o acidente, o governo federal adotou diversas medidas para desafogar Congonhas. de acordo com a Anac, foi a desativação de diversos horários de transporte de Congonhas que impediu uma queda mais acentuada no número de cancelamentos. "Somente com a nova malha, a partir de 20 de setembro, é que os números relativos aos cancelamentos refletirão de forma inequívoca a realidade."
Diretoria
Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, encaminhou para a Casa Civil a indicação do nome do brigadeiro Allemander Jesus Pereira Filho para ocupar uma das três vagas abertas pela renúncia dos ex-diretores Denise Abreu, Jorge Luiz Veloso e Leur Lomanto. Da antiga diretoria, só restaram dois nomes: Milton Zuanazzi e Josef Barat.
Segundo informações de integrantes do Planalto, Allemander iria para o lugar de Veloso, que pediu demissão na semana passada.

O Pós Kyoto

O Pós Kyoto
09/09/2007 - 18h01
Ex-presidentes propõem plano pós-Kyoto
Custo mínimo do projeto seria de US$ 10 bilhões anuais.
Proposta será apresentada nesta sexta-feira (14) em Berlim.
• Da France Presse
O Clube de Madri e a Fundação Nações Unidas vão propõr esta semana ao G8 e ao G20 em Berlim o rascunho de um plano pós-Protocolo de Kyoto para reduzir as emissões mundiais de CO2 depois de 2012 a um custo mínimo de US$ 10 bilhões anuais.
"Aprovamos um documento completo, um rascunho que pode ser um acordo pós-Kyoto, para ver como podemos avançar depois de 2012", declarou neste domingo o ex-presidente chileno, Ricardo Lagos, que atualmente preside o citado clube e é enviado espacial da ONU para a luta contra o aquecimento global.
O documento será apresentado na terça-feira, na capital alemã, aos ministros do Meio Ambiente dos sete países mais industrializados do mundo ocidental e a Rússia, o G8, e o G20, do qual faz parte o Brasil.
O rascunho do plano foi elaborado por ex-chefes de Estado e de Governo mundiais, como Gro Harlem Brundtland (Noruega), Lionel Jospin (França) e Ernesto Zedillo (México), assim como líderes empresariais e representantes da sociedade civil de mais de 20 países.
O texto será divulgado nesta segunda-feira, numa coletiva de imprensa em Berlim.
10/05/2007 - 15h48

Especialistas: Kyoto precisa ser estendido
Estima-se que levará dois anos para redigir novo acordo e mais dois para ratificá-lo. Encontro inicial em Bonn, Alemanha, avança pouco e deixa delegados desanimados.
Da Reuters
A cúpula sobre o clima que acontece em dezembro na Indonésia precisa lançar negociações formais pela extensão do protocolo de Kyoto, que só vale até 2012, senão pode haver escassez de alternativas, disseram especialistas na quinta-feira (10). O tempo para o fechamento de um novo acordo está se esgotando. Diplomatas prevêem que leve dois anos para negociar um novo pacto, e depois mais dois anos para que ele seja ratificado pelos governos. Muitos enviados de 166 países que participam de um encontro inicial em Bonn nesta semana afirmam que estão mais pessimistas quanto à perspectiva do início concreto de negociações formais a partir da cúpula indonésia. Sem um progresso decisivo, talvez sobrem só opções que representem um retrocesso, disse Artur Runge-Metzger, chefe da Unidade de Mudança Climática da Comissão Européia. "Há um grande número de reuniões programadas. Dizer agora que Bali será um fracasso seria um equívoco muito grande." Para ele, é necessário um plano claro de ação. "Um programa de trabalho, ou seja lá que nome tenha, que defina o que precisa ser feito. Parte desse programa já foi decidida no ano passado em Nairóbi", acrescentou, referindo-se ao acordo para rever o protocolo de Kyoto e para que os países que já adotam teto de emissão de gases-estufa negociem novos limites. Mas os analistas já estão pensando em estratégias para preencher o vazio que provavelmente existirá entre 2012 e a adoção de um novo tratado. "Embora seja preferível ter um novo conjunto de mandatos já a partir de 2012, precisamos preparar alternativas. Podemos ter um acordo que valha a partir de 2015 e no ínterim manter os tetos já existentes", disse Elliot Diringer, diretor de estratégias internacionais do Centro Pew sobre Mudança no Clima Global. Para Diringer, mesmo em 2009 será difícil dar início a negociações formais pela extensão de Kyoto, já que o novo governo dos Estados Unidos vai estar se instalando. Os EUA retiraram-se do atual pacto de Kyoto em 2001. Líderes empresariais do mundo todo dizem precisar de perspectivas claras sobre as políticas futuras relativas ao clima, para fazer investimentos em infra-estruturas que podem durar mais de 40 anos. Uma dessas políticas é o mercado de carbono, que exige que os grandes poluidores comprem licenças para emitir gases-estufa. A União Européia adotou recentemente metas de corte de emissões até 2020, independentemente de Kyoto. "Já tomamos essa decisão", disse Runge-Metzger.
08/09/2007 - 18h43
Apec faz apelo sobre o clima, mas sem compromisso forte
da Folha Online
Os líderes do Fórum da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, na sigla em inglês) emitiram uma declaração com relação ao aquecimento global --o que não significa que eles assinarão compromissos para reverter a situação.
Os funcionários encarregados da redação do documento assinado pelos líderes encontraram um difícil consenso para a declaração final sobre o clima, que não contém objetivos obrigatórios.
O documento de seis páginas se contenta em mencionar uma "vontade" de reduzir, até 2030, 25% da intensidade energética (medida calculada pelo informe do consumo de energia e de produção) das 21 economias. O texto também afirma que a ONU deve ser responsável pela negociação sobre o tema.
Desde o início da semana, ficou claro que havia duas posições com relação ao tema.
Austrália e Estados Unidos defendem uma abordagem que exija dos países em desenvolvimento, como a China, maiores esforços e se mostram dispostos a negociações se elas se derem à margem do que propunha o Protocolo de Kyoto --o principal tratado internacional sobre meio ambiente, que expira em 2012.
Por outro lado, a China lidera um bloco de países que considera que a ONU (Organização das Nações Unidas) é a responsável por liderar as negociações sobre mudança climática. A ONU organiza para dezembro uma grande reunião sobre o tema em Bali, na Indonésia, para elaborar um tratado que substitua o de Kyoto sobre gases contaminantes.
A Austrália tinha incluído a mudança climática como um dos principais temas do encontro de chefes de Estado da Apec. Mas desde a semana passada, o primeiro-ministro John Howard tinha advertido que nenhum compromisso vinculante seria adotado com relação aos gases que produzem o efeito estufa.
"Enfatizamos muito a necessidade de que as mudanças climáticas fossem a chave deste encontro", afirmou neste sábado o chanceler australiano, Alexander Downer, admitindo que as discussões foram difíceis devido à quantidade de matizes e à complexidade do tema.
Entre os pontos mais importantes do documento, está o pedido para que os Estados-membros "trabalhem pela meta desejada de reduzir a intensidade de energia em, pelo menos, 25% até 2030" e reconhece o papel de liderança da ONU neste trabalho. Além disso, o documento autoriza países membros a seguirem suas próprias estratégias.
Lideradas pela China, as nações emergentes apontam para a necessidade de moderar a atividade industrial de forma balanceada para que milhões de pessoas saiam da pobreza.
Por último, o documento indica uma aspiração de que se incremente o reflorestamento na zona da Apec, com o plantio de, pelo menos, 20 milhões de hectares até 2020.
O texto foi qualificado por Howard como "um grande passo."
A ministra de comércio peruana, Mercedes Aráoz, afirmou neste sábado que a questão climática era crucial para seu país devido às deficiências no abastecimento de água. Disse ainda que seu governo apóia firmemente a idéia de que os acordos sobre clima aconteçam na esfera da ONU.
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Terremoto Perú

25/08/2007 - 09h45
Número de vítimas no terremoto no Peru sobe para 519
da Efe, em Lima
O número de vítimas fatais do terremoto que castigou a região do litoral central peruano no dia 15 de agosto subiu neste sábado para 519, segundo relatório oficial do Ministério Público.
Os números, que compreendem os relatórios das localidades de Callao, Mala, Cañete, Ica, Chincha e Pisco, acrescentam mais seis vítimas às já contabilizadas até o momento pela Defesa Civil.
A Procuradora-geral do Peru, Adelaida Bolívar, disse que "a morte de cada pessoa que está na lista foi certificada pelos promotores e médicos legistas enviados à região do desastre."
"Para que uma pessoa seja considerada legalmente morta em situações como esta é necessário a certidão dos fiscais e a ata elaborada pelo médico legista", explicou.
Bolívar destacou que seu escritório continua recebendo os dados dos mortos através do Observatório da Criminalidade do Ministério Público e dos promotores que trabalham na zona devastada pelo terremoto.
O terremoto de 7,9 graus na escala Richter deixou 1.090 pessoas feridas, provocou a destruição de 37.612 casas, 46 escolas e 14 centros de saúde, segundo o Instituto Nacional de Defesa Civil.
As famílias afetadas e desabrigadas pelo tremor superam as 44 mil, a maioria delas no Departamento (Estado) de Ica, no sul do país.
16/08/2007 - 07h27 - Atualizado em 16/08/2007 - 09h19

Terremoto no Peru mata pelo menos 337, confirma Defesa Civil
Número de feridos é de mais 1.000.
Aulas foram suspensas na rede de ensino.
Do G1, com agências
O Instituto Nacional de Defesa Civil do Peru confirmou as mortes de 337 pessoas durante o terremoto de 7,9 graus na escala Richter registrado na noite desta quarta-feira (15). O número de feridos seria de mais de mil.
Os números no site da Defesa Civil superam os anunciados pelo ministro da Saúde, Carlos Vallejo, que falou de 115 mortos e 1.300 feridos. A maioria das vítimas do terremoto é da cidade de Ica, 300 quilômetros ao sul da capital, a mais afetada. As equipes de resgate continuam trabalhando entre os escombros da cidade do litoral peruano.
Aulas canceladas
Em um pronunciamento à nação, o presidente do Peru, Alan García, pediu "serenidade" e anunciou o cancelamento das aulas até que se verifique a segurança dos prédios.
Em declarações a "Radio Programas del Perú" ("RPP"), o prefeito de Ica, Nacimiento Quispe, cuja cidade é a mais afetada pelo terremoto, solicitou ao governo remédios e cobertores.
Ameaça descartada
O Instituto Sismológico de Peru afirmou que o epicentro do terremoto, que aconteceu às 18h41 (20h41, horário de Brasília), foi no mar, 169 km ao sudoeste de Lima, numa profundidade de 47 km. A duração do terremoto foi de cerca de dois minutos.
Hector Vinces/AP
Bombeiros tentam apagar chamas de prédio após terremoto (Foto: Hector Vinces/AP)As autoridades pediram inicialmente que a região de La Punta, no porto de Callao, fosse evacuada por recomendação da Marinha, que havia detectado movimento anormal das ondas do Oceano Pacífico e temia que houvesse tsunamis.
Mas o Centro de Alerta de Tsunami no Pacífico, no Havaí, já descartou essa possibilidade durante a madrugada. O alerta enviado ao Peru, Equador, Chile, Colômbia, Nicarágua, Guatemala, El Salvador, México e Honduras foi cancelado.
Tremor foi sentido no Brasil
Moradores do Amazonas contam que sentiram a vibração de paredes e móveis. Muitos já estavam se preparando para dormir quando foram surpreendidos pelo tremor.
O Corpo de Bombeiros recebeu pelo menos 10 chamadas em várias regiões de Manaus. No primeiro momento, a maior preocupação era com a estrutura dos prédios,mas, apesar do susto, não há registro de feridos.

Educação

Educação
21/08/2007 - 02h30
Serra lança plano para reduzir reprovação
FÁBIO TAKAHASHI
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lançou ontem um plano que pretende diminuir pela metade a reprovação na rede estadual e alfabetizar todas as crianças aos oito anos até 2010. Algumas das ações para atingir os objetivos não foram detalhadas e outras já eram conhecidas.
O anúncio foi feito quatro dias antes da data prevista para uma paralisação organizada por sindicatos da categoria.
Atualmente, a taxa de reprovação na oitava série é de 16,4%; na primeira série do ensino médio, de 22% --números que vêm aumentando nos últimos anos. Já sobre a alfabetização, a estimativa é de que 40% dos estudantes na Grande São Paulo não estejam alfabetizadas aos oito anos.
No total, o governo lançou dez metas, que incluem aumentar em 10% o rendimento da rede em exames de qualidade e melhoria na recuperação dos alunos, entre outras.
Para chegar a esses objetivos, o Executivo apresentou dez ações, algumas delas já anunciadas anteriormente e que estão em andamento, como a colocação de um professor-assistente nas classes de alfabetização e a diminuição dos ciclos, de quatro para dois anos.
Uma das medidas que ainda não está em prática é a premiação por desempenho, antecipada pela Folha no último dia 25.
Serra disse que será considerada a evolução de cada escola anualmente, considerando, entre outros fatores, os resultados de avaliação de qualidade (como Prova Brasil e Saresp).
As unidades que mais evoluírem ganharão mais recursos. O governador disse, porém, que o modelo de avaliação não está pronto. Segundo a Folha apurou, as secretarias de Educação, Gestão, Fazenda e Planejamento chegaram a apresentar um modelo para o governador,
mas ele não concordou. Agora, a previsão é que o programa só seja definido em outubro.
Outro anúncio do governo foi o de dar uma gratificação para diretores de escola, mas não estão definidos os valores.
'O grande mérito desse plano é que São Paulo passa a ser o primeiro Estado com um plano de metas a serem atingidas', disse a secretária da Educação, Maria Helena de Castro.
Lisandre Maria Castello Branco, da Faculdade de Educação da USP, teme que o pacote não saia do papel. 'Se não houver um plano de ação prático, que faça com que as medidas cheguem até a sala de aula, corre-se o risco de, mais uma vez, tudo ficar no papel.'
Já a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Ângela Soligo, elogiou a idéia de lançar um pacote.
"O programa de recuperação é essencial. Mas tem de ser feito ao longo do ano, com poucos alunos."
Veja a lista completa de metas do governo
METAS
 Todos os alunos de oito anos plenamente alfabetizados
 Redução de 50% das taxas de reprovação da 8ª série
 Redução de 50% das taxas de reprovação do ensino médio
 Implantação de programas de recuperação de aprendizagem nas séries finais
 Aumento de 10% em índices de desempenho
 Atendimento de 100% da demanda de jovens e adultos de ensino médio com oferta de currículo profissionalizante
 Implantação do ensino fundamental de nove anos, em colaboração com os municípios
 Utilização da estrutura de tecnologia da informação e da Rede do Saber para programas de formação continuada de professores na própria escola
 Descentralização do programa de alimentação escolar
 Programa de obras e infra-estrutura física das escolas
SITUAÇÃO ATUAL
 Não estão alfabetizados 40% dos alunos na Grande SP e 30% no interior
 Taxa é de 16,4%
 Taxa é de 22% (1º ano do ensino médio)
 Reforço é feito somente no final do ano
Um exemplo: o Saeb (Sistema Nacional de Educação e Avaliação Básica) da 4ª série do ensino fundamental, em língua portuguesa, São Paulo tem média de 177,9. A média do Sudeste é de 181,4
 Atendem de 70% a 75% da demanda, sem currículo profissionalizante
 O ensino fundamental tem oito anos, mas lei federal prevê ampliação para nove
 A maior parte é feita fora da escola
 Faltam 30 municípios
 Ainda há 76 salas de latão e 35% das escolas de ensino fundamental não tem laboratório de informática
MEDIDAS
 Implantação do projeto Ler e Escrever (universitários como professores auxiliares)
 Reorganização da progressão continuada (implantação de ciclos de dois anos) a partir de 2008
 Divulgação dos currículos e expectativas de aprendizagem em setembro de 2007
 Implantação de etapas de recuperação intensiva dos conteúdos no 1º semestre de 2008
 Diversificação curricular do ensino médio (aluno poderá optar por habilitações técnicas)
 Reorganização da educação de jovens e adultos
 Ensino fundamental de nove anos a partir de novembro de 2007
 Melhorar a utilização dos sistemas de avaliação
 Melhorias na gestão dos resultados e política de incentivos
 Plano de obras e investimentos, como laboratórios de informática e materiais de apoio
Fontes: Secretária da Educação de SP e Censo Escolar
Colaborou DANIELA TÓFOLI, da Folha de S.Paulo
29/08/2007 - 17h29 - Atualizado em 29/08/2007 - 21h03

Brasileiro gasta 4% do orçamento com educação
Pesquisa do IBGE revelou que os maiores gastos familiares são com habitação.
Foi constatada desigualdade entre brancos, pretos e pardos.
Do G1, em São Paulo
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Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira (29) mostrou que os gastos médios do brasileiro com educação são baixos: apenas 4,08% do orçamento.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002 a 2003 teve por objetivo mostrar para onde vão os recursos domésticos. O que se constatou foi que o setor de habitação respondeu por 35,5% do gasto total das 48,5 milhões de famílias estimadas.

Depois, seguem alimentação, com 20,75% dos recursos, transporte, com 18,44%, e assistência à saúde, com 6,49%. A soma dessas despesas já dá mais de 80% do total dos recursos. O que sobra acaba dividido entre todos os outros custos, como lazer, vestuário e a própria educação.



Desigualdade na cor
As despesas das famílias também varia conforme a cor, como mostrou o estudo. O rendimento médio de quem se declarou branco foi de R$ 2.282,71 por mês. Quase o dobro do que as pessoas de cor preta e parda declararam ter: R$ 1.263,59 e R$ 1.241,80, respectivamente.

Assim, quem se declarou branco, em média, pode gastar mais com educação do que uma pessoa autodeclarada preta. De acordo com o estudo, as famílias em que o responsável era branco gastaram em média, por mês, mais do que o dobro do que pretos e pardos em educação (R$ 83,16, contra R$ 30,17 e R$ 31,13, respectivamente).



A pesquisa mostra ainda que o rendimento de uma pessoa depende do seu nível de escolaridade. Quanto mais tempo o brasileiro passa na sala de aula, melhores empregos ele conquista. Mas em 84% das famílias não há ninguém dentro de casa que tenha o diploma da universidade.

O rendimento de uma família que tem mais de uma pessoa com nível superior é de R$ 6.994,98, por mês. O valor é quase seis vezes maior do que o de uma outra família que não tenha nenhum integrante com faculdade, na qual, em média, o rendimento mensal seria de R$ 1.215,24.

27/10/2006 - 09h49m - Atualizado em 27/10/2006 - 12h55m
BRASIL É O 72º EM EDUCAÇÃO EM RANKING DA UNESCO

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Relatório preparado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) mostra que o Brasil tem de percorrer ainda um bom caminho para atingir as metas do Programa Educação Para Todos. O programa, um compromisso firmado por vários países em Dakar, no ano 2000, é composto por seis metas de educação, que em tese devem ser atingidas até 2015.
Dos 125 países avaliados, 47 já atingiram as propostas. O Brasil está no grupo intermediário, composto por 50 integrantes. E no ranking de desempenho, ocupa a 72ª posição. O Brasil apresenta um índice de 0.905 e está uma posição atrás do Paraguai (0.909) e uma à frente da Síria (0.902). Está atrás, por exemplo, do México, 48ª colocado, e da Argentina, que está no 50º lugar. Também está atrás da Indonésia, Venezuela e Panamá. O relatório mostra ainda estagnação do País na área. Em 2003, o País apresentou o mesmo índice de cumprimento de metas.
No documento, divulgado na quinta-feira (26), a Unesco faz um alerta para todos os países: é preciso ampliar de forma significativa a oferta de uma rede de educação para crianças em idade pré-escolar. O levantamento mostra que metade dos países não dispõe atendimento para estes alunos. Tal constatação torna difícil o cumprimento da primeira meta do programa, considerada pelos especialistas como uma das mais importantes do compromisso.
O relatório mostra que o número de crianças brasileiras na pré-escola aumentou. Entre 1999 até 2004, a porcentagem de crianças de 4 a 6 anos assistidas passou de 58% para 68%. O índice melhorou, mas está atrás de países como Argentina, que têm 100% de suas crianças freqüentando cursos pré-escolares.
Integrantes da Unesco estão convictos de que um sistema integral de acompanhamento na idade pré-escolar é passaporte eficaz para garantir boa qualidade de vida para crianças, e, principalmente, uma política de redução de pobreza. Pesquisadores lembram que todos os dias, em países em desenvolvimento, 10 milhões de crianças morrem em conseqüência de doenças para as quais há prevenção.
Apesar do impacto positivo em todos os indicadores sociais, poucos são os países que investem na educação pré-escolar. Ainda de acordo com o estudo, menos de 10% do orçamento público para educação foi destinado à educação pré-escolar em 65 dos 79 países analisados neste quesito. Quase metade dos países aplicava menos de 5%.
Embora o desempenho dos países no cumprimento da primeira meta seja decepcionante, o relatório indica avanços - mesmo que em velocidade abaixo do desejado - na área da educação. Atualmente, 77 milhões de crianças no mundo estão fora da escola. Mas este índice já foi pior. E pelos cálculos da Unesco, vem sofrendo uma redução de 4% ao ano.

Pan RJ 2007

30/07/2007 - 05h06
No "Pan da vaia", Brasil quebra recorde de medalhas de ouro e de pódios
JOSÉ RICARDO LEITECLARICE SPITZda Folha Online , no Rio
Nos Jogos que serão lembrados como o "Pan da vaia", o Brasil teve no Rio de Janeiro seu melhor desempenho na história da competição, com recorde de medalhas de ouro e de pódios.
Empurrados pelos torcedores --que muitas vezes prejudicaram estrangeiros com vaias em provas em que a concentração é essencial--, os brasileiros foram ao lugar mais alto do pódio 54 vezes e ainda contabilizaram 40 pratas e 67 bronzes, totalizando 161 pódios.
Até hoje, o melhor desempenho havia ocorrido em Santo Domingo 2003, quando o país recebeu 123 premiações (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes).
Com o desempenho, o Brasil ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas, feito que não conseguia desde Winnipeg-1967. O país ficou atrás do EUA, com 97 ouros, e muito perto de Cuba, que teve apenas cinco ouros a mais, com 59. O Canadá, que normalmente ficava à frente dos brasileiros, terminou em quarto, com 39 ouros.
As vaias no Rio de Janeiro começaram já na cerimônia de abertura, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de apupos no estádio do Maracanã e acabou não discursando na abertura oficial do evento.\>A torcida não poupou quase nenhum estrangeiro. Os alvos prediletos foram norte-americanos e argentinos, mas todo atleta que estivesse competindo contra um brasileiro acabava vaiado. >Mesmo em esportes em que pede-se silêncio dos espectadores, como tênis, ginástica, ou hipismo, os competidores de outros países sofreram. Até mesmo para brasileiros, como no caso do futsal, que acabou com a medalha de ouro, houve vaias pela "falta de espetáculo". \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O principal destaque brasileiro nos Jogos foi o nadador \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316019.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>Thiago Pereira\u003c/span\>\u003c/a\>, que conquistou seis medalhas de ouro e foi ao pódio oito vezes no total. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O brasileiro venceu as provas dos 200 m e 400 m medley, 200 m costas, 200 m peito e os revezamentos 4 x 200 m livre e 4 x 100 m livre, em que não competiu na final, apenas nas semifinais. Nos 100 m costas ficou com o bronze. Thiago ainda ajudou a equipe nacional a ganhar a prata no 4 x 100 m medley. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Outro destaque individual foi \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316043.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>Hugo Hoyama\u003c/span\>\u003c/a\>, que conseguiu o ouro por equipes e se tornou o maior vencedor do país em Pans, com nove medalhas douradas, deixando para trás o nadador Gustavo Borges, que tem oito. \u003c/span\>\n\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>No \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316018.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>",1]
);
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A torcida não poupou quase nenhum estrangeiro. Os alvos prediletos foram norte-americanos e argentinos, mas todo atleta que estivesse competindo contra um brasileiro acabava vaiado.
Mesmo em esportes em que pede-se silêncio dos espectadores, como tênis, ginástica, ou hipismo, os competidores de outros países sofreram. Até mesmo para brasileiros, como no caso do futsal, que acabou com a medalha de ouro, houve vaias pela "falta de espetáculo".
O principal destaque brasileiro nos Jogos foi o nadador Thiago Pereira, que conquistou seis medalhas de ouro e foi ao pódio oito vezes no total.
O brasileiro venceu as provas dos 200 m e 400 m medley, 200 m costas, 200 m peito e os revezamentos 4 x 200 m livre e 4 x 100 m livre, em que não competiu na final, apenas nas semifinais. Nos 100 m costas ficou com o bronze. Thiago ainda ajudou a equipe nacional a ganhar a prata no 4 x 100 m medley.
Outro destaque individual foi Hugo Hoyama, que conseguiu o ouro por equipes e se tornou o maior vencedor do país em Pans, com nove medalhas douradas, deixando para trás o nadador Gustavo Borges, que tem oito.
No
atletismo\u003c/span\>\u003c/a\>, o país bateu seu recorde de medalhas, com 23 pódios --nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. Os principais destaques foram Fabiana Murer, ouro no salto com vara, e Jadel Gregório, vencedor no salto triplo. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316012.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>judô\u003c/span\>\u003c/a\>, que tradicionalmente impulsiona o Brasil no quadro de medalhas, conseguiu ir ao pódio em 13 das 14 categorias --somente Flávio Canto, que se machucou, saiu sem medalha. Tiago Camilo, João Derly, Edinanci Silva e Daniele Zangrando levaram ouro, mas o país decaiu em número de primeiros lugares em relação a 2003, quando cinco atletas venceram finais. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Na \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316028.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>ginástica\u003c/span\>\u003c/a\>, Diego Hypólito e Jade Barbosa brilharam. Diego venceu no solo e no salto sobre a mesa, enquanto Jade foi ouro no salto e prata com a equipe. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Outro esporte que rendeu muitos ouros foi a \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316033.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>vela\u003c/span\>\u003c/a\>, em que o Brasil foi campeão na RS:X, na J24 e na Snipe. Robert Scheidt, principal estrela da delegação, no entanto, ficou a prata na laser. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Nos esportes coletivos, além do futsal, o Brasil levou o ouro no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316025.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>",1]
);
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atletismo
, o país bateu seu recorde de medalhas, com 23 pódios --nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. Os principais destaques foram Fabiana Murer, ouro no salto com vara, e Jadel Gregório, vencedor no salto triplo.
O judô, que tradicionalmente impulsiona o Brasil no quadro de medalhas, conseguiu ir ao pódio em 13 das 14 categorias --somente Flávio Canto, que se machucou, saiu sem medalha. Tiago Camilo, João Derly, Edinanci Silva e Daniele Zangrando levaram ouro, mas o país decaiu em número de primeiros lugares em relação a 2003, quando cinco atletas venceram finais.
Na ginástica, Diego Hypólito e Jade Barbosa brilharam. Diego venceu no solo e no salto sobre a mesa, enquanto Jade foi ouro no salto e prata com a equipe.
Outro esporte que rendeu muitos ouros foi a vela, em que o Brasil foi campeão na RS:X, na J24 e na Snipe. Robert Scheidt, principal estrela da delegação, no entanto, ficou a prata na laser.
Nos esportes coletivos, além do futsal, o Brasil levou o ouro no
basquete masculino\u003c/span\>\u003c/a\>, no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316027.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>vôlei masculino\u003c/span\>\u003c/a\>, no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316021.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>futebol feminino\u003c/span\>\u003c/a\> e no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316030.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>handebol\u003c/span\>\u003c/a\> (tanto masculino e feminino). Ricardo e Emanuel também subiram ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O bom desempenho brasileiro serviu, segundo o presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Mario Vasquez Raña, para tornar "barato" o alto investimento na competição. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O governo federal gastou cerca de R$ 1,8 bilhão no Pan. O custo total dos Jogos foi de R$ 3,7 bilhões, quase 800% a mais que o previsto em 2002. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cb\>\u003cspan style\u003d\"font-size:10pt;color:#cc3300;font-family:Verdana\"\>29/07/2007 - 20h14 \u003c/span\>\u003c/b\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cb\>\u003cspan style\u003d\"font-size:20pt;color:black;font-family:Verdana\"\>\nEm evento de R$ 3,7 bi, Brasil tem no Rio seu melhor desempenho na história \u003c/span\>\u003c/b\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cb\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>JOSÉ RICARDO LEITE\u003c/span\>\u003c/b\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>\u003cbr\>\u003cb\>CLARICE SPITZ\u003c/b\>\u003cbr\>da \u003cb\>Folha Online\n\u003c/b\>, no Rio \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Evento que custou R$ 3,7 bilhões, quase 800% a mais que o previsto em 2002, sendo que R$ 1,8 bilhão vieram do governo federal, os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro transcorreram sem grandes percalços --exceção feita aos vários problemas na Cidade do Rock-- e terminaram neste domingo com o Brasil alcançando seu melhor desempenho na história, com recorde de medalhas de ouro e de pódios. \n",1]
);
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basquete masculino
, no vôlei masculino, no futebol feminino e no handebol (tanto masculino e feminino). Ricardo e Emanuel também subiram ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia.
O bom desempenho brasileiro serviu, segundo o presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Mario Vasquez Raña, para tornar "barato" o alto investimento na competição.
O governo federal gastou cerca de R$ 1,8 bilhão no Pan. O custo total dos Jogos foi de R$ 3,7 bilhões, quase 800% a mais que o previsto em 2002.
29/07/2007 - 20h14
Em evento de R$ 3,7 bi, Brasil tem no Rio seu melhor desempenho na história
JOSÉ RICARDO LEITECLARICE SPITZda Folha Online , no Rio
Evento que custou R$ 3,7 bilhões, quase 800% a mais que o previsto em 2002, sendo que R$ 1,8 bilhão vieram do governo federal, os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro transcorreram sem grandes percalços --exceção feita aos vários problemas na Cidade do Rock-- e terminaram neste domingo com o Brasil alcançando seu melhor desempenho na história, com recorde de medalhas de ouro e de pódios.
\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Os brasileiros foram ao lugar mais alto do pódio 54 vezes e ainda contabilizaram 40 pratas e 67 bronzes, totalizando 161 pódios. Até hoje, o melhor desempenho havia ocorrido em Santo Domingo 2003, quando o país recebeu 123 premiações (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes). \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Com o desempenho, o Brasil ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas, feito que não conseguia desde Winnipeg-1967. O país ficou atrás do EUA, com 97 ouros, e muito perto de Cuba, que teve apenas cinco ouros a mais, com 59. O Canadá, que normalmente ficava à frente dos brasileiros, terminou em quarto, com 39 ouros. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O principal destaque brasileiro nos Jogos foi o nadador \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316019.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>Thiago Pereira\u003c/span\>\u003c/a\>, que conquistou seis medalhas de ouro e foi ao pódio oito vezes no total. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O brasileiro venceu as provas dos 200 m e 400 m medley, 200 m costas, 200 m peito e os revezamentos 4 x 200 m livre e 4 x 100 m livre, em que não competiu na final, apenas nas semifinais. Nos 100 m costas ficou com o bronze. Thiago ainda ajudou a equipe nacional a ganhar a prata no 4 x 100 m medley. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Outro destaque individual foi \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316043.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>Hugo Hoyama\u003c/span\>\u003c/a\>, que conseguiu o ouro por equipes e se tornou o maior vencedor do país em Pans, com nove medalhas douradas, deixando para trás o nadador Gustavo Borges, que tem oito. \u003c/span\>",1]
);
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Os brasileiros foram ao lugar mais alto do pódio 54 vezes e ainda contabilizaram 40 pratas e 67 bronzes, totalizando 161 pódios. Até hoje, o melhor desempenho havia ocorrido em Santo Domingo 2003, quando o país recebeu 123 premiações (29 ouros, 40 pratas e 54 bronzes).
Com o desempenho, o Brasil ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas, feito que não conseguia desde Winnipeg-1967. O país ficou atrás do EUA, com 97 ouros, e muito perto de Cuba, que teve apenas cinco ouros a mais, com 59. O Canadá, que normalmente ficava à frente dos brasileiros, terminou em quarto, com 39 ouros.
O principal destaque brasileiro nos Jogos foi o nadador Thiago Pereira, que conquistou seis medalhas de ouro e foi ao pódio oito vezes no total.
O brasileiro venceu as provas dos 200 m e 400 m medley, 200 m costas, 200 m peito e os revezamentos 4 x 200 m livre e 4 x 100 m livre, em que não competiu na final, apenas nas semifinais. Nos 100 m costas ficou com o bronze. Thiago ainda ajudou a equipe nacional a ganhar a prata no 4 x 100 m medley.
Outro destaque individual foi Hugo Hoyama, que conseguiu o ouro por equipes e se tornou o maior vencedor do país em Pans, com nove medalhas douradas, deixando para trás o nadador Gustavo Borges, que tem oito.
\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>No \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316018.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>atletismo\u003c/span\>\u003c/a\>, o país bateu seu recorde de medalhas, com 23 pódios --nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. Os principais destaques foram Fabiana Murer, ouro no salto com vara, e Jadel Gregório, vencedor no salto triplo. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316012.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>judô\u003c/span\>\u003c/a\>, que tradicionalmente impulsiona o Brasil no quadro de medalhas, conseguiu ir ao pódio em 13 das 14 categorias --somente Flávio Canto, que se machucou, saiu sem medalha. Tiago Camilo, João Derly, Edinanci Silva e Daniele Zangrando levaram ouro, mas o país decaiu em número de primeiros lugares em relação a 2003, quando cinco atletas venceram finais. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Na \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316028.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>ginástica\u003c/span\>\u003c/a\>, Diego Hypólito e Jade Barbosa brilharam. Diego venceu no solo e no salto sobre a mesa, enquanto Jade foi ouro no salto e prata com a equipe. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>Outro esporte que rendeu muitos ouros foi a \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316033.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>vela\u003c/span\>\u003c/a\>, em que o Brasil foi campeão na RS:X, na J24 e na Snipe. Robert Scheidt, principal estrela da delegação, no entanto, ficou a prata na laser. \u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>",1]
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No atletismo, o país bateu seu recorde de medalhas, com 23 pódios --nove ouros, cinco pratas e nove bronzes. Os principais destaques foram Fabiana Murer, ouro no salto com vara, e Jadel Gregório, vencedor no salto triplo.
O judô, que tradicionalmente impulsiona o Brasil no quadro de medalhas, conseguiu ir ao pódio em 13 das 14 categorias --somente Flávio Canto, que se machucou, saiu sem medalha. Tiago Camilo, João Derly, Edinanci Silva e Daniele Zangrando levaram ouro, mas o país decaiu em número de primeiros lugares em relação a 2003, quando cinco atletas venceram finais.
Na ginástica, Diego Hypólito e Jade Barbosa brilharam. Diego venceu no solo e no salto sobre a mesa, enquanto Jade foi ouro no salto e prata com a equipe.
Outro esporte que rendeu muitos ouros foi a vela, em que o Brasil foi campeão na RS:X, na J24 e na Snipe. Robert Scheidt, principal estrela da delegação, no entanto, ficou a prata na laser.
\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>basquete masculino\u003c/span\>\u003c/a\>, no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316027.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>vôlei masculino\u003c/span\>\u003c/a\>, no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316021.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\n\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>futebol feminino\u003c/span\>\u003c/a\> e no \u003ca href\u003d\"http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u316030.shtml\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\>\u003cspan style\u003d\"color:#000066\"\>handebol\u003c/span\>\u003c/a\> (tanto masculino e feminino). Ricardo e Emanuel também subiram ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cspan style\u003d\"color:black;font-family:Arial\"\>O bom desempenho brasileiro serviu, segundo o presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Mario Vasquez Raña, para tornar "barato" o alto investimento na competição. \n\u003c/span\>\u003c/p\>\n\u003cp style\u003d\"margin:0cm 0cm 0pt\"\>\u003cfont face\u003d\"Times New Roman\"\> \u003c/font\>\u003c/p\>\n",0]
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Nos esportes coletivos, além do futsal, o Brasil levou o ouro no basquete masculino, no vôlei masculino, no futebol feminino e no handebol (tanto masculino e feminino). Ricardo e Emanuel também subiram ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia.
O bom desempenho brasileiro serviu, segundo o presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Mario Vasquez Raña, para tornar "barato" o alto investimento na competição.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

IBGE Indicadores Sociais

Síntese de Indicadores Sociais –
Fonte IBGEBase: Ano de 2005

IBGE detecta mudanças na família brasileira

A Síntese dos Indicadores Sociais revela que, entre 1995 e 2005, na região Sudeste, o percentual de famílias formadas por casais com filhos caiu de 56,6% para 48,5%. Fatores como o crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho podem ter ocasionado mudanças na estrutura das famílias brasileiras: o número das que eram chefiadas por mulheres cresceu 35%, no período. Esse aumento vem ocorrendo mesmo nas famílias onde há a presença do cônjuge. A Síntese também revelou que, no Brasil, em 2005, havia quase seis milhões de pessoas morando sozinhas e que, de 2004 para 2005, a proporção de mães adolescentes passou de 6,8% para 7,1%. Em 2005, a região metropolitana de São Paulo concentrava 10,5% da população. Mais de 65 % da população idosa chefiava os domicílios em que viviam, e havia 5,6 milhões de idosos trabalhando, em todo o país. Entre 1995 e 2005, a taxa de desocupação subiu 3,2 pontos percentuais e o emprego com carteira aumentou 3,2 pontos percentuais. Já a defasagem escolar ainda atinge 36,4% dos alunos da 8ª série. Enquanto isso, as desigualdades de pretos e pardos em relação a brancos persistem em todos indicadores sociais. A seguir, as principais informações da pesquisa. Aumenta número de famílias chefiadas por mulheres com cônjugeNos últimos dez anos, a chefia feminina na família aumentou cerca de 35%, de 22,9%, em 1995, para 30,6% em 2005. O crescimento foi maior em Santa Catarina (64,1%) e Mato Grosso (58,8%). A chefia feminina é mais expressiva entre as idosas1 (27,5%), reflexo da maior expectativa de vida das mulheres e da maior presença delas em domicílios unipessoais (com um só morador). Em relação a 1995, cresceu também a proporção de famílias chefiadas por mulheres que tinham cônjuge. No ano passado, do total das famílias com parentesco, em 28,3% a chefia era feminina. Em 18,5% desse universo, as mulheres eram chefes, apesar da presença do cônjuge. Em 1995, essa proporção era de 3,5%. O indicador aponta não somente para mudanças culturais e de papéis no âmbito da família, como reflete a idéia de chefia "compartilhada", isto é, uma maior responsabilidade do casal com a família.
\u003cbr\>A proporção de mulheres na chefia das famílias com parentesco nas áreas metropolitanas era maior do que a média nacional (28,3%), variando de 31,0% na Grande Porto Alegre a 42,0% na Grande Salvador. Nas regiões metropolitanas, onde o acesso à informação e ao mercado de trabalho é mais fácil, as mulheres têm mais condições de assumir a chefia familiar.\n\u003cbr\>\u003cbr\>A chefia feminina, porém, ainda é fortemente representada nas famílias onde não há cônjuge, principalmente no tipo de arranjo familiar onde todos os filhos têm 14 anos ou mais de idade. Neste caso, é possível encontrar mães solteiras ou separadas com filhos já criados ou até mesmo viúvas, cujos filhos permanecem em casa por opção ou necessidade. De 1995 a 2005, a percentagem de famílias chefiadas por mulheres com filhos e sem cônjuge passou de 17,4% para 20,1% no Nordeste, e no Sudeste, de 15,9% para 18,3%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em parte pelo reflexo da maior presença das mulheres no mercado de trabalho e da conseqüente redução da fecundidade, o tamanho médio das famílias diminuiu, entre 1995 e 2005, de 3,9 para 3,4 componentes no Nordeste e de 3,4 para 3,1 no Sudeste. Ainda se observa, porém, em todas as regiões metropolitanas, que as famílias maiores tinham menor rendimento per capita, enquanto os maiores rendimentos foram característicos das famílias menores.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Entre 1995 e 2005, por exemplo, a proporção, entre os arranjos familiares, dos casais com filhos e parentes caiu, no Nordeste, de 6,8% para 5,0%. No Sudeste, esse percentual passou de 4,8% para 3,7%. Reduziu-se também o percentual de casal com filhos, de 57,6% para 49,8% no país; de 57,7% para 51,3% no Nordeste e de 56,6% para 48,5% no Sudeste.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Um aspecto positivo para as famílias brasileiras nos últimos dez anos foi a redução das que vivem com um rendimento per capita de até ½ salário mínimo. Nas famílias chefiadas por homens, essa redução foi de 3,5 pontos percentuais, enquanto que nas famílias chefiadas por mulheres a redução foi um pouco maior, 3,8 \np.p.\u003cbr\>\u003cbr\>No Nordeste, essa queda foi de 3,5 pontos percentuais (48,4% para 44,9%), mas o contingente ainda era expressivo. Em contrapartida, no Sudeste, em 2005, apenas 15,8% das famílias estavam nesse patamar de rendimento per capita. Tocantins teve a maior redução nesse indicador: a proporção de famílias com chefia masculina e rendimento familiar per capita de até ½ salário mínimo passou de 54,9%, em 1995, para 37,5%, em 2005; na chefia feminina, a queda foi de 56,8% para 40,8%.\n",1]
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A proporção de mulheres na chefia das famílias com parentesco nas áreas metropolitanas era maior do que a média nacional (28,3%), variando de 31,0% na Grande Porto Alegre a 42,0% na Grande Salvador. Nas regiões metropolitanas, onde o acesso à informação e ao mercado de trabalho é mais fácil, as mulheres têm mais condições de assumir a chefia familiar. A chefia feminina, porém, ainda é fortemente representada nas famílias onde não há cônjuge, principalmente no tipo de arranjo familiar onde todos os filhos têm 14 anos ou mais de idade. Neste caso, é possível encontrar mães solteiras ou separadas com filhos já criados ou até mesmo viúvas, cujos filhos permanecem em casa por opção ou necessidade. De 1995 a 2005, a percentagem de famílias chefiadas por mulheres com filhos e sem cônjuge passou de 17,4% para 20,1% no Nordeste, e no Sudeste, de 15,9% para 18,3%. Em parte pelo reflexo da maior presença das mulheres no mercado de trabalho e da conseqüente redução da fecundidade, o tamanho médio das famílias diminuiu, entre 1995 e 2005, de 3,9 para 3,4 componentes no Nordeste e de 3,4 para 3,1 no Sudeste. Ainda se observa, porém, em todas as regiões metropolitanas, que as famílias maiores tinham menor rendimento per capita, enquanto os maiores rendimentos foram característicos das famílias menores. Entre 1995 e 2005, por exemplo, a proporção, entre os arranjos familiares, dos casais com filhos e parentes caiu, no Nordeste, de 6,8% para 5,0%. No Sudeste, esse percentual passou de 4,8% para 3,7%. Reduziu-se também o percentual de casal com filhos, de 57,6% para 49,8% no país; de 57,7% para 51,3% no Nordeste e de 56,6% para 48,5% no Sudeste. Um aspecto positivo para as famílias brasileiras nos últimos dez anos foi a redução das que vivem com um rendimento per capita de até ½ salário mínimo. Nas famílias chefiadas por homens, essa redução foi de 3,5 pontos percentuais, enquanto que nas famílias chefiadas por mulheres a redução foi um pouco maior, 3,8 p.p.No Nordeste, essa queda foi de 3,5 pontos percentuais (48,4% para 44,9%), mas o contingente ainda era expressivo. Em contrapartida, no Sudeste, em 2005, apenas 15,8% das famílias estavam nesse patamar de rendimento per capita. Tocantins teve a maior redução nesse indicador: a proporção de famílias com chefia masculina e rendimento familiar per capita de até ½ salário mínimo passou de 54,9%, em 1995, para 37,5%, em 2005; na chefia feminina, a queda foi de 56,8% para 40,8%.
\u003cbr\>O rendimento médio familiar per capita dos 40% mais pobres era de ½ salário mínimo, enquanto o dos 10% mais ricos ficava em 9,44 salários mínimos, ou seja, 19 vezes superior. A situação, porém, era pior em 1995, quando essa relação era de 23,3.\n\u003cbr\>\u003cbr\>O índice de Gini2 do rendimento familiar caiu de 0,559, em 2004, para 0,552, em 2005. O Distrito Federal (0,592) e os estados do Piauí (0,589), Rio Grande do Norte (0,585) e Paraíba (0,569) tiveram os valores mais elevados. O mais baixo foi do Amazonas (0,459).\n\u003cbr\>\u003cbr\>Mulheres gastam 25,2 horas semanais, em média, com afazeres domésticos\u003cbr\>\u003cbr\>A população com 12 anos ou mais de estudo praticamente dobrou entre 1995 e 2005, e a freqüência ao ensino superior quase triplicou. Esse aumento ocorreu particularmente na população feminina, que atualmente é maioria nas universidades, bem como representa 56,1% da população com 12 anos ou mais de estudo.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Enquanto a população ocupada masculina com 12 anos ou mais de estudo estava distribuída na indústria (15,8%), no comércio e reparação (15,6%), em educação, saúde e serviços sociais (16,8%) e em outras atividades (22,3%), no caso das mulheres com esse nível de escolaridade, 44,9% estão no grupamento de educação, saúde e serviços sociais. Em resumo, as mulheres estão predominantemente no setor de serviços, em áreas que poderiam ser consideradas extensões das atribuições familiares e domésticas.\n\u003cbr\>\u003cbr\>É importante destacar que, entre 2004 e 2005, houve um ligeiro aumento de 0,4 ponto percentual na proporção de mulheres na categoria de dirigentes em geral. Os maiores percentuais de mulheres nessa categoria estavam em Brasília (8,0%) e na região metropolitana de Curitiba (7,8%).\n\u003cbr\>\u003cbr\>Mesmo com a maior participação das mulheres no mercado de trabalho e as mudanças nos padrões familiares brasileiros, a responsabilidade no cuidado dos afazeres domésticos ainda era predominantemente feminina em 2005. Entre as mulheres ocupadas 92% declararam cuidar de afazeres domésticos. De 1995 a 2005, foi observado um tímido aumento da participação dos homens no cuidado de afazeres domésticos (cerca de 2 pontos percentuais na população de 10 anos ou mais de idade) e uma variação um pouco menor entre a população ocupada (0,8 \n",1]
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O rendimento médio familiar per capita dos 40% mais pobres era de ½ salário mínimo, enquanto o dos 10% mais ricos ficava em 9,44 salários mínimos, ou seja, 19 vezes superior. A situação, porém, era pior em 1995, quando essa relação era de 23,3. O índice de Gini2 do rendimento familiar caiu de 0,559, em 2004, para 0,552, em 2005. O Distrito Federal (0,592) e os estados do Piauí (0,589), Rio Grande do Norte (0,585) e Paraíba (0,569) tiveram os valores mais elevados. O mais baixo foi do Amazonas (0,459). Mulheres gastam 25,2 horas semanais, em média, com afazeres domésticosA população com 12 anos ou mais de estudo praticamente dobrou entre 1995 e 2005, e a freqüência ao ensino superior quase triplicou. Esse aumento ocorreu particularmente na população feminina, que atualmente é maioria nas universidades, bem como representa 56,1% da população com 12 anos ou mais de estudo. Enquanto a população ocupada masculina com 12 anos ou mais de estudo estava distribuída na indústria (15,8%), no comércio e reparação (15,6%), em educação, saúde e serviços sociais (16,8%) e em outras atividades (22,3%), no caso das mulheres com esse nível de escolaridade, 44,9% estão no grupamento de educação, saúde e serviços sociais. Em resumo, as mulheres estão predominantemente no setor de serviços, em áreas que poderiam ser consideradas extensões das atribuições familiares e domésticas. É importante destacar que, entre 2004 e 2005, houve um ligeiro aumento de 0,4 ponto percentual na proporção de mulheres na categoria de dirigentes em geral. Os maiores percentuais de mulheres nessa categoria estavam em Brasília (8,0%) e na região metropolitana de Curitiba (7,8%). Mesmo com a maior participação das mulheres no mercado de trabalho e as mudanças nos padrões familiares brasileiros, a responsabilidade no cuidado dos afazeres domésticos ainda era predominantemente feminina em 2005. Entre as mulheres ocupadas 92% declararam cuidar de afazeres domésticos. De 1995 a 2005, foi observado um tímido aumento da participação dos homens no cuidado de afazeres domésticos (cerca de 2 pontos percentuais na população de 10 anos ou mais de idade) e uma variação um pouco menor entre a população ocupada (0,8
\u003cbr\>Quase seis milhões de pessoas moravam sozinhas em 2005\u003cbr\>\u003cbr\>As unidades unipessoais tiveram crescimento contínuo nos últimos dez anos, atingindo quase seis milhões em 2005. Na região Norte, esse tipo de arranjo é menos freqüente, e sua presença chama atenção nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (15,0%) e Rio de Janeiro (13,8%). A maior parte dos que moram sozinhos é de pessoas de 60 anos ou mais (40,6%) e mulheres (50,1%).\n\u003cbr\>\u003cbr\>O tempo médio transcorrido entre a data do casamento e a da separação judicial ocorrida em 2005 foi de 12,1 anos. Os casamentos duravam menos no Amazonas (9,7 anos) e no Acre (10,3 anos) e eram mais duradouros no Rio Grande do Sul (13,9 anos) e Santa Catarina (13,5 anos).\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, foram realizados 835.846 casamentos no Brasil. Entre os estados, o Acre teve a maior taxa de nupcialidade3 (9,6‰); e o Amapá, a menor (3,5‰). Dos casamentos realizados, em 85,9% ambos os cônjuges eram solteiros, percentual inferior ao de 2004 (86,4%). De 1995 (91,2%) a 2005, há queda contínua do percentual de casamentos entre solteiros. O Amazonas teve o maior percentual de casamentos entre solteiros em 2005 (97%); e o Rio de Janeiro, o menor (80,8%).\n\u003cbr\>\u003cbr\>De 2004 para 2005, a proporção de adolescentes com filhos passou de 6,8% para 7,1%\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, o número de mulheres em idade reprodutiva somava 51,2 milhões, sendo que destas 63% tinham pelo menos um filho nascido vivo. No Acre essa proporção chegou a 71,9%, enquanto que a menor proporção de mulheres com filhos foi registrada na região metropolitana de São Paulo (58,2%). Os estados que apresentaram as maiores variações na proporção de mulheres com filhos, entre 2004 e 2005, foram Amazonas (1,5 ponto percentual), Maranhão (1,3 \np.p.) e o Distrito Federal (1,5 p.p.). Os demais estados, de um modo geral, tiveram redução na proporção de mulheres com filhos, com destaque para Roraima (-5,0 ",1]
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p.p.). A análise desses indicadores mostra que ainda está longe uma divisão igualitária de tarefas entre homens e mulheres no ambiente doméstico: em média as mulheres gastavam 25,2 horas semanais nessas atividades contra 9,8 horas dos homens. Quase seis milhões de pessoas moravam sozinhas em 2005As unidades unipessoais tiveram crescimento contínuo nos últimos dez anos, atingindo quase seis milhões em 2005. Na região Norte, esse tipo de arranjo é menos freqüente, e sua presença chama atenção nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (15,0%) e Rio de Janeiro (13,8%). A maior parte dos que moram sozinhos é de pessoas de 60 anos ou mais (40,6%) e mulheres (50,1%). O tempo médio transcorrido entre a data do casamento e a da separação judicial ocorrida em 2005 foi de 12,1 anos. Os casamentos duravam menos no Amazonas (9,7 anos) e no Acre (10,3 anos) e eram mais duradouros no Rio Grande do Sul (13,9 anos) e Santa Catarina (13,5 anos). Em 2005, foram realizados 835.846 casamentos no Brasil. Entre os estados, o Acre teve a maior taxa de nupcialidade3 (9,6‰); e o Amapá, a menor (3,5‰). Dos casamentos realizados, em 85,9% ambos os cônjuges eram solteiros, percentual inferior ao de 2004 (86,4%). De 1995 (91,2%) a 2005, há queda contínua do percentual de casamentos entre solteiros. O Amazonas teve o maior percentual de casamentos entre solteiros em 2005 (97%); e o Rio de Janeiro, o menor (80,8%). De 2004 para 2005, a proporção de adolescentes com filhos passou de 6,8% para 7,1%Em 2005, o número de mulheres em idade reprodutiva somava 51,2 milhões, sendo que destas 63% tinham pelo menos um filho nascido vivo. No Acre essa proporção chegou a 71,9%, enquanto que a menor proporção de mulheres com filhos foi registrada na região metropolitana de São Paulo (58,2%). Os estados que apresentaram as maiores variações na proporção de mulheres com filhos, entre 2004 e 2005, foram Amazonas (1,5 ponto percentual), Maranhão (1,3 p.p.) e o Distrito Federal (1,5 p.p.). Os demais estados, de um modo geral, tiveram redução na proporção de mulheres com filhos, com destaque para Roraima (-5,0
\u003cbr\>Apesar da redução no número médio de filhos por mulher em todo o país, houve um ligeiro aumento na proporção de meninas de 15 a 17 anos de idade com filhos, de 2004 para 2005, de 6,8% para 7,1%. Esse aumento ocorreu principalmente no Norte (1,6 ponto percentual) e Nordeste (0,5 \np.p.).\u003cbr\>\u003cbr\>Outro aspecto apontado pela pesquisa são as diferenças no padrão de fecundidade entre as mulheres segundo seu rendimento familiar. Em 2005, entre as mulheres mais pobres em idade reprodutiva, cerca de 74% já tinham pelo menos um filho; enquanto que, entre aquelas com rendimento familiar per capita de 2 salários mínimos ou mais, a proporção era de 49,2%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>A taxa de freqüência escolar de crianças de 0 a 6 anos atingiu o nível de 40,3% em 2005, uma variação positiva de 13,3 pontos percentuais em relação a 1995. Na região Norte, porém, apenas 30,6% das crianças nessa faixa etária tinham acesso à educação.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em relação às crianças de 0 a 3 anos, em 1995, a freqüência à creche era de 7,6%, passando para 13,3%, em 2005. Apesar do crescimento, o percentual ainda é baixo, levando-se em consideração que uma parcela cada vez maior das mulheres está no mercado de trabalho. O acesso à escola nessa faixa etária era ainda mais restrito nas famílias mais pobres. Para as crianças de 0 a 3 anos de famílias com rendimento per capita de até ½ salário mínimo, a taxa de freqüência era de 8,6%, bem abaixo da média; enquanto que, para as crianças de famílias com rendimento acima de 3 salários mínimos, a taxa era de 35,8%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>No caso das crianças de 4 a 6 anos, a freqüência escolar era maior e cresceu progressivamente nos últimos anos: de 53,5%, em 1995, para 72,7%, em 2005. Entre as crianças dessa faixa etária que pertenciam a famílias com rendimento per capita acima de 3 salários mínimos, 95,4% estavam na escola. De 1995 a 2005, também cresceu a escolarização para as crianças desse grupo etário mais pobres, de 41,9% para 64,5%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Desigualdades no acesso à escola começam entre adolescentes e se acentuam entre jovens",1]
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p.p), Amapá (-1,8 p.p) e Mato Grosso (-1,8 p.p).Apesar da redução no número médio de filhos por mulher em todo o país, houve um ligeiro aumento na proporção de meninas de 15 a 17 anos de idade com filhos, de 2004 para 2005, de 6,8% para 7,1%. Esse aumento ocorreu principalmente no Norte (1,6 ponto percentual) e Nordeste (0,5 p.p.).Outro aspecto apontado pela pesquisa são as diferenças no padrão de fecundidade entre as mulheres segundo seu rendimento familiar. Em 2005, entre as mulheres mais pobres em idade reprodutiva, cerca de 74% já tinham pelo menos um filho; enquanto que, entre aquelas com rendimento familiar per capita de 2 salários mínimos ou mais, a proporção era de 49,2%. A taxa de freqüência escolar de crianças de 0 a 6 anos atingiu o nível de 40,3% em 2005, uma variação positiva de 13,3 pontos percentuais em relação a 1995. Na região Norte, porém, apenas 30,6% das crianças nessa faixa etária tinham acesso à educação. Em relação às crianças de 0 a 3 anos, em 1995, a freqüência à creche era de 7,6%, passando para 13,3%, em 2005. Apesar do crescimento, o percentual ainda é baixo, levando-se em consideração que uma parcela cada vez maior das mulheres está no mercado de trabalho. O acesso à escola nessa faixa etária era ainda mais restrito nas famílias mais pobres. Para as crianças de 0 a 3 anos de famílias com rendimento per capita de até ½ salário mínimo, a taxa de freqüência era de 8,6%, bem abaixo da média; enquanto que, para as crianças de famílias com rendimento acima de 3 salários mínimos, a taxa era de 35,8%. No caso das crianças de 4 a 6 anos, a freqüência escolar era maior e cresceu progressivamente nos últimos anos: de 53,5%, em 1995, para 72,7%, em 2005. Entre as crianças dessa faixa etária que pertenciam a famílias com rendimento per capita acima de 3 salários mínimos, 95,4% estavam na escola. De 1995 a 2005, também cresceu a escolarização para as crianças desse grupo etário mais pobres, de 41,9% para 64,5%. Desigualdades no acesso à escola começam entre adolescentes e se acentuam entre jovens
\u003cbr\>Na faixa etária de 7 a 14 anos, correspondente ao ensino fundamental, a freqüência escolar estava praticamente universalizada em 2005 em toda parte do país - embora, com base nos dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ligado ao Ministrério da Educação), seja possível afirmar que apenas 53,5% dos alunos concluíam a última série do ensino fundamental num tempo médio de dez anos.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Já no grupo etário de 15 a 17 anos verificou-se uma desigualdade de oportunidades no acesso à escola em todos os estados, na comparação por faixa de rendimento familiar per capita. Entre os 20% mais pobres, a menor freqüência escolar era observada no Pará (61,3%); e a maior, no Tocantins (87,3%). Entre os mais ricos, a menor freqüência estava em Rondônia (75,5%); e a maior, no Distrito Federal (97,5%).\n\u003cbr\>\u003cbr\>Cabe destacar que, entre 1995 e 2005, a freqüência escolar no grupo de 15 a 17 anos de idade aumentou bastante, principalmente entre as classes de rendimento mais baixo. No dois quintos de mais baixo rendimento, as variações relativas da taxa de freqüência foram de 37% e 35%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, para os jovens de 18 a 24 anos, a freqüência à escola era ainda mais reduzida, um privilégio para 31,6% das pessoas nessa faixa etária. Nesse caso, o rendimento familiar per capita era um divisor explícito, fazendo com que a escolarização dos 20% mais pobres fosse quase a metade da dos 20% mais ricos (25,1% contra 48,6%). Além disso, mais da metade dos jovens nessa faixa etária (51,7%) estava cursando níveis inferiores ao recomendado para a idade.\n\u003cbr\>\u003cbr\>À medida que avança a idade, o percentual de jovens que somente estuda diminui, aumentando os percentuais dos que trabalham e estudam ou somente trabalham. Na faixa etária de 10 a 15 anos, 85,5% só estudavam; passando para 54,4% na faixa de 16 e 17 anos; 27,6% entre 18 e 19 anos; e, por fim, na faixa de 20 a 24 anos, o percentual era de 10,5%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Trabalho infantil cai mas, em 2005, ainda havia 5,4 milhões de crianças e adolescentes trabalhando",1]
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Na faixa etária de 7 a 14 anos, correspondente ao ensino fundamental, a freqüência escolar estava praticamente universalizada em 2005 em toda parte do país - embora, com base nos dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ligado ao Ministrério da Educação), seja possível afirmar que apenas 53,5% dos alunos concluíam a última série do ensino fundamental num tempo médio de dez anos. Já no grupo etário de 15 a 17 anos verificou-se uma desigualdade de oportunidades no acesso à escola em todos os estados, na comparação por faixa de rendimento familiar per capita. Entre os 20% mais pobres, a menor freqüência escolar era observada no Pará (61,3%); e a maior, no Tocantins (87,3%). Entre os mais ricos, a menor freqüência estava em Rondônia (75,5%); e a maior, no Distrito Federal (97,5%). Cabe destacar que, entre 1995 e 2005, a freqüência escolar no grupo de 15 a 17 anos de idade aumentou bastante, principalmente entre as classes de rendimento mais baixo. No dois quintos de mais baixo rendimento, as variações relativas da taxa de freqüência foram de 37% e 35%. Em 2005, para os jovens de 18 a 24 anos, a freqüência à escola era ainda mais reduzida, um privilégio para 31,6% das pessoas nessa faixa etária. Nesse caso, o rendimento familiar per capita era um divisor explícito, fazendo com que a escolarização dos 20% mais pobres fosse quase a metade da dos 20% mais ricos (25,1% contra 48,6%). Além disso, mais da metade dos jovens nessa faixa etária (51,7%) estava cursando níveis inferiores ao recomendado para a idade. À medida que avança a idade, o percentual de jovens que somente estuda diminui, aumentando os percentuais dos que trabalham e estudam ou somente trabalham. Na faixa etária de 10 a 15 anos, 85,5% só estudavam; passando para 54,4% na faixa de 16 e 17 anos; 27,6% entre 18 e 19 anos; e, por fim, na faixa de 20 a 24 anos, o percentual era de 10,5%. Trabalho infantil cai mas, em 2005, ainda havia 5,4 milhões de crianças e adolescentes trabalhando
\u003cbr\>Em 2005, no Brasil, havia 5,4 milhões de pessoas de 5 a 17 anos trabalhando, sendo que 53,9% delas tinham idade inferior a 16 anos. O trabalho infantil vem se reduzindo progressivamente nos últimos anos. Para o grupo etário de 10 a 17 anos, a taxa de atividade4 caiu de 31,5% em 1995 para 23%, em 2005.\n\u003cbr\>\u003cbr\>O trabalho infantil nas faixas etárias impróprias (5 a 15 anos) ocorre principalmente em atividades agrícolas, enquanto no grupo de 16 a 17 anos, o trabalho é predominantemente em atividades não-agrícolas. O trabalho agrícola está concentrado no Nordeste (55,2%) e predominantemente entre os meninos (74,2%), mas as meninas aumentaram a participação nessa atividade em 1,3 ponto percentual de 1995 para 2005.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, 76% das crianças de 10 a 17 anos ocupadas haviam começado a trabalhar com menos de 15 anos de idade. No Piauí, esse percentual chegava a 94,2%.\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, o estado do Rio de Janeiro tinha a maior proporção de idosos (13,5%) na sua população\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, o número de pessoas de 60 anos ou mais foi superior a 18 milhões, correspondendo a quase 10% da população brasileira. Esse grupo, que cresce ano a ano, aumentou em mais de 5 milhões de pessoas entre 1995 e 2005\n\u003cbr\>\u003cbr\>No segmento dos idosos, o grupo que apresentou maiores índices de crescimento foi o das pessoas com 80 anos de idade ou mais, que somavam 2,4 milhões em 2005. Vale ressaltar que, nessa faixa etária, há a maior incidência de doenças crônicas, as piores capacidades funcionais e a menor autonomia, o que, conseqüentemente, exige maior atenção da família e da sociedade. As mulheres são maioria nesse grupo, numa razão de 62 homens para cada 100 mulheres.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, o número de idosas acima de 80 anos é mais que o dobro do de homens, indicando uma concentração feminina nos grandes centros urbanos.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 1995, as maiores proporções de idosos foram encontradas nos estados da Paraíba (11,1%), Rio de Janeiro (10,8%) e Rio Grande do Sul (10,1%). Já em 2005, a proporção de idosos no Rio de Janeiro foi de 13,5% e no Rio Grande do Sul, 12,3%. Nesse período, os estados de São Paulo e Minas Gerais (ambos com 10,5%) ultrapassaram a Paraíba, que teve queda na proporção (10,1%).\n",1]
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Em 2005, no Brasil, havia 5,4 milhões de pessoas de 5 a 17 anos trabalhando, sendo que 53,9% delas tinham idade inferior a 16 anos. O trabalho infantil vem se reduzindo progressivamente nos últimos anos. Para o grupo etário de 10 a 17 anos, a taxa de atividade4 caiu de 31,5% em 1995 para 23%, em 2005. O trabalho infantil nas faixas etárias impróprias (5 a 15 anos) ocorre principalmente em atividades agrícolas, enquanto no grupo de 16 a 17 anos, o trabalho é predominantemente em atividades não-agrícolas. O trabalho agrícola está concentrado no Nordeste (55,2%) e predominantemente entre os meninos (74,2%), mas as meninas aumentaram a participação nessa atividade em 1,3 ponto percentual de 1995 para 2005. Em 2005, 76% das crianças de 10 a 17 anos ocupadas haviam começado a trabalhar com menos de 15 anos de idade. No Piauí, esse percentual chegava a 94,2%.Em 2005, o estado do Rio de Janeiro tinha a maior proporção de idosos (13,5%) na sua população Em 2005, o número de pessoas de 60 anos ou mais foi superior a 18 milhões, correspondendo a quase 10% da população brasileira. Esse grupo, que cresce ano a ano, aumentou em mais de 5 milhões de pessoas entre 1995 e 2005 No segmento dos idosos, o grupo que apresentou maiores índices de crescimento foi o das pessoas com 80 anos de idade ou mais, que somavam 2,4 milhões em 2005. Vale ressaltar que, nessa faixa etária, há a maior incidência de doenças crônicas, as piores capacidades funcionais e a menor autonomia, o que, conseqüentemente, exige maior atenção da família e da sociedade. As mulheres são maioria nesse grupo, numa razão de 62 homens para cada 100 mulheres. Nas regiões metropolitanas de Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, o número de idosas acima de 80 anos é mais que o dobro do de homens, indicando uma concentração feminina nos grandes centros urbanos. Em 1995, as maiores proporções de idosos foram encontradas nos estados da Paraíba (11,1%), Rio de Janeiro (10,8%) e Rio Grande do Sul (10,1%). Já em 2005, a proporção de idosos no Rio de Janeiro foi de 13,5% e no Rio Grande do Sul, 12,3%. Nesse período, os estados de São Paulo e Minas Gerais (ambos com 10,5%) ultrapassaram a Paraíba, que teve queda na proporção (10,1%).
\u003cbr\>65,3% dos idosos foram considerados chefes do domicílio\u003cbr\>\u003cbr\>O número de idosos muito pobres, com renda per capita média familiar de até ¼ do salário mínimo, sofreu uma queda expressiva tanto no Nordeste quanto no Sudeste entre 1995 e 2005. Por outro lado, o número de famílias de idosos com renda per capita superior a 5 salários mínimos manteve-se constante no Sudeste e aumentou no Nordeste. O Distrito Federal (23,0%) apresentava a maior proporção de pessoas de 60 anos ou mais que ganhavam mais de 5 salários mínimos, a região metropolitana do Rio de Janeiro, com 15,3%, ficava em segundo lugar.\n\u003cbr\>\u003cbr\>A importância do idoso na família e na sociedade brasileira também foi observada. Em 2005, 65,3% dos idosos foram consideradas pessoas de referência no domicílio. Nessa proporção, o destaque ficava com Tocantins, com 70,8%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, as regiões Norte e Nordeste tinham as maiores proporções de idosos que coabitavam com filhos e/ ou outros parentes, 70,5% e 68,3% respectivamente. Essa característica foi observada nas regiões com famílias de menor poder aquisitivo. Na região Sul (47,7%), foi registrada a maior proporção de famílias do tipo "ninho vazio" (casais sem filhos e pessoas morando sozinha). No Rio Grande do Sul e na região metropolitana de Porto Alegre, esse tipo de família superava aquelas com filhos, indicando um grau mais elevado de independência dos idosos.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Os estados de Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e as regiões metropolitanas de Porto Alegre e Rio de Janeiro registraram mais de 15% de idosos morando sozinhos. As proporções de idosas sozinhas são, em geral, maiores, com destaque para aquelas com mais de 70 anos, que em todos os estados das regiões Sudeste e Sul apresentaram proporções superiores a 20%, alcançando 28,5% na região metropolitana de Porto Alegre.\n\u003cbr\>\u003cbr\>De 1995 a 2005, no Sudeste, houve de crescimento na proporção de pessoas maiores de 60 anos, homens ou mulheres, morando sozinhas. Já no Nordeste, caiu de 13,7% para 11,7% a proporção de idosas sozinhas.",1]
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65,3% dos idosos foram considerados chefes do domicílioO número de idosos muito pobres, com renda per capita média familiar de até ¼ do salário mínimo, sofreu uma queda expressiva tanto no Nordeste quanto no Sudeste entre 1995 e 2005. Por outro lado, o número de famílias de idosos com renda per capita superior a 5 salários mínimos manteve-se constante no Sudeste e aumentou no Nordeste. O Distrito Federal (23,0%) apresentava a maior proporção de pessoas de 60 anos ou mais que ganhavam mais de 5 salários mínimos, a região metropolitana do Rio de Janeiro, com 15,3%, ficava em segundo lugar. A importância do idoso na família e na sociedade brasileira também foi observada. Em 2005, 65,3% dos idosos foram consideradas pessoas de referência no domicílio. Nessa proporção, o destaque ficava com Tocantins, com 70,8%. Em 2005, as regiões Norte e Nordeste tinham as maiores proporções de idosos que coabitavam com filhos e/ ou outros parentes, 70,5% e 68,3% respectivamente. Essa característica foi observada nas regiões com famílias de menor poder aquisitivo. Na região Sul (47,7%), foi registrada a maior proporção de famílias do tipo "ninho vazio" (casais sem filhos e pessoas morando sozinha). No Rio Grande do Sul e na região metropolitana de Porto Alegre, esse tipo de família superava aquelas com filhos, indicando um grau mais elevado de independência dos idosos. Os estados de Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e as regiões metropolitanas de Porto Alegre e Rio de Janeiro registraram mais de 15% de idosos morando sozinhos. As proporções de idosas sozinhas são, em geral, maiores, com destaque para aquelas com mais de 70 anos, que em todos os estados das regiões Sudeste e Sul apresentaram proporções superiores a 20%, alcançando 28,5% na região metropolitana de Porto Alegre. De 1995 a 2005, no Sudeste, houve de crescimento na proporção de pessoas maiores de 60 anos, homens ou mulheres, morando sozinhas. Já no Nordeste, caiu de 13,7% para 11,7% a proporção de idosas sozinhas.
\u003cbr\>Em 2005, havia 5,6 milhões de idosos trabalhando em todo o país\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, a proporção de idosos aposentados e pensionistas no Brasil era de 78,2%, e de somente aposentados, 65,3%. A proporção de homens pensionistas ainda era muito pequena, 3,2% contra 33,3% de mulheres nessa condição. O Nordeste era a região com maior proporção de aposentados, 72,2%. Também em 2005, os idosos aposentados, mas ocupados eram cerca de 19%, ou 3,4 milhões de pessoas, sendo mais representativos os de 60 a 69 anos.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Os idosos ocupados eram 30,2% do total, ou cerca de 5,6 milhões de pessoas. A proporção era maior no grupo de 60 a 64 anos de idade, 46,7%, com destaque para o Nordeste, com 53,1%. Os homens idosos trabalhavam mais que as mulheres, 43% contra quase 20%. Entre os idosos do sexo masculino com idade acima de 70 anos, quase 28% estavam ocupados. No Sul, esse percentual era de 36,4% .\n\u003cbr\>\u003cbr\>Desigualdades raciais persistem\u003cbr\>\u003cbr\>Tem havido uma queda no percentual de participação da população branca, que, em 2005, pela primeira vez nas duas décadas de levantamentos estatísticos sistemáticos por pesquisas amostrais, não alcança 50% da população brasileira. Essa queda é simultânea ao acréscimo das populações de cor preta, de 4,9% para 6,3%, e de cor parda, de 40,0% para 43,2%, confirmando a tendência, já encontrada nos censos demográficos, de revalorização da identidade de grupos raciais historicamente discriminados.\n\u003cbr\>\u003cbr\>As desigualdades entre brancos de um lado e pretos e pardos de outros, porém, se mantiveram nos últimos dez anos, apesar das melhorias verificadas entre 1995 e 2005.\u003cbr\>\u003cbr\>Em relação à taxa de analfabetismo, por exemplo, houve queda para todos, inclusive um pouco maior para pretos (42%) do que para pardos (32,8%) e brancos (35,7%). Entretanto, esse indicador entre os pretos (14,6%) e pardos (15,6%) continuava, em 2005, mais que o dobro dos brancos (7,0%). A taxa de analfabetismo funcional5 também vem caindo mais para a população preta (queda de pouco mais de 40%) do que para brancos (quase 32%) e pardos (em torno de 34%). Porém, da mesma forma, as diferenças no indicador permanecem entre brancos (17,5%), pretos (28,7%) e pardos (29,9%).\n",1]
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Em 2005, havia 5,6 milhões de idosos trabalhando em todo o país Em 2005, a proporção de idosos aposentados e pensionistas no Brasil era de 78,2%, e de somente aposentados, 65,3%. A proporção de homens pensionistas ainda era muito pequena, 3,2% contra 33,3% de mulheres nessa condição. O Nordeste era a região com maior proporção de aposentados, 72,2%. Também em 2005, os idosos aposentados, mas ocupados eram cerca de 19%, ou 3,4 milhões de pessoas, sendo mais representativos os de 60 a 69 anos. Os idosos ocupados eram 30,2% do total, ou cerca de 5,6 milhões de pessoas. A proporção era maior no grupo de 60 a 64 anos de idade, 46,7%, com destaque para o Nordeste, com 53,1%. Os homens idosos trabalhavam mais que as mulheres, 43% contra quase 20%. Entre os idosos do sexo masculino com idade acima de 70 anos, quase 28% estavam ocupados. No Sul, esse percentual era de 36,4% . Desigualdades raciais persistemTem havido uma queda no percentual de participação da população branca, que, em 2005, pela primeira vez nas duas décadas de levantamentos estatísticos sistemáticos por pesquisas amostrais, não alcança 50% da população brasileira. Essa queda é simultânea ao acréscimo das populações de cor preta, de 4,9% para 6,3%, e de cor parda, de 40,0% para 43,2%, confirmando a tendência, já encontrada nos censos demográficos, de revalorização da identidade de grupos raciais historicamente discriminados. As desigualdades entre brancos de um lado e pretos e pardos de outros, porém, se mantiveram nos últimos dez anos, apesar das melhorias verificadas entre 1995 e 2005.Em relação à taxa de analfabetismo, por exemplo, houve queda para todos, inclusive um pouco maior para pretos (42%) do que para pardos (32,8%) e brancos (35,7%). Entretanto, esse indicador entre os pretos (14,6%) e pardos (15,6%) continuava, em 2005, mais que o dobro dos brancos (7,0%). A taxa de analfabetismo funcional5 também vem caindo mais para a população preta (queda de pouco mais de 40%) do que para brancos (quase 32%) e pardos (em torno de 34%). Porém, da mesma forma, as diferenças no indicador permanecem entre brancos (17,5%), pretos (28,7%) e pardos (29,9%).
\u003cbr\>O mesmo ocorre com a taxa de freqüência escolar, exceção feita ao grupo etário de 7 a 14 anos. No grupo de 20 a 24 anos de idade, por exemplo, a diferença entre as taxas de escolarização de pretos e pardos, por um lado, e de brancos, por outro, era da ordem de 29,5% em favor dos últimos. Esse quadro é ainda mais desfavorável aos pretos e pardos nas regiões de melhores condições educacionais, como a Sul, onde a diferença de escolarização entre os dois grupos raciais alcança 70,3% para as pessoas entre 20 e 24 anos.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Para os estudantes entre 18 e 24 anos, se pode constatar que, em 2005, enquanto mais da metade dos brancos cursava o ensino superior (pouco mais de 51%), praticamente a mesma proporção de pretos e pardos ainda estava no ensino médio (quase 50%) e apenas 19% estavam na universidade. Os brancos possuíam em média mais anos de estudo (7,9) que pretos e pardos (pouco mais de 6,0) em 2005. Entretanto, o ganho alcançado pela população total de 1,5 ano de estudo entre 1995 e 2005 apresentou ligeiras variações por grupos de cor: 1,5 ano para brancos, 2,2 anos para pretos e 1,7 ano para pardos.\n\u003cbr\>\u003cbr\>No ano passado, enquanto os brancos representavam 26,5% dos 10% mais pobres e 88% do 1% mais rico, os pretos e pardos eram quase 74% entre os mais pobres e pouco mais de 11% dos mais ricos. De forma similar, enquanto nos 10% mais pobres, aparecem quase 15% da população preta ou parda e pouco mais de 5% dos brancos, nos 10% mais ricos, esses valores se invertem.\n\u003cbr\>\u003cbr\>61,1% dos domicílios tinham serviços públicos de saneamento completo\u003cbr\>\u003cbr\>A proporção de domicílios brasileiros em áreas urbanas subiu de 80,7%, em 1995, para 84,5% em 2005. No período, o número de domicílios urbanos passou de 31,4 milhões para 44,9 milhões, um aumento de 42,8%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Já a percentagem de domicílios urbanos com 1/2 salário mínimo de rendimento médio mensal per capita caiu de 21,1% para de 20,7%, de 1995 a 2005. Porém, em 2004, o resultado havia sido de 19,4%. No Nordeste, em 1995, 41,7% dos domicílios urbanos estavam nessa faixa de rendimento e, em 2005, a proporção caiu para 39,7%. Ainda nessa região, o destaque vai para o Maranhão que, em 1995, tinha 53,3% de seus domicílios na faixa de rendimento mensal de 1/2 salário mínimo per capita, percentual que, em 2005, caiu para 46,9%. Já Alagoas teve crescimento nesse indicador, de 45% para 46,1% no período analisado – o mesmo ocorreu com a região metropolitana de Recife (de 31,8% em 1995 para 34,2% no ano passado). Esses resultados estão muito acima da situação nacional e das regiões Sul e Sudeste, que apresentaram percentuais de 12,5% e 13,7% respectivamente, em 2005. Na região Norte, o resultado foi de 33,5%, em 1995, para 31,8%, em 2005.\n",1]
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O mesmo ocorre com a taxa de freqüência escolar, exceção feita ao grupo etário de 7 a 14 anos. No grupo de 20 a 24 anos de idade, por exemplo, a diferença entre as taxas de escolarização de pretos e pardos, por um lado, e de brancos, por outro, era da ordem de 29,5% em favor dos últimos. Esse quadro é ainda mais desfavorável aos pretos e pardos nas regiões de melhores condições educacionais, como a Sul, onde a diferença de escolarização entre os dois grupos raciais alcança 70,3% para as pessoas entre 20 e 24 anos. Para os estudantes entre 18 e 24 anos, se pode constatar que, em 2005, enquanto mais da metade dos brancos cursava o ensino superior (pouco mais de 51%), praticamente a mesma proporção de pretos e pardos ainda estava no ensino médio (quase 50%) e apenas 19% estavam na universidade. Os brancos possuíam em média mais anos de estudo (7,9) que pretos e pardos (pouco mais de 6,0) em 2005. Entretanto, o ganho alcançado pela população total de 1,5 ano de estudo entre 1995 e 2005 apresentou ligeiras variações por grupos de cor: 1,5 ano para brancos, 2,2 anos para pretos e 1,7 ano para pardos. No ano passado, enquanto os brancos representavam 26,5% dos 10% mais pobres e 88% do 1% mais rico, os pretos e pardos eram quase 74% entre os mais pobres e pouco mais de 11% dos mais ricos. De forma similar, enquanto nos 10% mais pobres, aparecem quase 15% da população preta ou parda e pouco mais de 5% dos brancos, nos 10% mais ricos, esses valores se invertem. 61,1% dos domicílios tinham serviços públicos de saneamento completoA proporção de domicílios brasileiros em áreas urbanas subiu de 80,7%, em 1995, para 84,5% em 2005. No período, o número de domicílios urbanos passou de 31,4 milhões para 44,9 milhões, um aumento de 42,8%. Já a percentagem de domicílios urbanos com 1/2 salário mínimo de rendimento médio mensal per capita caiu de 21,1% para de 20,7%, de 1995 a 2005. Porém, em 2004, o resultado havia sido de 19,4%. No Nordeste, em 1995, 41,7% dos domicílios urbanos estavam nessa faixa de rendimento e, em 2005, a proporção caiu para 39,7%. Ainda nessa região, o destaque vai para o Maranhão que, em 1995, tinha 53,3% de seus domicílios na faixa de rendimento mensal de 1/2 salário mínimo per capita, percentual que, em 2005, caiu para 46,9%. Já Alagoas teve crescimento nesse indicador, de 45% para 46,1% no período analisado – o mesmo ocorreu com a região metropolitana de Recife (de 31,8% em 1995 para 34,2% no ano passado). Esses resultados estão muito acima da situação nacional e das regiões Sul e Sudeste, que apresentaram percentuais de 12,5% e 13,7% respectivamente, em 2005. Na região Norte, o resultado foi de 33,5%, em 1995, para 31,8%, em 2005.
\u003cbr\>A Síntese de Indicadores Sociais investigou os domicílios com serviços públicos de saneamento completo, ou seja, aqueles que têm acesso ao abastecimento de água com canalização interna, estão ligados à rede geral de esgotamento sanitário e/ ou rede pluvial e são atendidos por coleta de lixo diretamente no domicílio. Em 2005, 61,1% dos domicílios brasileiros estavam enquadrados nesse critério. Para as grandes regiões, podem-se observar diferenças significativas. Na Norte, 8,8% dos domicílios tinham acesso a serviços de saneamento completo, no Nordeste, 34,5%. O Sudeste apresentou o melhor resultado do país (83,4%); seguido da região Sul (80,7%) e do Centro-Oeste (36%).\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, em relação ao ano anterior, a região metropolitana de Curitiba apresentou um elevado crescimento do número de domicílios com saneamento completo, de 12,9 pontos percentuais, passando de 74,9%, em 2004, para 87,8%, em 2005.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Ocupação feminina continua a crescer\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, a população economicamente ativa somava 96 milhões de pessoas, das quais 56,4% eram homens e 43,6%, mulheres. Observou-se que nos últimos 10 anos a distribuição da PEA por sexo sofreu uma acentuada mudança, com a redução da participação masculina e aumento da feminina em 3,2 pontos percentuais.\n\u003cbr\>\u003cbr\>A participação da população em idade ativa no mercado de trabalho passou de 61,3%, em 1995, para 62,8%, em 2005. No mesmo período, a participação no mercado de trabalho de crianças e adolescentes (10 a 14 anos) caiu de 20,4% para 11,5,0% e, na faixa etária de 15 a 17 anos, de 50,9% para 41,3%. Já a freqüência escolar das crianças e adolescentes nessas faixas etárias passou de 89,8% para 97% e de 66,6% para 82%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>No mesmo período, houve também uma redução da participação no mercado de trabalho da população de 65 anos ou mais de idade, principalmente entre os homens cuja queda foi de 40,5% para 34,4%.\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, entre as mulheres a taxa de desocupação era de 12,2%, enquanto que entre os homens, era de 7,1%, uma diferença de cerca 5 pontos percentuais. Em 1995, essa diferença era menor (2 \n",1]
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A Síntese de Indicadores Sociais investigou os domicílios com serviços públicos de saneamento completo, ou seja, aqueles que têm acesso ao abastecimento de água com canalização interna, estão ligados à rede geral de esgotamento sanitário e/ ou rede pluvial e são atendidos por coleta de lixo diretamente no domicílio. Em 2005, 61,1% dos domicílios brasileiros estavam enquadrados nesse critério. Para as grandes regiões, podem-se observar diferenças significativas. Na Norte, 8,8% dos domicílios tinham acesso a serviços de saneamento completo, no Nordeste, 34,5%. O Sudeste apresentou o melhor resultado do país (83,4%); seguido da região Sul (80,7%) e do Centro-Oeste (36%). Em 2005, em relação ao ano anterior, a região metropolitana de Curitiba apresentou um elevado crescimento do número de domicílios com saneamento completo, de 12,9 pontos percentuais, passando de 74,9%, em 2004, para 87,8%, em 2005. Ocupação feminina continua a crescerEm 2005, a população economicamente ativa somava 96 milhões de pessoas, das quais 56,4% eram homens e 43,6%, mulheres. Observou-se que nos últimos 10 anos a distribuição da PEA por sexo sofreu uma acentuada mudança, com a redução da participação masculina e aumento da feminina em 3,2 pontos percentuais. A participação da população em idade ativa no mercado de trabalho passou de 61,3%, em 1995, para 62,8%, em 2005. No mesmo período, a participação no mercado de trabalho de crianças e adolescentes (10 a 14 anos) caiu de 20,4% para 11,5,0% e, na faixa etária de 15 a 17 anos, de 50,9% para 41,3%. Já a freqüência escolar das crianças e adolescentes nessas faixas etárias passou de 89,8% para 97% e de 66,6% para 82%. No mesmo período, houve também uma redução da participação no mercado de trabalho da população de 65 anos ou mais de idade, principalmente entre os homens cuja queda foi de 40,5% para 34,4%.Em 2005, entre as mulheres a taxa de desocupação era de 12,2%, enquanto que entre os homens, era de 7,1%, uma diferença de cerca 5 pontos percentuais. Em 1995, essa diferença era menor (2
\u003cbr\>Em 1995, a desocupação atingia principalmente a população que tinha entre 5 e 8 anos de estudo. Já em 2005, era a população com o ensino médio que encontrava mais dificuldade para encontrar trabalho. Nos últimos 10 anos, a escolaridade da força de trabalho aumentou, mas essa mudança no perfil da desocupação revela também que o próprio mercado de trabalho está mais exigente.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Entre 95 e 2005, o emprego com carteira assinada aumentou em 3,2 pontos percentuais\u003cbr\>\u003cbr\>De 1995 a 2005, na população ocupada, aumentou a participação do emprego com carteira (em 3,2 pontos percentuais) e caiu a do trabalho não remunerado (em 3,6 \np.p.). Os maiores aumentos do emprego com carteira ocorreram em Goiás (9,4 p.p.) e na região metropolitana de Porto Alegre (7,6 p.p.). Entre as mulheres esses resultados foram mais significativos: com um aumento de 3,7 pontos percentuais no emprego com carteira e uma redução de 4,0 pontos percentuais no trabalho não remunerado. Foi em Santa Catarina que o emprego feminino com carteira mais aumentou no período (8,9 pontos percentuais).\n\u003cbr\>\u003cbr\>De 1995 a 2005, o rendimento médio da população ocupada sofreu uma queda de 12,7%. Mas o rendimento médio de 2005, em relação a 2004, cresceu 4,6%. Além disso, houve aumentos para as categorias que recebiam os menores rendimentos e com as mais baixas taxas de formalização: os empregados sem carteira e os trabalhadores domésticos. O rendimento médio dos empregados sem carteira sofreu um aumento de 5,1%, passando de R$ 466,40 em 1995, para R$ 490,20 em 2005. No caso dos trabalhadores domésticos, o rendimento médio passou de R$ 358,10 para R$ 401,80, um aumento de 12,1%. O aumento do rendimento nessas categorias foi mais expressivo entre as mulheres.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Quanto ao rendimento-hora, entre 1995 e 2005 houve queda entre todos os níveis de escolaridade, principalmente entre as pessoas ocupadas com ensino médio (redução de 31%). No Sudeste, a queda do rendimento para essa população foi de 35,4%.\n",1]
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p.p.), o que reflete uma intensificação da participação feminina no mercado de trabalho.Em 1995, a desocupação atingia principalmente a população que tinha entre 5 e 8 anos de estudo. Já em 2005, era a população com o ensino médio que encontrava mais dificuldade para encontrar trabalho. Nos últimos 10 anos, a escolaridade da força de trabalho aumentou, mas essa mudança no perfil da desocupação revela também que o próprio mercado de trabalho está mais exigente. Entre 95 e 2005, o emprego com carteira assinada aumentou em 3,2 pontos percentuaisDe 1995 a 2005, na população ocupada, aumentou a participação do emprego com carteira (em 3,2 pontos percentuais) e caiu a do trabalho não remunerado (em 3,6 p.p.). Os maiores aumentos do emprego com carteira ocorreram em Goiás (9,4 p.p.) e na região metropolitana de Porto Alegre (7,6 p.p.). Entre as mulheres esses resultados foram mais significativos: com um aumento de 3,7 pontos percentuais no emprego com carteira e uma redução de 4,0 pontos percentuais no trabalho não remunerado. Foi em Santa Catarina que o emprego feminino com carteira mais aumentou no período (8,9 pontos percentuais). De 1995 a 2005, o rendimento médio da população ocupada sofreu uma queda de 12,7%. Mas o rendimento médio de 2005, em relação a 2004, cresceu 4,6%. Além disso, houve aumentos para as categorias que recebiam os menores rendimentos e com as mais baixas taxas de formalização: os empregados sem carteira e os trabalhadores domésticos. O rendimento médio dos empregados sem carteira sofreu um aumento de 5,1%, passando de R$ 466,40 em 1995, para R$ 490,20 em 2005. No caso dos trabalhadores domésticos, o rendimento médio passou de R$ 358,10 para R$ 401,80, um aumento de 12,1%. O aumento do rendimento nessas categorias foi mais expressivo entre as mulheres. Quanto ao rendimento-hora, entre 1995 e 2005 houve queda entre todos os níveis de escolaridade, principalmente entre as pessoas ocupadas com ensino médio (redução de 31%). No Sudeste, a queda do rendimento para essa população foi de 35,4%.
\u003cbr\>Já o rendimento-hora de 2005 em relação ao ano anterior cresceu para praticamente todos os níveis de escolaridade, exceto para os ocupados com até 4 anos de estudo. Os maiores aumentos do rendimento-hora foram no Centro-Oeste (10,9%) e no Nordeste (6,5%). Alagoas teve o maior aumento em relação a 2004 (24,1%), e a maior queda foi no Maranhão (-13,3%). Entre os mais escolarizados (12 anos ou mais de estudo), o maior crescimento do rendimento-hora foi no Centro-Oeste (7,7%).\n\u003cbr\>\u003cbr\>Cai a diferença de rendimento entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres\u003cbr\>\u003cbr\>Em 1995, entre os ocupados, o rendimento dos 10% mais ricos era 21,2 vezes maior que o rendimento dos 40% mais pobres. Já em 2005, essa relação passou para 15,8. A região em que a desigualdade no mercado de trabalho mais se reduziu no período foi o Sul, e entre os estados a maior redução ocorreu em Alagoas (8,8 pontos), enquanto que o Piauí teve um aumento de 8,5 pontos na relação de desigualdade entre os rendimentos médios dos 10% mais ricos e 40% mais pobres a população ocupada.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Defasagem escolar ainda atinge 36,4% dos alunos da 8ª série\u003cbr\>\u003cbr\>O Brasil, em 2005, contava com cerca de 14,9 milhões de pessoas de 15 anos ou mais analfabetas segundo os dados da PNAD daquele ano correspondendo a 11% da população. Deste contingente, 37,7% eram pessoas de 60 anos ou mais, 18,9% de 50 a 59 anos, 16,8% de 40 a 49 anos e 13,9% de 30 a 39 anos. No contexto latino-americano, países como Argentina e Chile apresentam apenas taxas residuais de analfabetismo (em torno de 3%). De 1995 a 2005, as taxas caíram 5 pontos percentuais nas áreas urbanas (11,4% para 8,4%) e 7,7 \np.p. nas áreas rurais (de 32,7% para 25,0%). Alagoas (29,3%) e Piauí (27,4%) apresentaram as taxas mais elevadas, de modo semelhante a 1995 quando, em tais estados, as taxas estavam em torno de 35%.\u003cbr\>\u003cbr\>Já a taxa de analfabetismo funcional alcançava 23,5%, em 2005. Entre 1995 e 2005, houve redução, mas as desigualdades regionais continuam muito acentuadas.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, a taxa bruta de freqüência escolar (proporção dos que freqüentavam escola) dos adolescentes de 15 a 17 anos (81,7%) cresceu muito (cerca 15 pontos percentuais), em relação a 1995. Mas ainda era baixa a taxa de freqüência líquida (adequação entre a série freqüentada e a idade): somente 45,3% cursavam o ensino médio, valor superior ao de 2004 (44,4%).\n",1]
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Já o rendimento-hora de 2005 em relação ao ano anterior cresceu para praticamente todos os níveis de escolaridade, exceto para os ocupados com até 4 anos de estudo. Os maiores aumentos do rendimento-hora foram no Centro-Oeste (10,9%) e no Nordeste (6,5%). Alagoas teve o maior aumento em relação a 2004 (24,1%), e a maior queda foi no Maranhão (-13,3%). Entre os mais escolarizados (12 anos ou mais de estudo), o maior crescimento do rendimento-hora foi no Centro-Oeste (7,7%). Cai a diferença de rendimento entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobresEm 1995, entre os ocupados, o rendimento dos 10% mais ricos era 21,2 vezes maior que o rendimento dos 40% mais pobres. Já em 2005, essa relação passou para 15,8. A região em que a desigualdade no mercado de trabalho mais se reduziu no período foi o Sul, e entre os estados a maior redução ocorreu em Alagoas (8,8 pontos), enquanto que o Piauí teve um aumento de 8,5 pontos na relação de desigualdade entre os rendimentos médios dos 10% mais ricos e 40% mais pobres a população ocupada. Defasagem escolar ainda atinge 36,4% dos alunos da 8ª sérieO Brasil, em 2005, contava com cerca de 14,9 milhões de pessoas de 15 anos ou mais analfabetas segundo os dados da PNAD daquele ano correspondendo a 11% da população. Deste contingente, 37,7% eram pessoas de 60 anos ou mais, 18,9% de 50 a 59 anos, 16,8% de 40 a 49 anos e 13,9% de 30 a 39 anos. No contexto latino-americano, países como Argentina e Chile apresentam apenas taxas residuais de analfabetismo (em torno de 3%). De 1995 a 2005, as taxas caíram 5 pontos percentuais nas áreas urbanas (11,4% para 8,4%) e 7,7 p.p. nas áreas rurais (de 32,7% para 25,0%). Alagoas (29,3%) e Piauí (27,4%) apresentaram as taxas mais elevadas, de modo semelhante a 1995 quando, em tais estados, as taxas estavam em torno de 35%.Já a taxa de analfabetismo funcional alcançava 23,5%, em 2005. Entre 1995 e 2005, houve redução, mas as desigualdades regionais continuam muito acentuadas. Em 2005, a taxa bruta de freqüência escolar (proporção dos que freqüentavam escola) dos adolescentes de 15 a 17 anos (81,7%) cresceu muito (cerca 15 pontos percentuais), em relação a 1995. Mas ainda era baixa a taxa de freqüência líquida (adequação entre a série freqüentada e a idade): somente 45,3% cursavam o ensino médio, valor superior ao de 2004 (44,4%).
\u003cbr\>De 1995 a 2005, caiu expressivamente a proporção de estudantes em cada série do ensino fundamental que estavam até 2 anos acima da idade recomendada. No Sudeste, tanto na primeira série como na oitava, os índices caíram pela metade. No Nordeste também houve redução, mas os valores ainda eram muito elevados.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Entre os estudantes de 18 a 24 anos, 14,4% ainda cursavam o ensino fundamental\u003cbr\>\u003cbr\>Entre os estudantes de 18 a 24 anos, persiste o problema da defasagem escolar. Em 2005, 14,4% ainda estavam cursando o ensino fundamental e 37,3% o ensino médio. Apenas 35,9% estavam cursando o ensino superior. Esse indicador, porém, melhorou desde 1995.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Quase 90% dos estudantes do nível fundamental freqüentavam escolas públicas, sem diferenciações regionais significativas. No ensino médio, cai um pouco a freqüência nos estabelecimentos públicos chegando, em média, a 85,6% dos estudantes. No caso do ensino superior, a situação se inverte: a maioria (75,3%) freqüenta escolas particulares. No Nordeste a distribuição é mais equilibrada (40,1% na pública contra 59,9% na particular), mas a situação é bem diferente do Sudeste, onde predominam os estudantes de nível superior em escolas particulares (83,4% contra 16,6% na rede pública).\n\u003cbr\>\u003cbr\>Só no DF a escolaridade dos alunos de 15 anos ou mais superava o fundamental\u003cbr\>\u003cbr\>No Brasil, a população de 15 anos ou mais de idade tinha, em média, 7 anos de estudo em 2005. A menor média foi encontrada em Alagoas, 4,8. Somente no Distrito Federal a escolaridade média era superior ao ensino fundamental (9 anos). As crianças de 10 anos ou mais possuíam apenas 2,6 anos de estudo, em média, ou uma defasagem de mais de um ano.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Já a escolaridade média da população de 25 anos ou mais de idade era de 6,5 anos de estudo. Mas para as pessoas incluídas entre os 20% com os maiores rendimentos, a média era de 10 anos de estudo, revelando que o rendimento familiar é fator preponderante no aumento da escolaridade da população.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Região metropolitana de São Paulo concentra 10,5% da população",1]
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De 1995 a 2005, caiu expressivamente a proporção de estudantes em cada série do ensino fundamental que estavam até 2 anos acima da idade recomendada. No Sudeste, tanto na primeira série como na oitava, os índices caíram pela metade. No Nordeste também houve redução, mas os valores ainda eram muito elevados. Entre os estudantes de 18 a 24 anos, 14,4% ainda cursavam o ensino fundamentalEntre os estudantes de 18 a 24 anos, persiste o problema da defasagem escolar. Em 2005, 14,4% ainda estavam cursando o ensino fundamental e 37,3% o ensino médio. Apenas 35,9% estavam cursando o ensino superior. Esse indicador, porém, melhorou desde 1995. Quase 90% dos estudantes do nível fundamental freqüentavam escolas públicas, sem diferenciações regionais significativas. No ensino médio, cai um pouco a freqüência nos estabelecimentos públicos chegando, em média, a 85,6% dos estudantes. No caso do ensino superior, a situação se inverte: a maioria (75,3%) freqüenta escolas particulares. No Nordeste a distribuição é mais equilibrada (40,1% na pública contra 59,9% na particular), mas a situação é bem diferente do Sudeste, onde predominam os estudantes de nível superior em escolas particulares (83,4% contra 16,6% na rede pública). Só no DF a escolaridade dos alunos de 15 anos ou mais superava o fundamentalNo Brasil, a população de 15 anos ou mais de idade tinha, em média, 7 anos de estudo em 2005. A menor média foi encontrada em Alagoas, 4,8. Somente no Distrito Federal a escolaridade média era superior ao ensino fundamental (9 anos). As crianças de 10 anos ou mais possuíam apenas 2,6 anos de estudo, em média, ou uma defasagem de mais de um ano. Já a escolaridade média da população de 25 anos ou mais de idade era de 6,5 anos de estudo. Mas para as pessoas incluídas entre os 20% com os maiores rendimentos, a média era de 10 anos de estudo, revelando que o rendimento familiar é fator preponderante no aumento da escolaridade da população. Região metropolitana de São Paulo concentra 10,5% da população
\u003cbr\>Em 2005, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste concentravam 64,3% da população brasileira, ou cerca de 118,6 milhões de habitantes. No Sudeste havia 78,6 milhões de pessoas e, na região metropolitana de São Paulo havia 19,4 milhões, ou 10,5% da população do país. Tal valor absoluto superava qualquer outra das 26 unidades da federação. Em 2050, o Brasil terá 259,8 milhões de habitantes, um crescimento de 40,9%, ou mais 75,3 milhões de pessoas.\n\u003cbr\>\u003cbr\>A razão de sexo vem declinando: em 2005, era de 95 homens para cada 100 mulheres. Todas as regiões metropolitanas têm razões de sexo abaixo dessa média. Já a taxa de urbanização (proporção de pessoas residentes em áreas urbanas) era de 82,8%.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Entre 1995 e 2005, as taxas brutas de natalidade (número de nascidos vivos por mil habitantes, no ano), passaram de 21,9‰ para 20,4‰. Assim, a taxa de fecundidade total (número médio de filhos por mulher) declinou de 2,5 para 2,3 filhos. No mesmo período, o percentual de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos na população caiu de 32,2% para 26,5%. Essa proporção deverá alcançar 17,8%, em 2050.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Também houve considerável aumento da população de 70 anos ou mais de idade, estimada em 8,1 milhões (4,4% da população). Esse grupo etário somará 34,3 milhões de idosos em 2050, ou 13,2% da população.\u003cbr\>\u003cbr\>A razão de dependência é a proporção entre as pessoas potencialmente inativas (crianças de 0 a 14 anos e idosos de 65 anos ou mais de idade) e as potencialmente ativas (entre 15 e 64 anos). Em 1995, essa razão era de 61,0 crianças e idosos para cada 100 pessoas em idade ativa, passando para 50,0%, em 2005. No Sudeste havia a menor razão de dependência (45,6%), e Norte (60,9%) e Nordeste (56,6%) estavam acima da média.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Desde 1995, a mortalidade infantil reduziu-se em 32%\u003cbr\>\u003cbr\>A taxa de mortalidade infantil caiu quase 32% entre 1995 e 2005 (de 37,9‰ para 25,8‰). O aumento relativo do número de domicílios com saneamento básico adequado vem contribuindo para isso. O Rio Grande do Sul registrou a menor taxa de mortalidade infantil em 2005 (14,3‰) e Alagoas (53,7‰), a maior.\n",1]
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Em 2005, as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste concentravam 64,3% da população brasileira, ou cerca de 118,6 milhões de habitantes. No Sudeste havia 78,6 milhões de pessoas e, na região metropolitana de São Paulo havia 19,4 milhões, ou 10,5% da população do país. Tal valor absoluto superava qualquer outra das 26 unidades da federação. Em 2050, o Brasil terá 259,8 milhões de habitantes, um crescimento de 40,9%, ou mais 75,3 milhões de pessoas. A razão de sexo vem declinando: em 2005, era de 95 homens para cada 100 mulheres. Todas as regiões metropolitanas têm razões de sexo abaixo dessa média. Já a taxa de urbanização (proporção de pessoas residentes em áreas urbanas) era de 82,8%. Entre 1995 e 2005, as taxas brutas de natalidade (número de nascidos vivos por mil habitantes, no ano), passaram de 21,9‰ para 20,4‰. Assim, a taxa de fecundidade total (número médio de filhos por mulher) declinou de 2,5 para 2,3 filhos. No mesmo período, o percentual de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos na população caiu de 32,2% para 26,5%. Essa proporção deverá alcançar 17,8%, em 2050. Também houve considerável aumento da população de 70 anos ou mais de idade, estimada em 8,1 milhões (4,4% da população). Esse grupo etário somará 34,3 milhões de idosos em 2050, ou 13,2% da população.A razão de dependência é a proporção entre as pessoas potencialmente inativas (crianças de 0 a 14 anos e idosos de 65 anos ou mais de idade) e as potencialmente ativas (entre 15 e 64 anos). Em 1995, essa razão era de 61,0 crianças e idosos para cada 100 pessoas em idade ativa, passando para 50,0%, em 2005. No Sudeste havia a menor razão de dependência (45,6%), e Norte (60,9%) e Nordeste (56,6%) estavam acima da média. Desde 1995, a mortalidade infantil reduziu-se em 32%A taxa de mortalidade infantil caiu quase 32% entre 1995 e 2005 (de 37,9‰ para 25,8‰). O aumento relativo do número de domicílios com saneamento básico adequado vem contribuindo para isso. O Rio Grande do Sul registrou a menor taxa de mortalidade infantil em 2005 (14,3‰) e Alagoas (53,7‰), a maior.
\u003cbr\>Entre 1995 e 2005, a esperança de vida ao nascer cresceu 3,4 anos, chegando aos 71,9 anos de idade. As mulheres (de 72,3 para 75,8 anos) ficaram em situação bem mais favorável que os homens (de 64,8 para 68,1 anos). No período, a taxa bruta de mortalidade caiu de 6,6‰ para 6,3‰. Essa queda, aliada à redução da fecundidade, concorreu para um aumento absoluto e relativo da população idosa.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Mulheres menos instruídas têm mais filhos\u003cbr\>\u003cbr\>As mulheres com até 3 anos de estudo chegam a ter, em média, mais que o dobro do número de filhos das mulheres com 8 anos ou mais de estudo. Ao considerar a cor ou raça, invariavelmente são observados, no segmento de mulheres brancas, níveis mais baixos de fecundidade que os de mulheres pretas e pardas.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Em 2005, as taxas de fecundidade das mulheres brancas no Sudeste (1,7 filho por mulher), Sul (1,9) e Centro-Oeste (1,9) já estavam abaixo do nível de reposição (2,0 filhos por mulher), enquanto a das mulheres pretas e pardas da Região Norte foi estimada em 2,6 filhos por mulher.\n\u003cbr\>\u003cbr\>De acordo com os dados do Registro Civil 2005, 19,9% das crianças que nasceram naquele ano originaram-se de mães adolescentes, proporção esta que se mostrou mais elevada na Região Norte, com destaque para Tocantins, Pará e Acre. Com valores abaixo da média nacional estão o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Entre 1995 e 2005, Piauí e Ceará tiveram os maiores crescimentos relativos da proporção de nascidos vivos de mães adolescentes: 54,1% e 39,7%, respectivamente.\n\u003cbr\>\u003cbr\>Nordestinos ainda predominam entre os migrantes\u003cbr\>\u003cbr\>A distribuição da população por grandes regiões de residência atual, segundo o lugar de nascimento, em 2005, mantém as mesmas tendências do início da década de 1990 revelando uma certa estabilidade dos movimentos migratórios brasileiros. Nordeste e Sul, com 97,1% e 94,0%, respectivamente, são as duas regiões com as maiores proporções de população residente cujo local de nascimento são as próprias regiões.\n\u003cbr\>\u003cbr\>O grupo de maior peso entre os emigrantes brasileiros é o dos nordestinos, com 54,1%. O Sudeste continua a ser o maior pólo de atração dos nordestinos: 67,3% deles se dirigiram para esta região. O segundo maior grupo de emigrantes nasceu no Sudeste (20,2% do total de emigrantes), dirigindo-se em sua maioria para a região Centro-Oeste (35,1%). Dos \n",1]
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Entre 1995 e 2005, a esperança de vida ao nascer cresceu 3,4 anos, chegando aos 71,9 anos de idade. As mulheres (de 72,3 para 75,8 anos) ficaram em situação bem mais favorável que os homens (de 64,8 para 68,1 anos). No período, a taxa bruta de mortalidade caiu de 6,6‰ para 6,3‰. Essa queda, aliada à redução da fecundidade, concorreu para um aumento absoluto e relativo da população idosa. Mulheres menos instruídas têm mais filhosAs mulheres com até 3 anos de estudo chegam a ter, em média, mais que o dobro do número de filhos das mulheres com 8 anos ou mais de estudo. Ao considerar a cor ou raça, invariavelmente são observados, no segmento de mulheres brancas, níveis mais baixos de fecundidade que os de mulheres pretas e pardas. Em 2005, as taxas de fecundidade das mulheres brancas no Sudeste (1,7 filho por mulher), Sul (1,9) e Centro-Oeste (1,9) já estavam abaixo do nível de reposição (2,0 filhos por mulher), enquanto a das mulheres pretas e pardas da Região Norte foi estimada em 2,6 filhos por mulher. De acordo com os dados do Registro Civil 2005, 19,9% das crianças que nasceram naquele ano originaram-se de mães adolescentes, proporção esta que se mostrou mais elevada na Região Norte, com destaque para Tocantins, Pará e Acre. Com valores abaixo da média nacional estão o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Entre 1995 e 2005, Piauí e Ceará tiveram os maiores crescimentos relativos da proporção de nascidos vivos de mães adolescentes: 54,1% e 39,7%, respectivamente. Nordestinos ainda predominam entre os migrantesA distribuição da população por grandes regiões de residência atual, segundo o lugar de nascimento, em 2005, mantém as mesmas tendências do início da década de 1990 revelando uma certa estabilidade dos movimentos migratórios brasileiros. Nordeste e Sul, com 97,1% e 94,0%, respectivamente, são as duas regiões com as maiores proporções de população residente cujo local de nascimento são as próprias regiões. O grupo de maior peso entre os emigrantes brasileiros é o dos nordestinos, com 54,1%. O Sudeste continua a ser o maior pólo de atração dos nordestinos: 67,3% deles se dirigiram para esta região. O segundo maior grupo de emigrantes nasceu no Sudeste (20,2% do total de emigrantes), dirigindo-se em sua maioria para a região Centro-Oeste (35,1%). Dos
\u003cbr\>Notas:\u003cbr\>\u003cbr\>1Com 60 anos ou mais.\u003cbr\>\u003cbr\>2Medida do grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de zero (perfeita igualdade) a um (desigualdade máxima).\n\u003cbr\>\u003cbr\>3A taxa de nupcialidade legal é obtida pela divisão do número de casamentos pelo de habitantes e multiplicando-se o resultado por 1000. Neste trabalho, foram considerados os casamentos e a população acima de 15 anos de idade.\n\u003cbr\>\u003cbr\>4Percentual de pessoas de 10 anos ou mais que estão ocupadas ou procurando ocupação, ou seja, no mercado de trabalho.\u003cbr\>\u003cbr\>5Menos de quatro anos de estudo.\u003cbr\>\n",0]
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D(["ce"]);
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696.807 de estrangeiros, quase 71% tiveram como destino o Sudeste. O Sudeste absorveu a maioria (50,2%) dos imigrantes, um total de 9.877.897 pessoas. Destas, 72,5% nasceram no Nordeste. Já entre os 1.621.152 imigrantes no Sul, 6,9% (ou 112.102) são estrangeiros, contingente superior ao dos que vieram do Centro-Oeste (5,9) e Norte (3,5%).Notas:1Com 60 anos ou mais.2Medida do grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de zero (perfeita igualdade) a um (desigualdade máxima). 3A taxa de nupcialidade legal é obtida pela divisão do número de casamentos pelo de habitantes e multiplicando-se o resultado por 1000. Neste trabalho, foram considerados os casamentos e a população acima de 15 anos de idade. 4Percentual de pessoas de 10 anos ou mais que estão ocupadas ou procurando ocupação, ou seja, no mercado de trabalho.5Menos de quatro anos de estudo.