quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Textos Básico 2os Anos

As concepções e práticas mercantilistas, adotadas pelas nações européias entre os séculos XVI e XVIII

A política econômica mercantilista estava voltada para três objetivos principais: o desenvolvimento da indústria, o crescimento do comércio e a expansão do poderio naval. Para incentivar o desenvolvimento da Indústria, o governo concedia a grupos particulares o monopólio de determinados ramos da produção ou criava as manufaturas do Estado. A meta era a obtenção da auto-suficiência econômica e a produção de excedentes exportáveis.
O crescimento do comércio era Incentivado através da criação de grandes companhias comerciais, como a Companhia das Índias Ocidentais e a Companhia das índias Orientais e da organização de vastos Impérios coloniais. O comércio entre metrópole e colônia era regulado pelo pacto colonial, baseado num sistema de monopólio comerciei também chamado de exclusivo metropolitano. A metrópole adquiria da colônia produtos tropicais e exportava para esta artigos manufaturados, obtendo, naturalmente, sempre uma balança de comércio favorável.

A expansão do poderio naval era essencial para garantir as comunicações marítimas entre as metrópoles européias e seus Impérios coloniais assim como para a redução do comércio em escala mundial. No século XV, Portugal exerceu a supremacia naval; no século XVI. esta passou à Espanha; no século seguinte, à Holanda; e. finalmente. no século XVIII a Inglaterra tornou-se a “rainha dos mares”.

A GUERRA de Independência EUA

Em 1774, os representantes da colônias (com exceção da Geórgia) organizaram o Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, onde foi decidida a manutenção do boicote aos produtos ingleses e foi elaborada uma Declaração de Direitos e Agravos. Os colonos reivindicavam a revogação das "Leis Intoleráveis" e o direito de representação no Parlamento inglês, no entanto a Inglaterra manteve-se intransigente, não estando disposta a fazer concessões.

Na maioria das cidades formavam-se comitês pró independência que realizavam a propaganda do ideal emancipacionista e ao mesmo tempo foram responsáveis pelo armazenamento de armas e munições, julgando que o conflito seria inevitável

Em 1775 os ingleses atacaram Lexington e Concord. Os colonos organizaram um exército que seria comandado por George Washington, da Virgínia. Nesse mesmo ano reuniu-se o Segundo Congresso Continental da Filadélfia, de caráter separatista, que confirmou a necesidade de orgnização militar como meio de garantir os direitos dos colonos, confirmou G. Washington no comando das tropas e deu a Thomas Jefferson a liderança de uma comissão encarregada de redigir a Declaração de Independência.

A Declaração tem grande significado político não só porque formalizou a independência da s primeiras colônias na América, dando origem a primeira nação livre do continente, mas porque trás em seu bojo o ideal de liberdade e de direito individual, e a idéia de soberania popular, representando uma síntese da mentalidade democrática e liberal da época. No entanto, a pressão dos grandes proprietário rurais, importantes aliados na Guerra de Independência, determinou a manutenção da escravidão no país.

As tropas inglesas tentaram tomar os principais portos e vias fluviais, com o objetivo de isolar as colônias, enquanto que os colonos ao mesmo tempo que procuravam reforçar suas tropas, buscavam apoio externo: A França entrou na Guerra em 1778 e a Espanha no ano seguinte, em apoio as tropas coloniais, com o objetivo de enfraquecer a Inglaterra no cenário europeu e também de
recuperar as colônias que lhes haviam sido arrebatadas pelos ingleses.
Em 1781 as tropas coloniais e francesas derrotaram os ingleses na Batalha de Yorktown e em 1783 foi assinado o Tratado de Versalhes, segundo o qual a Inglaterra reconhecia a independência das treze colônias, agora Estados Unidos da América.



“ A existência de uma área de terras livres, sua contínua diminuição e o avanço da colonização em direção ao Oeste explicam o desenvolvimento americano” (TURNER, Frederick Jackson, A Fronteira na História Americana)

“A Guerra Civil Norte Americana (1861-1865) representou uma confissão de que o sistema político falhou, esgotou os seus recursos sem encontrar uma solução (para os conflitos políticos mais importantes entre as grandes regiões norte americanas, o Norte e o Sul). Foi uma prova de mesmo numa das democracias mais antigas, houve uma época em que somente uma guerra podia superar antagonismos políticos.”
(EISENBERG, Peter Louis. Guerra Civil Americana. S.Paulo, Brasiliense, 1982.)

“Em todos os sistemas sociais, é preciso haver uma classe para desempenhar as tarefas indignas, para fazer o que é monótomo e desagradável... nós a chamamos escravos. Somos antiquados ainda, aqui no sul; é uma palavra que os ouvidos educados não ouvem; não chamarei a classe existente no norte usando esse termo; mas vocês também os possuem; estão em toda parte; são eternos... A diferença entre nós é que os escravos são contratados pela vida toda, e são bem recompensados; não há fome, nem mendicancia, nem desemprego entre nós, e enm excesso de empregos, também. Os de vocês são empregados por diárias, não são bem tratados, e têm escassa recompensa, o que pode ser provado, da maneira mais deplorável, a qualquer hora, em qualquer rua de suas cidades. Ora, pois a gente encontrava mais mendigos em um dia, em uma só rua de Nova York, do que os que se encontram durante toda uma vida no sul inteiro. Nossos escravos são pretos, de uma raça inferior... os de vocês são brancos, de sua própria raça; são irmãos de um só sangue.”
(Discurso do senador Hammond, Carolina do Sul.in Huberman, Leo. Nós, o povo. Ed. Brasiliense. 1987)

“O produto da atividade humana é separado de seu produtor e açambarcado por uma minoria; a substância humana é absorvida pelas coisas produzidas, em lugar de pertencer ao homem”. Leo Huberman
 
“ Se alguém for visto falando com outra pessoa, assobiando ou cantando, será multado em 6 pence.” (Documentos Humanos da Revolução Industrial)


“ O tempo não me pertence; por isso, amanhã não poderei ir a sua casa. Mas, se você puder ir à Praça da Bolsa, entre duas e duas e meia, nós nos encontraremos como sombras miseráveis nas bordas do Inferno” ( Um marceneiro francês em 1848)

“ Pelo que sei do ofício, acredito que hoje um homem trabalha mais que antes. A oficina onde trabalho se assemelha em tudo a uma prisão – o silêncio é aqui aplicado tal qual numa prisão.” ( Um marceneiro inglês em 1848)

Era Napoleônica (Napoleão Bonaparte)
Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se propagassem por seus reinos.

Foi derrubado na França, sob o comando de Napoleão, o governo do Diretório. Junto com a burguesia, Napoleão estableceu o consulado, primeira fase do seu governo. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' em 1799. O Golpe 18 de Brumário, marca o início de um novo período na história francesa, e conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica, onde Napoleão consolidou a revolução burguesa na França, neutralizando monarquistas e jacobinos.

“Centenas de séculos decorrerão antes que as circunstâncias acumuladas sobre minha cabeça encontrem um outro na multidão para reproduzir o mesmo espetáculo” Napoleão Bonaparte.

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